Comissão
Europeia define Maça Riscadinha como fruto protegido
A tradicional Maçã Riscadinha de Palmela foi reconhecida
com a Denominação de Origem Protegida (DOP) pela Comissão Europeia. A
atribuição deste selo surge na sequência de uma candidatura lançada em 2011 que foi agora aprovada e
divulgada no Jornal Oficial da União Europeia, a 20 de Novembro.
Europa define Maça Riscadinha com denominação de origem |
A denominação é um dos três sistemas utilizados pela
União Europeia para promover e proteger produtos agrícolas. A DOP é atribuída
aos alimentos que se destacam pelo método de produção, pela área geográfica em
que são desenvolvidos e pelo "saber fazer" que comportam.
A atribuída da designação é também uma forma de
proteger, promover, valorizar e reconhecer os produtos agrícolas como alimentos
únicos no mundo. A Maçã Riscadinha é reconhecida por características como a
polpa esverdeada, por vezes com manchas translúcidas, macias, pelo gosto doce e
pelo aroma característico.
O fruto ganha o nome pelo seu aspecto exterior,
pelas riscas vermelhas sobre a casca verde-amarelada da maçã. De acordo com o
documento da Comissão Europeia, a produção da Maçã Riscadinha é uma actividade
comum "a todo o concelho de Palmela, às freguesias de Canha e Santo Isidro
de Pegões, do concelho de Montijo, e às freguesias de Gâmbia-Pontes e Alto da
Guerra e S. Sebastião, do concelho de Setúbal".
De
paladar doce, sumarenta e textura macia, a maçã de Palmela tem sido muito
estudada nos últimos anos, tentando apurar-se a sua origem histórica e
geográfica precisa.
Tudo
aponta para que a sua produção remonte ao século XIX, em Vale dos Barris. As
cerca de 20 toneladas anuais são comercializadas directamente pelos produtores
ou pela Cooperativa Agrícola de Palmela.
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