Câmara da Moita entrega cerca de 2 mil assinaturas na Assembleia da República
A delegação foi ainda recebida pelo Grupo Parlamentar do PCP que, através do Deputado à Assembleia da República, Bruno Dias, informou que “desenvolverá uma iniciativa parlamentar, no sentido de questionar o Governo sobre as medidas que têm vindo a ser tomadas, de encerramento das estações dos CTT e privatização desta empresa pública”.
A Carta Aberta contra o encerramento de estações do CTT e a privatização da empresa é mais uma iniciativa inserida no programa “Reforçar a Democracia, Preparar o Futuro”.
O presidente da
Câmara da Moita, Rui Garcia, e os presidentes da Junta de Freguesia de Alhos
Vedros e da União de Freguesias da Baixa da Banheira e Vale da Amoreira, Manuel
Graúdo e Nuno Cavaco, respetivamente, entregaram na quarta-feira, dia 18 de Dezembro,
na Presidência da Assembleia da República, as 1826 assinaturas de munícipes
recolhidas no âmbito da Carta Aberta contra o encerramento de estações do CTT e
contra a privatização desta empresa. O Grupo Parlamentar do PCP promete questionar o Governo
Rui Garcia destacou a elevada adesão a esta tomada de posição da comunidade da Moita e reafirmou que “a população e as autarquias locais mantêm a exigência da reabertura da estação dos CTT da Baixa da Serra, a par da recusa do processo de privatização de uma empresa pública do Estado que assegura um papel muito relevante no dia-a-dia dos cidadãos”.
O presidente da câmara mostrou disponibilidade para que, na sequência desta Carta Aberta, “o Poder Local seja ouvido pelos grupos parlamentares ou pela comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas, reiterando a importância da manutenção deste e de todos os serviços públicos”. A delegação foi ainda recebida pelo Grupo Parlamentar do PCP que, através do Deputado à Assembleia da República, Bruno Dias, informou que “desenvolverá uma iniciativa parlamentar, no sentido de questionar o Governo sobre as medidas que têm vindo a ser tomadas, de encerramento das estações dos CTT e privatização desta empresa pública”.
Os motivos da carta...
A carta aberta, relembre-se, realçava que a decisão de encerramento "não teve em linha de conta os interesses das populações e do serviço público que lhes era assegurado". "A única estação dos CTT que serve, actualmente, uma população de mais de 20 mil habitantes, não se adequa às suas necessidades", explicava o documento, que tem como exemplos os "dias de levantamento das pensões e reformas" e as "filas intermináveis de utentes que tentam aceder a este serviço".A Carta Aberta contra o encerramento de estações do CTT e a privatização da empresa é mais uma iniciativa inserida no programa “Reforçar a Democracia, Preparar o Futuro”.
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