Freeport Alcochete bate recorde de vendas

10.º aniversário do maior outlet da Europa gera 107 milhões em vendas 

O Freeport, em Alcochete, celebra o seu 10.º aniversário com um volume de negócios na casa dos 107 milhões de euros, mais 7,1 por cento que no exercício fiscal anterior concluído em Junho de 2013, divulgou a administração. Nuno Oliveira, director-geral, explicou que este desempenho deve-se à "atracção de visitantes nacionais e internacionais". Em média cada cliente gasta 37 euros em compras no maior outlet da Europa. No entanto, quem mais gasta em Alcochete são os brasileiros, chineses, angolanos e russos. Só eles, em média, gastam 190 euros em compras. O Freeport já aponta metas para 2015: chegar aos 110 milhões de euros em vendas. 


Freeport Alcochete bateu recorde de vendas e de visitas 

A aposta do Freeport de Alcochete em trazer clientes estrangeiros para o outlet já está a dar frutos, com este segmento a ser responsável por entre 25 e 26 por cento das vendas do espaço comercial. Para garantir que continua a fazer parte das escolhas dos turistas, o Freeport está a investir em publicidade direccionada para estes clientes. O director-geral do Freeport Portugal, Nuno Oliveira, revela que investiu "cerca de 400 mil euros por ano, a valores de tabela, do orçamento para captar turistas estrangeiros comunitários e não comunitários".
De acordo com Nuno Oliveira, do total do orçamento de marketing "entre 20 a 25 por cento é alocado à promoção junto dos turistas", um valor que está em linha com o peso que estes clientes têm no total de vendas deste espaço comercial. O gestor salientou que este orçamento é canalizado sobretudo para campanhas em imprensa e Internet, já que hoje estas são as duas formas mais fáceis de se pesquisar, logo de chegar a mais público. A frase ‘Enjoy Lisbon, go out and go ‘outlet''' tem sido uma das apostas para conquistar a atenção dos estrangeiros e garantir que o espaço seja o seu espaço privilegiado para fazer compras.
Nesta fase, das 133 nacionalidades que mais procuram o Freeport. “Um terço dos gastos dos brasileiros em compras em Lisboa é feito no Freeport”, ilustra Nuno Oliveira. Estes clientes gastam, em média 190 euros por ano, mas os chineses, os angolanos e os russos ultrapassam a fasquia. O turista chinês gasta 286 euros. Quem vem de Angola despende 207 euros e da Rússia 200 euros. Números que fazem com que 85 por cento dos gastos realizados por turistas sejam de clientes oriundos de países não comunitários. Da Europa, além dos portugueses, chegam clientes de Espanha, Alemanha, França e Dinamarca mas gastam muito menos.

107 milhões de facturação num ano 
No ano em que comemora dez anos de presença em Portugal, o gestor garante que os resultados financeiros do Freeport atingem valores recorde. No ano fiscal que decorreu entre Julho de 2013 e o passado mês de Junho, atingiu-se "um novo recorde de vendas, em contraciclo". As vendas cresceram 7,1 por cento para 107 milhões de euros.
Para o homem forte do outlet de Alcochete, este é "um resultado extremamente positivo", esclareceu, atendendo à evolução do mercado português de retalho não alimentar, que segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) teve "uma queda de dois por cento nos últimos doze meses", lembrou.
O número de visitantes do Freeport cresceu 2,3 por cento no exercício fiscal terminado em Junho deste ano para quatro milhões, com o gasto médio dos visitantes a subir 4,8 por cento, para 37 euros, o que contribuiu para o "recorde agora alcançado", salientou Nuno Oliveira. 
O director-geral do Freeport, localizado em Alcochete, além de classificar "os resultados de robustos", considerou que o ano transato também se pautou pelo fim de "uma parte significativa" dos contratos de 10 anos.
O bom desempenho operacional do Freeport possibilitou ainda uma taxa de sucesso de 90 por cento na renovação destes contratos, "prova inequívoca" da aposta dos lojistas e ainda "um alicerce" da sustentabilidade daquele que é maior outlet da Europa, segundo o responsável.

Continuar a crescer e a facturar 
Ainda em 2013, o Freeport abriu 13 novas lojas, tendo atualmente um total de 140, o que representa uma taxa de ocupação de 95 por cento da área dedicada ao retalho. Nuno Oliveira destaca que mais nenhum outro espaço em Portugal tem a mesma concentração de marcas internacionais ‘Premium' e de luxo como o Freeport. Por isso, garante que se está a trabalhar para "trazer mais marcas ‘Premium e de luxo que contribuem para atrair mais estrangeiros".
Para 2015 o gestor antecipa novo crescimento de vendas. Nuno Oliveira estima "atingir 110 milhões de euros, o que significa mais três por cento face ao volume de vendas actual". Os primeiros números de Julho "são muito positivos" avança o director-geral do outlet de Alcochete.
Numa altura em que decorre o período oficial de saldos, Nuno Oliveira criticou a nova lei do comércio que autoriza a realização de saldos sempre que o lojista entender, desde que não ultrapasse os quatro meses por ano. "Não a compreendo [a lei] e acredito que os lojistas vão continuar a adoptar o mesmo posicionamento",  conclui.

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