Hortas urbanas chegam ao concelho do Barreiro
A Organização das Nações Unidas declarou 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar. Neste contexto, a Câmara do Barreiro apresentou ao público o “Projeto aHorta – Hortas no Coração da Cidade”, no “Fórum de Agricultura Urbana” realizado no Mercado Municipal 1º de Maio. Cerca de 70 pessoas participaram neste evento que proporcionou a partilha de saberes e experiências de outros concelhos (nomeadamente de Almada e Cascais). A sessão contou com as intervenções do Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Carlos Humberto, e do Vereador Rui Lopo, responsável pelo Planeamento, Ambiente e Mobilidade. Do Executivo Municipal, marcou também presença neste evento o vereador Bruno Vitorino, responsável pelo Centro de Educação Ambiental, divulgou o gabinete de imprensa do município do Barreiro.
As hortas urbanas são “uma necessidade dos tempos modernos, com todas as suas contradições de desigualdade, de pobreza, de avanços tecnológicos e científicos e de exploração cada vez mais intensa dos subsolos”, explicou Carlos Humberto.
Uma das razões para o surgimento deste Projeto prende-se com as necessidades económicas das populações. Para o chefe do executivo municipal barreirense não podemos desistir deste trabalho, para tal, “é necessária uma reflexão, grande empenho e persistência. Não abdicarmos de fazer o caminho num período tão difícil como aquele que vivemos no País, no Poder Local e no caso concreto da Câmara”.
Carlos Humberto desejou que o Fórum “ajude a concluir quais são as propostas concretas e o caminho que temos de prosseguir para que em 2015 as possamos desenvolver se isso for a vontade da população do Barreiro e se tivermos condições para isso”.
Os municípios têm, na opinião do vereador Rui Lopo, de “incorporar na sua visão e na política de cidade as hortas urbanas não só para dar resposta quer a aspetos mais concretos de necessidade, que se vão sentindo, quer ao preenchimento de vazios, no que diz respeito à prática cidadã”. O vereador, considera “indispensável que as autarquias, como agentes próximos das populações, procurem dar resposta àquilo que é entregar a terra a quem possa fazer alguma coisa para a prática de agricultura familiar”.
O crescente interesse demonstrado por parte alguns munícipes pela produção agrícola e a solicitação de locais para a sua prática tem sido, segundo João Paulo Lopes, responsável pela Divisão de Planeamento, Ambiente e Mobilidade, “a demonstração da pertinência deste tema que pode ser encarado na vertente do lazer e recreio, mas sobretudo para proporcionar um complemento económico familiar para fazer face às dificuldades conjunturais de algumas famílias”.
A Quinta da Hortinha situa-se na freguesia de Palhais e Coina
O “Projeto aHorta – Hortas no Coração da Cidade” visa a constituição de uma rede de hortas em resposta a um grande desafio que foi assumido por vários serviços da Câmara Municipal, utilizando as competências transversais para que a sua criação e implementação contribua para uma sociedade mais equitativa.
A Organização das Nações Unidas declarou 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar. Neste contexto, a Câmara do Barreiro apresentou ao público o “Projeto aHorta – Hortas no Coração da Cidade”, no “Fórum de Agricultura Urbana” realizado no Mercado Municipal 1º de Maio. Cerca de 70 pessoas participaram neste evento que proporcionou a partilha de saberes e experiências de outros concelhos (nomeadamente de Almada e Cascais). A sessão contou com as intervenções do Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Carlos Humberto, e do Vereador Rui Lopo, responsável pelo Planeamento, Ambiente e Mobilidade. Do Executivo Municipal, marcou também presença neste evento o vereador Bruno Vitorino, responsável pelo Centro de Educação Ambiental, divulgou o gabinete de imprensa do município do Barreiro.
Projeto Hortas no coração da cidade foi apresentado ontem |
As hortas urbanas são “uma necessidade dos tempos modernos, com todas as suas contradições de desigualdade, de pobreza, de avanços tecnológicos e científicos e de exploração cada vez mais intensa dos subsolos”, explicou Carlos Humberto.
Uma das razões para o surgimento deste Projeto prende-se com as necessidades económicas das populações. Para o chefe do executivo municipal barreirense não podemos desistir deste trabalho, para tal, “é necessária uma reflexão, grande empenho e persistência. Não abdicarmos de fazer o caminho num período tão difícil como aquele que vivemos no País, no Poder Local e no caso concreto da Câmara”.
Carlos Humberto desejou que o Fórum “ajude a concluir quais são as propostas concretas e o caminho que temos de prosseguir para que em 2015 as possamos desenvolver se isso for a vontade da população do Barreiro e se tivermos condições para isso”.
Os municípios têm, na opinião do vereador Rui Lopo, de “incorporar na sua visão e na política de cidade as hortas urbanas não só para dar resposta quer a aspetos mais concretos de necessidade, que se vão sentindo, quer ao preenchimento de vazios, no que diz respeito à prática cidadã”. O vereador, considera “indispensável que as autarquias, como agentes próximos das populações, procurem dar resposta àquilo que é entregar a terra a quem possa fazer alguma coisa para a prática de agricultura familiar”.
