Pires de Lima "garante" intervenção depois das eleições
O ministro da Economia Pires de Lima garantiu numa reunião realizada em Lisboa com os cinco presidentes dos municípios integrantes da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral, Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira, que as obras de beneficiação do traçado do IP8 entre Sines e Beja “ocorrerão entre 2015 e 2017”. O governante adiantou ainda que a abertura do concurso para a atribuição da empreitada de recuperação do traçado terá início ainda em Fevereiro, advertindo, contudo, que “o início do processo não significa o início das obras”. O troço da IC1, entre Alcácer do Sal e Grândola, também deverá avançar "mas só depois das eleições. António Pires Lima adianta que a “decisão sobre construção da plataforma logística do Poceirão vai ser tomada no segundo semestre do ano” e que a “nova ferrovia entre Sines e Espanha não faz ligação a Lisboa”.
Pires de Lima explicou aos autarcas que a conclusão das obras, que estão paradas desde 2012, não se verificou até ao momento “por dificuldades do consórcio e devido às difíceis negociações dos contratos de subconcessão”. No entanto o governante acredita que as dificuldades serão brevemente ultrapassadas.
A construção da Plataforma Logística do Poceirão foi outra das questões colocada ao ministro da Economia. Sobre esta infraestrutura “deverá haver uma decisão no segundo semestre de 2015”, assegurou o Secretário de Estado dos Transportes, Infraestruturas e Comunicações, Sérgio Monteiro, que também esteve presente na reunião.
Caso a decisão seja favorável à construção da Plataforma Logística do Poceirão, em Palmela, o troço do IC 33 entre Relvas Verdes e Grândola será beneficiado, estando fora de causa a construção do troço pelo interior, a partir do nó do Roncão.
Ainda sobre o IP8, os autarcas manifestaram as suas preocupações relativamente à manutenção de sinalética de obra em troços praticamente concluídos, nomeadamente entre as cidades de Vila Nova de Santo André e Sines, onde se tem registado sinistralidade grave devido aos pinos colocados no centro da via, e entre o Terminal XXI e a Barbuda, povoação do concelho de Sines.
Os presidentes das câmaras do Alentejo Litoral mostraram ao ministro da Economia a sua “profunda preocupação relativamente aos constrangimentos que as acessibilidades e infraestruturas causam ao desenvolvimento da região”. Os autarcas consideram que o “IC1, entre Alcácer do Sal e Grândola, é uma via fundamental para a mobilidade na região”, que “se encontra num estado de elevada degradação, com acidentes graves e frequentes”, e alguns deles “com vítimas mortais a lamentar”.
O presidente da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral refere que “o ministro demonstrou grande preocupação eleitoral”, assegurando que “os presidentes dos municípios de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines, e as suas populações, vão manter a pressão” e “continuar a bater-se pelos investimentos essenciais para o território, para melhor acessibilidade e maior competitividade, garantindo a coesão e a atratividade destes concelhos”.
Ferrovia sem ligação ao Poceirão
A ligação ferroviária entre Sines e Elvas foi outro dos assuntos lançado na discussão pelos constrangimentos que tem causado ao desenvolvimento da região. Os autarcas realçaram a importância de novas acessibilidades destacando o elevado potencial económico do Alentejo Litoral, com um pólo portuário e industrial de dimensão ibérica e europeia, com produtos agrícolas e agroalimentares reconhecidos e de qualidade crescente e onde a procura turística se afirma de ano para ano.
Reagindo à preocupação expressa, Pires de Lima reiterou a importância da ligação ferroviária Sines/Elvas para o desenvolvimento económico da sub-região, assegurando que será construída a linha Sines/Casa Branca e Évora/Elvas, sem que o traçado passe no Poceirão como estava previsto.
Agência de Notícias
O ministro da Economia Pires de Lima garantiu numa reunião realizada em Lisboa com os cinco presidentes dos municípios integrantes da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral, Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira, que as obras de beneficiação do traçado do IP8 entre Sines e Beja “ocorrerão entre 2015 e 2017”. O governante adiantou ainda que a abertura do concurso para a atribuição da empreitada de recuperação do traçado terá início ainda em Fevereiro, advertindo, contudo, que “o início do processo não significa o início das obras”. O troço da IC1, entre Alcácer do Sal e Grândola, também deverá avançar "mas só depois das eleições. António Pires Lima adianta que a “decisão sobre construção da plataforma logística do Poceirão vai ser tomada no segundo semestre do ano” e que a “nova ferrovia entre Sines e Espanha não faz ligação a Lisboa”.
Obra em estrada do Litoral Alentejano deve avançar no Outono |
Pires de Lima explicou aos autarcas que a conclusão das obras, que estão paradas desde 2012, não se verificou até ao momento “por dificuldades do consórcio e devido às difíceis negociações dos contratos de subconcessão”. No entanto o governante acredita que as dificuldades serão brevemente ultrapassadas.
A construção da Plataforma Logística do Poceirão foi outra das questões colocada ao ministro da Economia. Sobre esta infraestrutura “deverá haver uma decisão no segundo semestre de 2015”, assegurou o Secretário de Estado dos Transportes, Infraestruturas e Comunicações, Sérgio Monteiro, que também esteve presente na reunião.
Caso a decisão seja favorável à construção da Plataforma Logística do Poceirão, em Palmela, o troço do IC 33 entre Relvas Verdes e Grândola será beneficiado, estando fora de causa a construção do troço pelo interior, a partir do nó do Roncão.
Ainda sobre o IP8, os autarcas manifestaram as suas preocupações relativamente à manutenção de sinalética de obra em troços praticamente concluídos, nomeadamente entre as cidades de Vila Nova de Santo André e Sines, onde se tem registado sinistralidade grave devido aos pinos colocados no centro da via, e entre o Terminal XXI e a Barbuda, povoação do concelho de Sines.
Os presidentes das câmaras do Alentejo Litoral mostraram ao ministro da Economia a sua “profunda preocupação relativamente aos constrangimentos que as acessibilidades e infraestruturas causam ao desenvolvimento da região”. Os autarcas consideram que o “IC1, entre Alcácer do Sal e Grândola, é uma via fundamental para a mobilidade na região”, que “se encontra num estado de elevada degradação, com acidentes graves e frequentes”, e alguns deles “com vítimas mortais a lamentar”.
O presidente da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral refere que “o ministro demonstrou grande preocupação eleitoral”, assegurando que “os presidentes dos municípios de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines, e as suas populações, vão manter a pressão” e “continuar a bater-se pelos investimentos essenciais para o território, para melhor acessibilidade e maior competitividade, garantindo a coesão e a atratividade destes concelhos”.
Ferrovia sem ligação ao Poceirão
A ligação ferroviária entre Sines e Elvas foi outro dos assuntos lançado na discussão pelos constrangimentos que tem causado ao desenvolvimento da região. Os autarcas realçaram a importância de novas acessibilidades destacando o elevado potencial económico do Alentejo Litoral, com um pólo portuário e industrial de dimensão ibérica e europeia, com produtos agrícolas e agroalimentares reconhecidos e de qualidade crescente e onde a procura turística se afirma de ano para ano.
Reagindo à preocupação expressa, Pires de Lima reiterou a importância da ligação ferroviária Sines/Elvas para o desenvolvimento económico da sub-região, assegurando que será construída a linha Sines/Casa Branca e Évora/Elvas, sem que o traçado passe no Poceirão como estava previsto.
Agência de Notícias
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