Bloquistas e socialistas acusam Governo de ter más políticas de Saúde no distrito
As longas horas de espera acompanhadas de macas nos corredores e falta de camas no internamento relatadas nas urgências dos hospitais públicos nas últimas semanas explicam-se de duas formas distintas: para o Governo representam um problema antigo do Inverno, para a oposição são consequência do desinvestimento do Governo no Serviço Nacional de Saúde. Estas foram as duas principais linhas que argumentação que marcaram o debate desta quinta-feira, no Parlamento, dedicado ao caos nas urgências e no qual o ministro Paulo Macedo foi alvo de duras críticas – apesar de ter assegurado que os hospitais contam agora com mais meios. Pelo distrito de Setúbal, onde já morreu uma pessoa nas urgências, o Bloco de Esquerda defende simultaneamente uma aposta primordial nos cuidados de saúde primários e a construção de mais centros de saúde e de um novo hospital, no Seixal. O PS realça a "ausência de políticas de saúde adequadas fez com que nos últimos três anos haja menos cidadãos do distrito de Setúbal com acesso a médicos de família".
As longas horas de espera acompanhadas de macas nos corredores e falta de camas no internamento relatadas nas urgências dos hospitais públicos nas últimas semanas explicam-se de duas formas distintas: para o Governo representam um problema antigo do Inverno, para a oposição são consequência do desinvestimento do Governo no Serviço Nacional de Saúde. Estas foram as duas principais linhas que argumentação que marcaram o debate desta quinta-feira, no Parlamento, dedicado ao caos nas urgências e no qual o ministro Paulo Macedo foi alvo de duras críticas – apesar de ter assegurado que os hospitais contam agora com mais meios. Pelo distrito de Setúbal, onde já morreu uma pessoa nas urgências, o Bloco de Esquerda defende simultaneamente uma aposta primordial nos cuidados de saúde primários e a construção de mais centros de saúde e de um novo hospital, no Seixal. O PS realça a "ausência de políticas de saúde adequadas fez com que nos últimos três anos haja menos cidadãos do distrito de Setúbal com acesso a médicos de família".
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| BE e PS querem mais meios de Saúde no Distrito de Setúbal |
Na última semana o país teve maior conhecimento da situação de rotura dramática que se vive na prestação de cuidados da saúde, com tempos de espera de 18 horas em algumas unidades, falta de recursos humanos e de planeamento que leva a que ambulâncias e bombeiros fiquem retidos durante horas nas urgências por falta de camas para internamento e, tragicamente, já levou à morte de algumas pessoas [uma delas no Hospital de Setúbal] que aguardaram horas nas urgências à espera de serem assistidas.
O Bloco de Esquerda diz que "o país perdeu mais de 400 camas e 1400 médicos de família aposentaram-se nos últimos cinco anos". O distrito de Setúbal é um dos distritos com mais utentes sem acesso a médico de família. Como consequência, diz a coordenadora do BE do distrito de Setúbal, "as urgências hospitalares demonstram as deficiências dos cuidados de serviços primários: os Centros de Saúde e as Unidades de Saúde Familiar com urgências reduziram drasticamente o seu horário e têm dias de atendimento limitados. O Hospital Garcia de Orta, em Almada, está sobrelotado e não consegue dar resposta a todas as necessidades", explica Joana Mortágua ao ADN.
Sobre as razões deste caos, o Bloco de Esquerda partilha do diagnóstico arrasador do Bastonário da Ordem dos Médicos, que considera que o caos que se vive é "consequência inevitável das medidas tomadas por este governo por razões economicistas, porque a saúde está a ser gerida como uma repartição de finanças", acusa a líder do BE do distrito.
Um dos maiores exemplos da irresponsabilidade perante a saúde da população do distrito é, explica o BE, " a falta de cumprimento de promessas que sucessivos governos foram fazendo sobre a construção do hospital no concelho do Seixal, fundamental para, integrado na rede hospitalar no Distrito de Setúbal, aliviar o Garcia de Orta e proporcionar às populações do Seixal e de Sesimbra os cuidados de saúde a que têm pleno direito".