O crescente interesse demonstrado por parte alguns munícipes pela produção agrícola e a solicitação de locais para a sua prática tem sido, segundo João Paulo Lopes, responsável pela Divisão de Planeamento, Ambiente e Mobilidade, “a demonstração da pertinência deste tema que pode ser encarado na vertente do lazer e recreio, mas sobretudo para proporcionar um complemento económico familiar para fazer face às dificuldades conjunturais de algumas famílias”.
A Quinta da Hortinha situa-se na freguesia de Palhais e Coina
Centenas de pessoas assistiram ao Fórum da Agricultura Urbana |
O Projeto foi apresentado por Inês Belchior e Patricia Pio. As técnicas da autarquia explicaram a metodologia e a estratégia do trabalho.
Os objetivos específicos deste projeto prendem-se ao nível do planeamento, em identificar parcelas públicas e associá-las às redes ciclável e de equipamentos e à Estrutura Ecológica Municipal. "Em termos comunitários, procura-se contribuir para a economia familiar através da produção de alimentos. Pretende-se, ainda, promover a ocupação de tempos livres e estilos de vida saudável, promover a educação ambiental e responsabilizar os munícipes na gestão ativa dos espaços", diz a autarquia.
A metodologia implementada para este trabalho teve o seu início com um levantamento de todas as parcelas do domínio público, com a consciência que nem todas podiam ser terrenos agrícolas. Chegou-se à conclusão que só estão disponíveis 11 parcelas, distribuídas pelo Concelho, para implementação imediata. O trabalho focou-se nestas e prosseguiu para uma fase de hierarquização com três fases.
A parcela melhor classificada foi a “Quinta da Hortinha” localizada na União das Freguesias de Palhais e Coina. Encontra-se integrada no domínio público do município, com uma área de cerca de 13.750 m2. Para esta parcela, foram definidas várias áreas: uma vocacionada para a Horticultura, outra para a Fruticultura, uma outra para Espaço de Recreio e Lazer e uma área de enquadramento e transição.
De referir que esta parcela encontra-se perto de um equipamento escolar de apoio à infância, criando uma oportunidade para promover projetos de educação ambiental junto da população mais jovem.
Ao nível das acessibilidades, o seu principal acesso é a Estrada Nacional 10-3, para além de outras vias de acesso local.
A Câmara Municipal do Barreiro convida os munícipes interessados, caso pretendam contribuir ou solicitar esclarecimentos sobre estes projetos, a contactar a Divisão de Planeamento, Ambiente e Mobilidade, no Largo Alexandre Herculano nº 85, 4º Dt. Barreiro, pelo telefone: 21 206 85 10/2, fax: 21 206 85 11 ou por email: dpam@cm-barreiro.pt.
Agência de Notícias
Os objetivos específicos deste projeto prendem-se ao nível do planeamento, em identificar parcelas públicas e associá-las às redes ciclável e de equipamentos e à Estrutura Ecológica Municipal. "Em termos comunitários, procura-se contribuir para a economia familiar através da produção de alimentos. Pretende-se, ainda, promover a ocupação de tempos livres e estilos de vida saudável, promover a educação ambiental e responsabilizar os munícipes na gestão ativa dos espaços", diz a autarquia.
A metodologia implementada para este trabalho teve o seu início com um levantamento de todas as parcelas do domínio público, com a consciência que nem todas podiam ser terrenos agrícolas. Chegou-se à conclusão que só estão disponíveis 11 parcelas, distribuídas pelo Concelho, para implementação imediata. O trabalho focou-se nestas e prosseguiu para uma fase de hierarquização com três fases.
A parcela melhor classificada foi a “Quinta da Hortinha” localizada na União das Freguesias de Palhais e Coina. Encontra-se integrada no domínio público do município, com uma área de cerca de 13.750 m2. Para esta parcela, foram definidas várias áreas: uma vocacionada para a Horticultura, outra para a Fruticultura, uma outra para Espaço de Recreio e Lazer e uma área de enquadramento e transição.
De referir que esta parcela encontra-se perto de um equipamento escolar de apoio à infância, criando uma oportunidade para promover projetos de educação ambiental junto da população mais jovem.
Ao nível das acessibilidades, o seu principal acesso é a Estrada Nacional 10-3, para além de outras vias de acesso local.
A Câmara Municipal do Barreiro convida os munícipes interessados, caso pretendam contribuir ou solicitar esclarecimentos sobre estes projetos, a contactar a Divisão de Planeamento, Ambiente e Mobilidade, no Largo Alexandre Herculano nº 85, 4º Dt. Barreiro, pelo telefone: 21 206 85 10/2, fax: 21 206 85 11 ou por email: dpam@cm-barreiro.pt.
Agência de Notícias
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