Vê-los crescer é tão desafiante quanto vê-los nascer, atrevo-me até a dizer que é muito mais desafiante
Um dia tudo vai passar, não poderemos mais agarra-los no colo e enche-los de beijos, já não precisam da nossa mão para caminharem, os brinquedos já não estarão espalhados pela casa e nem mesmo eles estarão em casa, pois trocaram os serões em que nos enchiam de cansaço saltando e pulando e querendo que nós também o fizéssemos pela rua e os amigos que agora é são bem mais atractivos.
Às refeições já não precisam que lhes dêem comida à boca enquanto lhes contamos uma história da colecção das 597 histórias que uma mãe tem de saber na ponta da língua. Chegará a altura em que o nosso carinho não é mais permitido em público e que os amigos são muitas vezes mais importantes que nós. Ouviremos da boca deles coisas tão maduras que o nosso coração vai apertar tanto e tanto... Vai chegar o dia que os nossos bebés vão ser adultos, longe das nossas "asas" e serão agora filhos da vida e do mundo.
Um dia tudo vai passar, não poderemos mais agarra-los no colo e enche-los de beijos, já não precisam da nossa mão para caminharem, os brinquedos já não estarão espalhados pela casa e nem mesmo eles estarão em casa, pois trocaram os serões em que nos enchiam de cansaço saltando e pulando e querendo que nós também o fizéssemos pela rua e os amigos que agora é são bem mais atractivos.
Às refeições já não precisam que lhes dêem comida à boca enquanto lhes contamos uma história da colecção das 597 histórias que uma mãe tem de saber na ponta da língua. Chegará a altura em que o nosso carinho não é mais permitido em público e que os amigos são muitas vezes mais importantes que nós. Ouviremos da boca deles coisas tão maduras que o nosso coração vai apertar tanto e tanto... Vai chegar o dia que os nossos bebés vão ser adultos, longe das nossas "asas" e serão agora filhos da vida e do mundo.
Por isso...
Vamos viver o momento, resolver as chatices e nunca os deixemos dormir sem lhes dizermos o quanto os amamos e lhes queremos bem. Vamos contar até dez.. até cem se preciso for, antes de uma palmada, um grito, uma discussão. Vamos enche-los de cócegas, mimos e beijinhos à esquimó... contar-lhes tantas histórias quantas pedirem, abraços quantos aguentarem e vamos deitar-nos ao lados deles na cama só para os vermos dormir. Quando tiverem medo e se sentirem frágeis, vamos transformar-mos-nos em super país e abraça-los, protege-los. Ampara-los nas quedas, felicita-los nas vitórias, brincar as bonecas, aos carrinhos, jogar á bola, andar de bicicleta e colar dez vezes aquele brinquedo preferido que toca uma música altíssima por todos os lados e em todos os botões, que a nossa cabeça já não aguenta mas que faz os nossos filhos tão felizes. Vamos divertir-nos, dizer-lhes o quanto gostamos deles. Vamos passar o máximo de tempo com eles, aproveitar e fazê-los aproveitar ao máximo essa coisa mágica a que chamam de infância.
O tempo passa sem darmos conta, rápido... rápido demais... mas ao chegarem a adultos vão levar consigo no coração as melhores recordações do mundo e não pensem que não é verdade porque guardamos sempre em nós os melhores anos da nossa vida e com os nossos filhos acontece o mesmo.
Pilhas de Amor
Oh tempo... que jamais voltarás
Sai de mim
Páginas de mim
Primavera com paixão
Vamos viver o momento, resolver as chatices e nunca os deixemos dormir sem lhes dizermos o quanto os amamos e lhes queremos bem. Vamos contar até dez.. até cem se preciso for, antes de uma palmada, um grito, uma discussão. Vamos enche-los de cócegas, mimos e beijinhos à esquimó... contar-lhes tantas histórias quantas pedirem, abraços quantos aguentarem e vamos deitar-nos ao lados deles na cama só para os vermos dormir. Quando tiverem medo e se sentirem frágeis, vamos transformar-mos-nos em super país e abraça-los, protege-los. Ampara-los nas quedas, felicita-los nas vitórias, brincar as bonecas, aos carrinhos, jogar á bola, andar de bicicleta e colar dez vezes aquele brinquedo preferido que toca uma música altíssima por todos os lados e em todos os botões, que a nossa cabeça já não aguenta mas que faz os nossos filhos tão felizes. Vamos divertir-nos, dizer-lhes o quanto gostamos deles. Vamos passar o máximo de tempo com eles, aproveitar e fazê-los aproveitar ao máximo essa coisa mágica a que chamam de infância.
O tempo passa sem darmos conta, rápido... rápido demais... mas ao chegarem a adultos vão levar consigo no coração as melhores recordações do mundo e não pensem que não é verdade porque guardamos sempre em nós os melhores anos da nossa vida e com os nossos filhos acontece o mesmo.
Cátia Neves
Lisboa
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