O Bloco defende simultaneamente "uma aposta primordial nos cuidados de saúde primários. Não desistiremos de lutar pela construção das unidades de saúde em Feijó, Corroios, Foros de Amora, Pinhal Novo, Baixa da Banheira, Alto Seixalinho e Aldeia de Paio Pires, assim como a reabertura dos centros de saúde que foram fechados, com destaque para o da Trafaria", diz Joana Mortágua.
Para além destas respostas, "impõe-se o alargamento dos horários de funcionamento dos actuais,a abertura de mais Serviços de Atendimento Complementar e a contratação de médicos de família", diz ainda a dirigente do Bloco de Esquerda.
PS culpa Governo pelo estado da Saúde do distrito
Nas últimas semanas o País tem assistido ao caos generalizado das urgências hospitalares, situação que se repete um pouco por todo o País. No Distrito de Setúbal também se assinalam situações de grandes tempos de espera no atendimento das urgências, as quais "são muito preocupantes no Hospital Garcia de Orta, em Almada, e no Hospital do Barreiro e em particular, no Hospital de S. Bernardo em Setúbal, onde, no dia 3 de Janeiro, um homem de 77 anos, que tinha sido assistido por um médico do INEM que não fez qualquer referenciação do doente para as urgências, depois de 4 horas num corredor do Hospital sem qualquer assistência, acabou por morrer", denuncia a Federação distrital de Setúbal do PS.
"Essas situações, ainda que agravadas nesta época, não constituem factos isolados, antes espelham a situação de abandono do Serviço Nacional de Saúde por parte do Governo PSD/ CDS", dizem ainda os dirigentes do PS do distrito de Setúbal.
"Ainda recentemente numa visita que o Partido Socialista realizou a diversos Centros de Saúde do Distrito de Setúbal onde se pode constatar que para o Governo, os cuidados primários de saúde não são uma prioridade, situação refletida nas faltas de condições de atendimento, falta de recursos humanos e, muitas vezes, falta de material. A ausência de políticas de saúde adequadas fez com que nos últimos três anos haja menos cidadãos do distrito de Setúbal com acesso a médicos de família", contam os dirigentes socialistas.
A carência de meios humanos e materiais também se verifica ao nível hospitalar. "Esta realidade foi particularmente questionada em Julho do ano passado por 42 diretores de serviço do Hospital Garcia de Orta que denunciaram o adiamento de consultas, exames e de cirurgias por falta de profissionais, bem como a existência de equipamentos obsoletos", lembra o PS que realça que a Ordem dos Médicos, ainda recentemente, responsabilizou diretamente o Governo PSD/ CDS pela situação que se vive no setor da Saúde.
Conscientes da situação que se vive atualmente em todo o País, e com reflexo no Distrito de Setúbal, a Federação Distrital de Setúbal do Partido Socialista "denuncia publicamente a situação de degradação dos cuidados de saúde no Distrito de Setúbal, responsabilizando o Governo PSD/ CDS por, com a obsessão de acabar com o Serviço Nacional de Saúde, estar a colocar em causa o princípio constitucional de garantia de acesso aos cuidados de saúde", conclui a nota de imprensa do PS.
Agência de Notícias
O Bloco de Esquerda diz que "o país perdeu mais de 400 camas e 1400 médicos de família aposentaram-se nos últimos cinco anos". O distrito de Setúbal é um dos distritos com mais utentes sem acesso a médico de família. Como consequência, diz a coordenadora do BE do distrito de Setúbal, "as urgências hospitalares demonstram as deficiências dos cuidados de serviços primários: os Centros de Saúde e as Unidades de Saúde Familiar com urgências reduziram drasticamente o seu horário e têm dias de atendimento limitados. O Hospital Garcia de Orta, em Almada, está sobrelotado e não consegue dar resposta a todas as necessidades", explica Joana Mortágua ao ADN.
