Município alentejano vai ter "sede" da Canção de Protesto
A Câmara de Grândola anunciou ontem a criação do Observatório da Canção de Protesto, destinado a salvaguardar o património ligado a este género musical, resultando de uma parceria entre o município alentejano do distrito de Setúbal e outras entidades. "O Observatório da Canção de Protesto valoriza a herança cultural de todos os que, através da música, se empenharam e empenham na defesa dos valores da liberdade, da fraternidade e da igualdade", descreve o município em nota enviada às redacções. A autarquia alentejana destaca ainda a canção "Grândola, Vila Morena", de José Afonso, como "uma referência mundial no conjunto das canções de protesto".
O observatório havia sido projetado, em 2007, pela autarquia e pela Associação José Afonso, avança "agora" com mais dois parceiros, a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, através do Instituto de História Contemporânea e do Instituto de Etnomusicologia, e a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense. O acordo entre a autarquia e as entidades envolvidas será assinado a 2 de Março.
O Observatório da Canção de Protesto terá sede em Grândola, no litoral alentejano, e irá dedicar-se "à observação, sistematização e divulgação da informação associada à música de intervenção e protesto", bem como ao seu estudo, "com especial destaque para a forma musical canção", refere o município, em comunicado enviado ao ADN.
No âmbito da colaboração entre as quatro entidades, vai ser desenvolvida uma "estratégia de partilha integrada de recursos materiais, documentais e de conhecimento", cujo objetivo é "a salvaguarda do património da música e da canção de protesto produzido e divulgado desde o século passado", lembra o município, bem "como a sua revalorização documental e arquivística, em termos culturais e musicais, incluindo a realização de iniciativas diversas".
De acordo com a Câmara de Grândola, no distrito de Setúbal, vai ser dada prioridade à "sistematização e divulgação dos núcleos patrimoniais existentes", estando prevista a realização de iniciativas como encontros, colóquios, congressos, publicações, exposições e espetáculos.
"O Observatório da Canção de Protesto valoriza a herança cultural de todos os que, através da música, se empenharam e empenham na defesa dos valores da liberdade, da fraternidade e da igualdade", descreve o município na nota enviada.
A autarquia alentejana destaca ainda a canção "Grândola, Vila Morena", de José Afonso, como "uma referência mundial no conjunto das canções de protesto, a que o Observatório da Canção de Protesto presta tributo, enaltecendo os valores da resistência à ditadura e os combates pela liberdade e pela democracia".
A Câmara de Grândola anunciou ontem a criação do Observatório da Canção de Protesto, destinado a salvaguardar o património ligado a este género musical, resultando de uma parceria entre o município alentejano do distrito de Setúbal e outras entidades. "O Observatório da Canção de Protesto valoriza a herança cultural de todos os que, através da música, se empenharam e empenham na defesa dos valores da liberdade, da fraternidade e da igualdade", descreve o município em nota enviada às redacções. A autarquia alentejana destaca ainda a canção "Grândola, Vila Morena", de José Afonso, como "uma referência mundial no conjunto das canções de protesto".
Grândola vai ter observatório da Canção de Protesto |
O observatório havia sido projetado, em 2007, pela autarquia e pela Associação José Afonso, avança "agora" com mais dois parceiros, a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, através do Instituto de História Contemporânea e do Instituto de Etnomusicologia, e a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense. O acordo entre a autarquia e as entidades envolvidas será assinado a 2 de Março.
O Observatório da Canção de Protesto terá sede em Grândola, no litoral alentejano, e irá dedicar-se "à observação, sistematização e divulgação da informação associada à música de intervenção e protesto", bem como ao seu estudo, "com especial destaque para a forma musical canção", refere o município, em comunicado enviado ao ADN.
No âmbito da colaboração entre as quatro entidades, vai ser desenvolvida uma "estratégia de partilha integrada de recursos materiais, documentais e de conhecimento", cujo objetivo é "a salvaguarda do património da música e da canção de protesto produzido e divulgado desde o século passado", lembra o município, bem "como a sua revalorização documental e arquivística, em termos culturais e musicais, incluindo a realização de iniciativas diversas".
De acordo com a Câmara de Grândola, no distrito de Setúbal, vai ser dada prioridade à "sistematização e divulgação dos núcleos patrimoniais existentes", estando prevista a realização de iniciativas como encontros, colóquios, congressos, publicações, exposições e espetáculos.
"O Observatório da Canção de Protesto valoriza a herança cultural de todos os que, através da música, se empenharam e empenham na defesa dos valores da liberdade, da fraternidade e da igualdade", descreve o município na nota enviada.
A autarquia alentejana destaca ainda a canção "Grândola, Vila Morena", de José Afonso, como "uma referência mundial no conjunto das canções de protesto, a que o Observatório da Canção de Protesto presta tributo, enaltecendo os valores da resistência à ditadura e os combates pela liberdade e pela democracia".
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