Moisés, é o nome do menino abandonado à porta da Casa de Santa Ana
Um bebé abandonado ao frio da madrugada, em Setúbal, foi salvo por um homem que passava de bicicleta. Foi pura sorte diz João Fernandes, o homem que o encontrou às quatro da madrugada quando ia para o trabalho. Provavelmente não teria sobrevivido. João deu-lhe roupas e quer ser seu padrinho. O menino estava dentro de um cesto à porta de um colégio de freiras na Estrada dos Ciprestes. Ligou de imediato ao 112, e a criança foi internada no Hospital de Setúbal, onde se encontra livre de perigo. Já tem um nome: Chama-se Moisés. No colégio, onde o bebé foi encontrado, não abriram a porta com receio. A irmã Rosa contou que vivem na instituição cerca de 20 crianças e jovens, entre os 4 e os 18 anos, mas que não tem conhecimento de alguma vez ter sido abandonada uma criança no local. Apesar dos esforços das autoridades, não foram encontrados suspeitos até ao momento, mas o responsável arrisca uma pena de prisão pelo crime de abandono, que pode chegar aos cinco anos de cadeia.
Bebé foi deixado à porta desta instituição de freiras, de madrugada |
Tem nome de profeta o recém-nascido que foi abandonado num cesto à porta do colégio de freiras da Casa de Santa Ana, na avenida dos Ciprestes, em Setúbal, mas também já conquistou o desígnio de "bebé-milagre" de Setúbal.
O pequeno Moisés, como ficou registado nos cadernos do hospital de São Bernardo, resistiu embrulhado numa manta a uma das madrugadas mais frias do ano, até ser encontrado por João Fernandes, que ia para o trabalho, cerca das quatro da manhã do dia 28 de Dezembro. Este homem, que habitualmente só circula de bicicleta pela estrada, naquela hora decidiu ir pelo passeio, acabando por avistar um cesto num pequena vala junto à porta principal da instituição.
"Gostava tanto de ser o padrinho daquela criança", admite João Fernandes, que já foi ao hospital levar roupas a Moisés, garantindo que o menino está ainda entregue à neonatologia, encontrando-se bem de saúde, enquanto a Polícia Judiciária de Setúbal continua a tentar localizar a família da criança que foi abandonada ainda com o cordão umbilical.
João Fernandes recorda como a noite estava gélida e o chão húmido, devido à queda de geada, pelo que o facto de ter subido o passeio com a sua bicicleta, quando ia para o trabalho, é que permitiu salvar a criança. "Quando passei pela porta do colégio, o cesto chamou-me a atenção, mas ainda avancei uns metros", relata, acabando por travar a marcha antes do edifício da EDP, paredes-meias com o colégio. "Voltei para trás e abri a manta. Vi logo a cara do menino", recorda o homem, ligando para o 112. A PSP não tardou, tendo o bebé sido conduzido ao hospital.
Apesar de ser um colégio que acolhe crianças abandonadas, a irmã Rosa garante ter sido esta a primeira vez que alguém deixou uma criança à porta da instituição. Desconhece-se quanto tempo ali esteve o bebé, uma vez que ninguém tocou à campainha. Aliás, mesmo que o fizesse era pouco provável que as freiras abrissem a porta, já que não o fazem habitualmente durante a noite.
"Só no dia seguinte é que o soubemos o que se tinha passado", revelou a irmã Rosa, alertando que o número de crianças para adoção está a aumentar na região, "por causa da crise", sublinhou, e que este Natal, por exemplo, a Casa de Santa Ana deu abrigo a cinco meninos. Os próprios professores levaram crianças abandonadas a passar o Natal e Ano Novo para as suas casas.
Agência de Notícias
O pequeno Moisés, como ficou registado nos cadernos do hospital de São Bernardo, resistiu embrulhado numa manta a uma das madrugadas mais frias do ano, até ser encontrado por João Fernandes, que ia para o trabalho, cerca das quatro da manhã do dia 28 de Dezembro. Este homem, que habitualmente só circula de bicicleta pela estrada, naquela hora decidiu ir pelo passeio, acabando por avistar um cesto num pequena vala junto à porta principal da instituição.
"Gostava tanto de ser o padrinho daquela criança", admite João Fernandes, que já foi ao hospital levar roupas a Moisés, garantindo que o menino está ainda entregue à neonatologia, encontrando-se bem de saúde, enquanto a Polícia Judiciária de Setúbal continua a tentar localizar a família da criança que foi abandonada ainda com o cordão umbilical.
João Fernandes recorda como a noite estava gélida e o chão húmido, devido à queda de geada, pelo que o facto de ter subido o passeio com a sua bicicleta, quando ia para o trabalho, é que permitiu salvar a criança. "Quando passei pela porta do colégio, o cesto chamou-me a atenção, mas ainda avancei uns metros", relata, acabando por travar a marcha antes do edifício da EDP, paredes-meias com o colégio. "Voltei para trás e abri a manta. Vi logo a cara do menino", recorda o homem, ligando para o 112. A PSP não tardou, tendo o bebé sido conduzido ao hospital.
Apesar de ser um colégio que acolhe crianças abandonadas, a irmã Rosa garante ter sido esta a primeira vez que alguém deixou uma criança à porta da instituição. Desconhece-se quanto tempo ali esteve o bebé, uma vez que ninguém tocou à campainha. Aliás, mesmo que o fizesse era pouco provável que as freiras abrissem a porta, já que não o fazem habitualmente durante a noite.
"Só no dia seguinte é que o soubemos o que se tinha passado", revelou a irmã Rosa, alertando que o número de crianças para adoção está a aumentar na região, "por causa da crise", sublinhou, e que este Natal, por exemplo, a Casa de Santa Ana deu abrigo a cinco meninos. Os próprios professores levaram crianças abandonadas a passar o Natal e Ano Novo para as suas casas.
Agência de Notícias
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