Sobre as razões deste caos, o Bloco de Esquerda partilha do diagnóstico arrasador do Bastonário da Ordem dos Médicos, que considera que o caos que se vive é "consequência inevitável das medidas tomadas por este governo por razões economicistas, porque a saúde está a ser gerida como uma repartição de finanças", acusa a líder do BE do distrito.
Um dos maiores exemplos da irresponsabilidade perante a saúde da população do distrito é, explica o BE, " a falta de cumprimento de promessas que sucessivos governos foram fazendo sobre a construção do hospital no concelho do Seixal, fundamental para, integrado na rede hospitalar no Distrito de Setúbal, aliviar o Garcia de Orta e proporcionar às populações do Seixal e de Sesimbra os cuidados de saúde a que têm pleno direito".
O Bloco defende simultaneamente "uma aposta primordial nos cuidados de saúde primários. Não desistiremos de lutar pela construção das unidades de saúde em Feijó, Corroios, Foros de Amora, Pinhal Novo, Baixa da Banheira, Alto Seixalinho e Aldeia de Paio Pires, assim como a reabertura dos centros de saúde que foram fechados, com destaque para o da Trafaria", diz Joana Mortágua.
Para além destas respostas, "impõe-se o alargamento dos horários de funcionamento dos actuais,a abertura de mais Serviços de Atendimento Complementar e a contratação de médicos de família", diz ainda a dirigente do Bloco de Esquerda.
PS culpa Governo pelo estado da Saúde do distrito
Nas últimas semanas o País tem assistido ao caos generalizado das urgências hospitalares, situação que se repete um pouco por todo o País. No Distrito de Setúbal também se assinalam situações de grandes tempos de espera no atendimento das urgências, as quais "são muito preocupantes no Hospital Garcia de Orta, em Almada, e no Hospital do Barreiro e em particular, no Hospital de S. Bernardo em Setúbal, onde, no dia 3 de Janeiro, um homem de 77 anos, que tinha sido assistido por um médico do INEM que não fez qualquer referenciação do doente para as urgências, depois de 4 horas num corredor do Hospital sem qualquer assistência, acabou por morrer", denuncia a Federação distrital de Setúbal do PS.
"Essas situações, ainda que agravadas nesta época, não constituem factos isolados, antes espelham a situação de abandono do Serviço Nacional de Saúde por parte do Governo PSD/ CDS", dizem ainda os dirigentes do PS do distrito de Setúbal.
"Ainda recentemente numa visita que o Partido Socialista realizou a diversos Centros de Saúde do Distrito de Setúbal onde se pode constatar que para o Governo, os cuidados primários de saúde não são uma prioridade, situação refletida nas faltas de condições de atendimento, falta de recursos humanos e, muitas vezes, falta de material. A ausência de políticas de saúde adequadas fez com que nos últimos três anos haja menos cidadãos do distrito de Setúbal com acesso a médicos de família", contam os dirigentes socialistas.
A carência de meios humanos e materiais também se verifica ao nível hospitalar. "Esta realidade foi particularmente questionada em Julho do ano passado por 42 diretores de serviço do Hospital Garcia de Orta que denunciaram o adiamento de consultas, exames e de cirurgias por falta de profissionais, bem como a existência de equipamentos obsoletos", lembra o PS que realça que a Ordem dos Médicos, ainda recentemente, responsabilizou diretamente o Governo PSD/ CDS pela situação que se vive no setor da Saúde.
Conscientes da situação que se vive atualmente em todo o País, e com reflexo no Distrito de Setúbal, a Federação Distrital de Setúbal do Partido Socialista "denuncia publicamente a situação de degradação dos cuidados de saúde no Distrito de Setúbal, responsabilizando o Governo PSD/ CDS por, com a obsessão de acabar com o Serviço Nacional de Saúde, estar a colocar em causa o princípio constitucional de garantia de acesso aos cuidados de saúde", conclui a nota de imprensa do PS.
Agência de Notícias
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