População exige construção do Centro de Saúde de Corroios
População de Corroios, no Seixal, que novo centro de Saúde |
Dezenas de utentes concentraram-se na passada segunda-feira junto ao centro de saúde de Corroios, no Seixal, para exigir a construção de um novo equipamento, considerando que o atual espaço tem más condições e que existe espaço para novos médicos.
“O projeto de construção do novo centro de saúde está parado desde a entrada em funcionamento deste executivo governamental. Tentámos por várias vias obter informações sobre o processo, que esteve em PIDAAC em 2007, foi-se arrastando e desde 2011 que não temos informações”, disse à agência Lusa José Lourenço, da Comissão de Utentes.
O responsável explicou que a comissão efetuou quatro plenários com a população e que decidido avançar com formas de luta, assegurando que estas vão aumentar se não houver uma resposta.
“Corroios tem 54 mil habitantes, dos quais 20 mil não têm médico de família. Este edifício é um prédio com vários andares e sem elevador, o que condiciona pessoas com fraca mobilidade e também dificulta a necessária expansão, pois não há espaço para colocar mais médicos”, afirmou o responsável pela comissão de utentes.
José Lourenço lembrou que existe um terreno cedido pela autarquia do Seixal há cerca de uma década para ser construído o novo centro de saúde, afirmando que "não se compreendem os motivos que levam o processo a estar parado há tanto tempo".
Junto ao centro de saúde, onde decorreu a concentração, alguns utentes aguardavam pela abertura para conseguir marcar uma consulta.
“O projeto de construção do novo centro de saúde está parado desde a entrada em funcionamento deste executivo governamental. Tentámos por várias vias obter informações sobre o processo, que esteve em PIDAAC em 2007, foi-se arrastando e desde 2011 que não temos informações”, disse à agência Lusa José Lourenço, da Comissão de Utentes.
O responsável explicou que a comissão efetuou quatro plenários com a população e que decidido avançar com formas de luta, assegurando que estas vão aumentar se não houver uma resposta.
“Corroios tem 54 mil habitantes, dos quais 20 mil não têm médico de família. Este edifício é um prédio com vários andares e sem elevador, o que condiciona pessoas com fraca mobilidade e também dificulta a necessária expansão, pois não há espaço para colocar mais médicos”, afirmou o responsável pela comissão de utentes.
José Lourenço lembrou que existe um terreno cedido pela autarquia do Seixal há cerca de uma década para ser construído o novo centro de saúde, afirmando que "não se compreendem os motivos que levam o processo a estar parado há tanto tempo".
Junto ao centro de saúde, onde decorreu a concentração, alguns utentes aguardavam pela abertura para conseguir marcar uma consulta.
“As pessoas vêm para aqui muito cedo para a porta para conseguirem consulta. Chegamos a ter aqui pessoas doentes, debaixo de chuva, desde as 6:30 da manhã, em condições desumanas, porque precisam de uma consulta”, frisou o responsável.
Entre os manifestantes, Constância Murteira reformada, e a viver há mais de meio século em Corroios, disse que, "mesmo tendo médico de família, para apanhar uma consulta é um castigo de Deus". Muitas vezes "os médicos têm que vir cá abaixo consultar os velhinhos que não conseguem subir", acrescentou a utente.
José Lourenço lembrou que já foram feitas algumas obras no prédio onde funciona o centro de saúde, mas que não resolveram os principais problemas, relacionados com a mobilidade e falta de médicos.
“O que fizeram aqui foram algumas obras de cosmética, como pinturas, mas que não resolveram nenhum problema”, concluiu o responsável da Comissão de Utentes de Corroios.
“O que fizeram aqui foram algumas obras de cosmética, como pinturas, mas que não resolveram nenhum problema”, concluiu o responsável da Comissão de Utentes de Corroios.
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