Enfermeiros em greve a 25 de Agosto no Centro Hospitalar Barreiro/Montijo
Os enfermeiros do centro hospitalar Barreiro/Montijo, agendaram um dia de greve no próximo dia 25, segunda-feira, com concentração à porta do Hospital do Barreiro, pelas 10 horas, avança a União de Sindicatos de Setúbal. A organização sindical refere que esta “carência” de profissionais de enfermagem faz com que “os utentes sejam prejudicados por longas esperas, nomeadamente no serviço de urgência”. Os profissionais da saúde manifestam sintomas agudos de um descontentamento e cansaço que aumentam ao ritmo dos cortes no sector. Os médicos já fizeram greve e os enfermeiros começaram no inicio da semana passada em Santarém e o protesto que vai prolongar-se pelos próximos dias um pouco por todo o país.
A União de Sindicatos de Setúbal, (USS) diz que “os motivos que levam à realização da presente jornada de luta, é a intensificação dos ritmos de trabalho, nos serviços do hospital do Barreiro em virtude da carência de pessoal de enfermagem, que leva a jornadas de trabalho de 16 horas, e a que os utentes sejam prejudicados, por longas esperas nomeadamente no serviço de urgência, devido à falta de equipas de enfermagem”.
A organização sindical refere que esta “carência” de profissionais de enfermagem faz com que “os utentes sejam prejudicados por longas esperas, nomeadamente no serviço de urgência”. Os sindicalistas garantem que “a instabilidade dos vínculos laborais e o recurso a vínculos precários por via de prestação de serviços, não só não resolve os problemas do hospital como cria instabilidade nos trabalhadores que estão a prestar cuidados de saúde”. E adianta que “acresce ainda o facto de existirem profissionais que efectuam a mesma função e têm retribuição diferente”.Recorde-se que a USS tem vindo a alertar para a contratação de mais profissionais de enfermagem e mais assistentes operacionais, no âmbito da esfera pública, na prestação de cuidados de saúde com dignidade aos cidadãos.
No dia seguinte, o protesto chega a seis hospitais de Lisboa. A greve dos enfermeiros no dia 26 vai fazer-se sentir nos Hospitais de S. José, Capuchos, Santa Marta, de D. Estefânia, Curry Cabral e na Maternidade Alfredo da Costa.
Faltam cerca de 25 mil enfermeiros em Portugal
Os enfermeiros iniciam, esta terça-feira, uma série de greves em protesto contra a escassez de profissionais e o incumprimento de horários de trabalho.
Os enfermeiros do centro hospitalar Barreiro/Montijo, agendaram um dia de greve no próximo dia 25, segunda-feira, com concentração à porta do Hospital do Barreiro, pelas 10 horas, avança a União de Sindicatos de Setúbal. A organização sindical refere que esta “carência” de profissionais de enfermagem faz com que “os utentes sejam prejudicados por longas esperas, nomeadamente no serviço de urgência”. Os profissionais da saúde manifestam sintomas agudos de um descontentamento e cansaço que aumentam ao ritmo dos cortes no sector. Os médicos já fizeram greve e os enfermeiros começaram no inicio da semana passada em Santarém e o protesto que vai prolongar-se pelos próximos dias um pouco por todo o país.
Enfermeiros lutam por melhores condições nos hospitais |
A União de Sindicatos de Setúbal, (USS) diz que “os motivos que levam à realização da presente jornada de luta, é a intensificação dos ritmos de trabalho, nos serviços do hospital do Barreiro em virtude da carência de pessoal de enfermagem, que leva a jornadas de trabalho de 16 horas, e a que os utentes sejam prejudicados, por longas esperas nomeadamente no serviço de urgência, devido à falta de equipas de enfermagem”.
A organização sindical refere que esta “carência” de profissionais de enfermagem faz com que “os utentes sejam prejudicados por longas esperas, nomeadamente no serviço de urgência”. Os sindicalistas garantem que “a instabilidade dos vínculos laborais e o recurso a vínculos precários por via de prestação de serviços, não só não resolve os problemas do hospital como cria instabilidade nos trabalhadores que estão a prestar cuidados de saúde”. E adianta que “acresce ainda o facto de existirem profissionais que efectuam a mesma função e têm retribuição diferente”.Recorde-se que a USS tem vindo a alertar para a contratação de mais profissionais de enfermagem e mais assistentes operacionais, no âmbito da esfera pública, na prestação de cuidados de saúde com dignidade aos cidadãos.
No dia seguinte, o protesto chega a seis hospitais de Lisboa. A greve dos enfermeiros no dia 26 vai fazer-se sentir nos Hospitais de S. José, Capuchos, Santa Marta, de D. Estefânia, Curry Cabral e na Maternidade Alfredo da Costa.
Os profissionais da saúde manifestam sintomas agudos de um descontentamento e cansaço que aumentam ao ritmo dos cortes no sector. Os médicos já fizeram greve e os enfermeiros avançaram na semana passada, em Santarém, e o protesto vai prolongar-se pelos próximos dias por todo o país.
Guadalupe Simões, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), considera que é preciso quase dobrar o número de profissionais de enfermagem que existem actualmente. Faltam 25 mil, pelas contas do sindicato, uma carência que se reflecte na deterioração das condições de trabalho e dos cuidados prestados aos doentes.
Confrontado com o descontentamento dos profissionais de saúde, o ministro Paulo Macedo considera que a exaustão de que muitos enfermeiros se queixam deve-se à acumulação de funções nos sectores privado e social.
"Não podemos esquecer que, tipicamente, um enfermeiro desempenha, muitas das vezes, o seu horário num hospital público e depois tem uma outra função, ou às vezes mais duas, com que acumulam", referiu à margem de uma visita ao Hospital de Braga. Para Paulo Macedo, a exaustão física e psicológica não é uma questão "que deva levar à greve".
Ainda assim, o ministro da Saúde reconheceu que há “falta de enfermeiros”. Garantiu que o Governo está a fazer, ao longo deste ano, um recrutamento "significativo" daqueles profissionais.
Agência de Notícias
Guadalupe Simões, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), considera que é preciso quase dobrar o número de profissionais de enfermagem que existem actualmente. Faltam 25 mil, pelas contas do sindicato, uma carência que se reflecte na deterioração das condições de trabalho e dos cuidados prestados aos doentes.
Confrontado com o descontentamento dos profissionais de saúde, o ministro Paulo Macedo considera que a exaustão de que muitos enfermeiros se queixam deve-se à acumulação de funções nos sectores privado e social.
"Não podemos esquecer que, tipicamente, um enfermeiro desempenha, muitas das vezes, o seu horário num hospital público e depois tem uma outra função, ou às vezes mais duas, com que acumulam", referiu à margem de uma visita ao Hospital de Braga. Para Paulo Macedo, a exaustão física e psicológica não é uma questão "que deva levar à greve".
Ainda assim, o ministro da Saúde reconheceu que há “falta de enfermeiros”. Garantiu que o Governo está a fazer, ao longo deste ano, um recrutamento "significativo" daqueles profissionais.
Agência de Notícias
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