Autarcas de Santiago do Cacém e Sines lamentam que A26 fique por acabar
Os presidentes dos municípios de Santiago do Cacém e de Sines lamentaram que, no retomar das obras anunciado pela Estradas de Portugal, não esteja incluída a conclusão da autoestrada até Beja. Para o líder do executivo de Santiago do Cacém diz que a conclusão da estrada “seria fundamental para o desenvolvimento da região”. O autarca de Sines diz que há “um retrocesso” com o novo projecto.
A Estradas de Portugal, (EP), anunciou, na terça-feira à noite, ter alcançado um acordo com a concessionária da subconcessão do Baixo Alentejo, a SPER – Sociedade Portuguesa de Exploração Rodoviária, que assegura a conclusão das obras previstas para a A26/IP8 entre Sines e Relvas Verdes e para a A26-1/ER261-5 entre Sines e Vila Nova de Santo André.
Com o acordo, fica também garantida a construção da A26 entre o IC1 e Santa Margarida do Sado, concluindo a ponte sobre o rio Sado, e a requalificação do IP2 entre São Manços e Castro Verde, estando o retomar dos trabalhos previsto para Julho, indicou a empresa.
Para o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, o anúncio tem aspetos positivos e negativos, sendo que a “boa notícia” é a conclusão das obras na estrada entre Vila Nova de Santo André e Sines, apesar de lamentar que fossem precisos três anos para que o impasse fosse ultrapassado.
“A parte negativa da notícia é que se vem uma vez mais a confirmar que as obras na A26, das Relvas Verdes para norte, continuam suspensas”, disse o autarca eleito pela CDU.
Álvaro Beijinha entende que a conclusão da autoestrada de Relvas Verdes até Beja “seria fundamental para o desenvolvimento da região”.
Mas, diz o presidente, “infelizmente, o Governo não pensa assim”, afirmou Álvaro Beijinha, considerando que existe uma “contradição” entre a importância que o executivo atribui ao complexo industrial e portuário de Sines e as decisões que toma a nível de investimentos públicos.
Autarca de Sines diz que a obra é “um retrocesso”
O presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, também lamentou que a A26 seja suspensa nas Relvas Verdes, o que considerou “um retrocesso”.
“Na prática, vamos ter uma ligação em autoestrada até às Relvas Verdes. Depois, não sei como, mas ficará uma pista de ‘cross’, uma vez que não se conclui até ao IC1. Depois do IC1, uma nova autoestrada até Santa Margarida do Sado. De facto, isto não faz qualquer sentido”, criticou o autarca socialista.
Nuno Mascarenhas defendeu que a A26 deveria estender-se, “pelo menos”, até à A2, que liga Lisboa ao Algarve, com ligação aos nós de Grândola Sul ou Norte.
Ambos os autarcas relacionaram o anúncio da EP com a ação promovida no passado sábado e que juntou várias dezenas de automóveis, em marcha lenta, entre Vila Nova de Santo André e Sines, como forma de protesto pelo estado da ER261-5 e para exigir a conclusão da estrada.
“Admito que possa também ter contribuído. A Estradas de Portugal tem uma tutela política e sabemos que vai haver eleições europeias no próximo domingo”, sugeriu Álvaro Beijinha.
No domingo, a EP havia esclarecido, em comunicado, que a suspensão das obras de construção da ER261-5 se devia a dificuldades de financiamento da subconcessionária, a Sociedade Portuguesa de Exploração Rodoviária (SPER), junto da banca.
Os presidentes dos municípios de Santiago do Cacém e de Sines lamentaram que, no retomar das obras anunciado pela Estradas de Portugal, não esteja incluída a conclusão da autoestrada até Beja. Para o líder do executivo de Santiago do Cacém diz que a conclusão da estrada “seria fundamental para o desenvolvimento da região”. O autarca de Sines diz que há “um retrocesso” com o novo projecto.
População está ao lado dos autarcas e querem obra concluída |
A Estradas de Portugal, (EP), anunciou, na terça-feira à noite, ter alcançado um acordo com a concessionária da subconcessão do Baixo Alentejo, a SPER – Sociedade Portuguesa de Exploração Rodoviária, que assegura a conclusão das obras previstas para a A26/IP8 entre Sines e Relvas Verdes e para a A26-1/ER261-5 entre Sines e Vila Nova de Santo André.
Com o acordo, fica também garantida a construção da A26 entre o IC1 e Santa Margarida do Sado, concluindo a ponte sobre o rio Sado, e a requalificação do IP2 entre São Manços e Castro Verde, estando o retomar dos trabalhos previsto para Julho, indicou a empresa.
Para o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, o anúncio tem aspetos positivos e negativos, sendo que a “boa notícia” é a conclusão das obras na estrada entre Vila Nova de Santo André e Sines, apesar de lamentar que fossem precisos três anos para que o impasse fosse ultrapassado.
“A parte negativa da notícia é que se vem uma vez mais a confirmar que as obras na A26, das Relvas Verdes para norte, continuam suspensas”, disse o autarca eleito pela CDU.
Álvaro Beijinha entende que a conclusão da autoestrada de Relvas Verdes até Beja “seria fundamental para o desenvolvimento da região”.
Mas, diz o presidente, “infelizmente, o Governo não pensa assim”, afirmou Álvaro Beijinha, considerando que existe uma “contradição” entre a importância que o executivo atribui ao complexo industrial e portuário de Sines e as decisões que toma a nível de investimentos públicos.
Autarca de Sines diz que a obra é “um retrocesso”
Protesto de sábado juntou dezenas de automobilistas |
“Na prática, vamos ter uma ligação em autoestrada até às Relvas Verdes. Depois, não sei como, mas ficará uma pista de ‘cross’, uma vez que não se conclui até ao IC1. Depois do IC1, uma nova autoestrada até Santa Margarida do Sado. De facto, isto não faz qualquer sentido”, criticou o autarca socialista.
Nuno Mascarenhas defendeu que a A26 deveria estender-se, “pelo menos”, até à A2, que liga Lisboa ao Algarve, com ligação aos nós de Grândola Sul ou Norte.
Ambos os autarcas relacionaram o anúncio da EP com a ação promovida no passado sábado e que juntou várias dezenas de automóveis, em marcha lenta, entre Vila Nova de Santo André e Sines, como forma de protesto pelo estado da ER261-5 e para exigir a conclusão da estrada.
“Admito que possa também ter contribuído. A Estradas de Portugal tem uma tutela política e sabemos que vai haver eleições europeias no próximo domingo”, sugeriu Álvaro Beijinha.
No domingo, a EP havia esclarecido, em comunicado, que a suspensão das obras de construção da ER261-5 se devia a dificuldades de financiamento da subconcessionária, a Sociedade Portuguesa de Exploração Rodoviária (SPER), junto da banca.
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