Construção de hospital no Seixal é “ urgente e fundamental”
Autarcas e população do Seixal cantaram Janeiras ao ministro |
"Senhor ministro da Saúde, não vale a pena falar, pois já não tem atitude e até está a gaguejar", foi desta forma que cerca de 60 manifestantes do Seixal, Almada e Sesimbra cantaram esta segunda-feira as Janeiras, em frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa.
Em causa está a construção do hospital do Seixal, que foi considerada prioritária em 2009, após a celebração de um acordo estratégico entre o município e o Governo. A unidade de saúde deveria estar concluída em 2012, mas até hoje não saiu do papel. Esta nova unidade hospitalar seria complementar ao Hospital Garcia de Orta, em Almada, que segundo Joaquim Santos, presidente da câmara do Seixal "tem capacidade para 150 mil utentes, mas serve 500 mil".
"Desejar um bom ano de trabalho, seria adjudicar o processo de construção do novo hospital", disse Joaquim Santos, que ainda não obteve resposta ao ofício assinado por si e pelos presidentes das autarquias de Almada e de Sesimbra.
Os líderes dos três municípios entendem a questão como “urgente e prioritária” e saíram da capital com “esperança” que o Ministro da Saúde possa anunciar a adjudicação do projeto de execução do hospital neste ano que agora inicia, “com a certeza que as populações do Seixal, Almada e Sesimbra continuarão a lutar pelo Hospital a que têm direito”, diz o autarca.
IRS
do Seixal dá para construir e equipar hospital
Após entoarem as Janeiras, alguns dos participantes no protesto organizado pela câmara do Seixal foram recebidos no Ministério da Saúde, por uma delegação, onde entregaram cerca de 500 postais com mensagens para Paulo Macedo, ministro da Saúde.Maria Candeias, reformada de 71 anos, queixa-se da demora no atendimento a que está sempre sujeita no Hospital Garcia de Orta, em Almada. "Entrei lá às 10h30 e sai às 17 horas", conta. Esta utente não quis, por isso, deixar de estar presente na manifestação que reivindica a construção de um novo hospital, num concelho onde há uma elevada taxa de população envelhecida.
O chefe do executivo do Seixal destacou ainda o cariz complementar do hospital, que acarretaria menos custos: "seis meses de IRS do Seixal eram suficientes para construir e equipar o novo hospital", que custaria 60 milhões de euros.
Agência
de Notícias
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