“O novo terminal no Barreiro traria uma valorização deste território"
O presidente da Baía do Tejo, Jacinto Pereira defende que o novo terminal de contentores no Barreiro serviria para aumentar o interesse pelos territórios, defendendo que o Arco Ribeirinho deve ser o centro da reindustrialização do país. “O novo terminal no Barreiro traria uma valorização deste território, ia aumentar a procurar e colocava os territórios do Arco Ribeirinho Sul sobre a atenção de todos, ao nível de empresas nacionais e internacionais”, afirmou. Uma ideia que agrada à autarquia do Barreiro e ao próprio Governo que ainda este mês deve anunciar o local do novo terminal de contentores do Porto de Lisboa.
Ligações ferroviárias podem ajudar na escolha do Barreiro |
O presidente da Baía do Tejo, Jacinto Pereira, disse ontem que o novo terminal de contentores no Barreiro serviria para aumentar o interesse pelos territórios, defendendo que o Arco Ribeirinho deve ser o centro da reindustrialização do país.
Autarca do Barreiro quer receber novo terminal
“O novo terminal no Barreiro traria uma valorização deste território. Ia aumentar a procurar e colocava os territórios do Arco Ribeirinho Sul sobre a atenção de todos, ao nível de empresas nacionais e internacionais”, afirmou o líder da Baía Tejo.
A Baía do Tejo, empresa do universo Parpública, tem a seu cargo a gestão dos Parques Empresariais Baía do Tejo, localizados no Barreiro, Seixal e Estarreja, bem como a gestão do projeto Arco Ribeirinho Sul, de reconversão das antigas áreas industriais da Quimiparque (Barreiro), Margueira (Almada) e Siderurgia (Seixal).
Durante a conferência, Melhor Portugal – Mais Indústria. Melhor Economia. Mais Emprego”, que decorreu no Barreiro, Jacinto Pereira disse que os territórios devem estar no centro da reindustrialização do país.
“Estes territórios devem estar no centro do processo. A reindustrialização é uma necessidade do país e um desígnio nacional, mas não deve ser um regresso ao passado. Só será viável com a atração de investimento, nacional e estrangeiro”, salientou o presidente da empresa pública.
Governo inclina-se para o Barreiro
A Baía do Tejo, empresa do universo Parpública, tem a seu cargo a gestão dos Parques Empresariais Baía do Tejo, localizados no Barreiro, Seixal e Estarreja, bem como a gestão do projeto Arco Ribeirinho Sul, de reconversão das antigas áreas industriais da Quimiparque (Barreiro), Margueira (Almada) e Siderurgia (Seixal).
Durante a conferência, Melhor Portugal – Mais Indústria. Melhor Economia. Mais Emprego”, que decorreu no Barreiro, Jacinto Pereira disse que os territórios devem estar no centro da reindustrialização do país.
“Estes territórios devem estar no centro do processo. A reindustrialização é uma necessidade do país e um desígnio nacional, mas não deve ser um regresso ao passado. Só será viável com a atração de investimento, nacional e estrangeiro”, salientou o presidente da empresa pública.
Governo inclina-se para o Barreiro
O secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, Pedro Gonçalves, esteve presente e defendeu que o país tem que apostar na indústria e em empresas que produzam em Portugal, dando o exemplo da Autoeuropa, em Palmela.
“A Autoeuropa apresentou, no início deste mês, uma proposta para o maior investimento industrial em Portugal nos últimos cinco anos, de cerca de 700 milhões de euros, duplicando a capacidade de produção e aumentando em cerca de 500 os postos de trabalho”, disse.
O presidente da distrital de Setúbal do PSD, Bruno Vitorino, salientou a importância dos territórios em Barreiro, Almada e Seixal, mas referiu que é preciso uma definição da estratégia.
“Todos os membros do governo devem ver os territórios como um todo. Existiam promessas sem condições financeiras mas é preciso agora uma definição clara da estratégia”, apontou.
Bruno Vitorino mostrou-se favorável a um aumento da atividade portuária no concelho do Barreiro “que as condições naturais permitam”, referindo que se deve avançar com a ligação rodoviária entre o Barreiro e o Seixal e entre o Barreiro e o Montijo.
“A Autoeuropa apresentou, no início deste mês, uma proposta para o maior investimento industrial em Portugal nos últimos cinco anos, de cerca de 700 milhões de euros, duplicando a capacidade de produção e aumentando em cerca de 500 os postos de trabalho”, disse.
O presidente da distrital de Setúbal do PSD, Bruno Vitorino, salientou a importância dos territórios em Barreiro, Almada e Seixal, mas referiu que é preciso uma definição da estratégia.
“Todos os membros do governo devem ver os territórios como um todo. Existiam promessas sem condições financeiras mas é preciso agora uma definição clara da estratégia”, apontou.
Bruno Vitorino mostrou-se favorável a um aumento da atividade portuária no concelho do Barreiro “que as condições naturais permitam”, referindo que se deve avançar com a ligação rodoviária entre o Barreiro e o Seixal e entre o Barreiro e o Montijo.
Existe uma grande abertura e desejo que o Governo se decida pela construção do novo terminal de contentores de Lisboa no Barreiro. Já por diversas vezes, o presidente da Câmara do Barreiro revelou que tem “trabalhado muito” para o novo terminal, que poderá trazer muitas vantagens à região.
“O relatório sobre as infra-estruturas de valor acrescentado também fala de uma travessia rodoviária entre o Barreiro e o Seixal, o que aproximaria não só os concelhos, como os dois territórios da Siderurgia ao Barreiro e também, indirectamente, do território da Lisnave.”
Ainda assim, Carlos Humberto deixou claro que ainda é preciso fazer muitos estudos para garantir a qualidade de ambiente, acessibilidades, criação de emprego e desenvolvimento económico e social.
Questionado sobre a eventualidade da população do Barreiro não se mostrar tão receptiva à construção do terminal de contentores, como aconteceu com a hipótese Trafaria, o autarca argumenta com facto de o Barreiro ser uma terra de trabalho e de indústria.
"Quando se fala na reindustrialização, que tanta falta faz ao país e à região, haverá disponibilidade", disse Carlos Humberto.
“O relatório sobre as infra-estruturas de valor acrescentado também fala de uma travessia rodoviária entre o Barreiro e o Seixal, o que aproximaria não só os concelhos, como os dois territórios da Siderurgia ao Barreiro e também, indirectamente, do território da Lisnave.”
Ainda assim, Carlos Humberto deixou claro que ainda é preciso fazer muitos estudos para garantir a qualidade de ambiente, acessibilidades, criação de emprego e desenvolvimento económico e social.
Questionado sobre a eventualidade da população do Barreiro não se mostrar tão receptiva à construção do terminal de contentores, como aconteceu com a hipótese Trafaria, o autarca argumenta com facto de o Barreiro ser uma terra de trabalho e de indústria.
"Quando se fala na reindustrialização, que tanta falta faz ao país e à região, haverá disponibilidade", disse Carlos Humberto.
O Governo deverá este mês revelar o local escolhido para o terminal. Existem dois locais em estudo: Trafaria, em Almada, e o Barreiro.
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