Cidades Europeias do Vinho unidas na promoção do vinho e do enoturismo
Palmela, o primeiro município a ostentar o título de Cidade Europeia do Vinho, em 2012, celebrou um Protocolo de Cooperação com as cidades que lhe sucederam: Marsala (Itália - 2013), Jerez de la Frontera (Espanha – 2014) e Reguengos de Monsaraz (Portugal – 2015). Este acordo integra, também, a RECEVIN, Rede Europeia de Cidades do Vinho, que dinamizará a cooperação entre estas e as futuras Cidades Europeias do Vinho, diz o gabinete de imprensa da autarquia de Palmela. Com este protocolo, assinado durante o arranque das iniciativas da Cidade Europeia do Vinho 2015, pretende-se "estreitar relações e cultivar a partilha de boas práticas”, conta José Calixto, presidente do município de Reguengos de Monsaraz.
Palmela, o primeiro município a ostentar o título de Cidade Europeia do Vinho, em 2012, celebrou um Protocolo de Cooperação com as cidades que lhe sucederam: Marsala (Itália - 2013), Jerez de la Frontera (Espanha – 2014) e Reguengos de Monsaraz (Portugal – 2015). Este acordo integra, também, a RECEVIN, Rede Europeia de Cidades do Vinho, que dinamizará a cooperação entre estas e as futuras Cidades Europeias do Vinho, diz o gabinete de imprensa da autarquia de Palmela. Com este protocolo, assinado durante o arranque das iniciativas da Cidade Europeia do Vinho 2015, pretende-se "estreitar relações e cultivar a partilha de boas práticas”, conta José Calixto, presidente do município de Reguengos de Monsaraz.
Palmela e Reguengos de Monsaraz juntas na promoção do vinho |
A cerimónia de assinatura do documento decorreu em Reguengos, no Alentejo, e contou com as presenças dos presidentes das Câmaras Municipais de Palmela, Álvaro Amaro, e de Reguengos de Monsaraz, José Calixto, do Comissário extraordinário de Marsala, Giovanni Bologna, do Delegado de Turismo, Cultura e Festas do Ayuntamiento de Jerez de la Frontera, Antonio Real Granados, e do presidente da RECEVIN, Pietro Ladanza.
"A promoção de intercâmbios institucionais e de experiências e boas práticas na área do enoturismo, o desenvolvimento de projetos para acesso a financiamento que contribua para a melhoria da competitividade e atratividade, o incremento de iniciativas que divulguem os parceiros enquanto destinos enoturísticos, a organização de eventos culturais e outros, associados à cultura do vinho, e a partilha de informação e ações de marketing enoturístico", são os principais eixos de cooperação previstos no convénio.
Válido por dois anos, o protocolo "pretende capitalizar a notoriedade obtida através do título 'Cidade Europeia do Vinho', com vista à concretização de uma estratégia comum de promoção económica e turística, considerando a importância do vinho no desenvolvimento sustentável dos territórios e a sua influência transversal na paisagem, na economia, no património, na gastronomia e, de forma geral, nas comunidades que lhe dão rosto", explicou a Câmara de Palmela em comunicado enviado ao ADN.
Válido por dois anos, o protocolo "pretende capitalizar a notoriedade obtida através do título 'Cidade Europeia do Vinho', com vista à concretização de uma estratégia comum de promoção económica e turística, considerando a importância do vinho no desenvolvimento sustentável dos territórios e a sua influência transversal na paisagem, na economia, no património, na gastronomia e, de forma geral, nas comunidades que lhe dão rosto", explicou a Câmara de Palmela em comunicado enviado ao ADN.
Com este convénio, pretende-se "estreitar relações e cultivar a partilha de boas práticas”, diz a autarquia de Reguengos de Monsaraz.
Palco europeu do vinho por um ano
Vila do distrito de Évora é, em 2015, a Capital Europeia do Vinho |
Reguengos de Monsaraz, no distrito de Évora é, desde o dia 21 de Fevereiro e até ao final do ano, a Cidade Europeia do Vinho 2015, sucedendo a Jerez de La Frontera, em Espanha, na distinção atribuída pela RECEVIN – Rede Europeia de Cidades do Vinho, que integra cidades da Alemanha, Áustria, Eslovénia, Espanha, França, Grécia, Hungria, Itália e Portugal conhecidas pela qualidade da sua produção vinícola.
"Orgulho" e "satisfação" são termos a que o presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz, José Calixto, recorre para explicar a escolha do município para a capital do vinho na Europa. “O Alentejo representa 43 por cento da produção de vinhos de mesa em Portugal” diz o autarca, sublinhando a importância desta sub-região “onde, nos últimos quatro anos, se produziram mais de 100 milhões de litros de vinho”.
De acordo com José Calixto, o concelho empenhou-se neste projecto pelo facto de “valorizar um produto de excelência que é, em simultâneo, de quantidade e qualidade”, sem esquecer o valor económico do sector para o desenvolvimento do concelho num difícil contexto regional. “Imagine-se o que é a valorização de uma média de 10 cêntimos por litro numa produção anual que supera os 25 milhões” exemplifica.
“Temos a noção exacta da actuação sobre a cadeia de valor deste produto que é um factor decisivo para o desenvolvimento económico desta região”, reforça o presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz.
Até ao final do ano, a Cidade Europeia do Vinho vai organizar, entre outros eventos, o Congresso Internacional do Vinho e da Vinha, a primeira edição da ViniReguengos, um Simpósio Europeu de Confrarias Enogastronómicas, a Festa do Cante, que integrará a conferência “Vozes Plurais Presenças Coletivas: Memória, Participação e Poéticas”, passeios de barco no Lago Alqueva com provas de vinho ou o Mercado Esporão Slow Food Alto Alentejo.
Estão também previstos fins-de-semana temáticos em restaurantes e observações astronómicas noturnas, com provas de vinho. A promoção dos eventos e dos vinhos do concelho será efectuada, igualmente, em feiras como a Bolsa de Turismo de Lisboa, que decorreu até domingo, a ExpoVinis Brasil, ForumVini Munique e London Wine Fair, na ANA – Aeroportos de Portugal e em ações de formação em Angola, Estados Unidos da América, Brasil e Suíça.
“Vamos valorizar aquilo que nos distingue e colocar essas sensações ao serviço dessa valorização do produto que é o produto mais importante que produzimos no Alentejo”, concluiu José Calixto.
Esta é a segunda vez que uma cidade portuguesa é nomeada Cidade Europeia do Vinho. Palmela, em 2012, foi o primeiro município português a ostentar esse título. Foi logo na primeira edição. Em 2015, cabe ao município de Reguengos de Monsaraz mostrar o melhor que se faz no sector do vinho, em Portugal e na Europa.
De acordo com José Calixto, o concelho empenhou-se neste projecto pelo facto de “valorizar um produto de excelência que é, em simultâneo, de quantidade e qualidade”, sem esquecer o valor económico do sector para o desenvolvimento do concelho num difícil contexto regional. “Imagine-se o que é a valorização de uma média de 10 cêntimos por litro numa produção anual que supera os 25 milhões” exemplifica.
“Temos a noção exacta da actuação sobre a cadeia de valor deste produto que é um factor decisivo para o desenvolvimento económico desta região”, reforça o presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz.
Até ao final do ano, a Cidade Europeia do Vinho vai organizar, entre outros eventos, o Congresso Internacional do Vinho e da Vinha, a primeira edição da ViniReguengos, um Simpósio Europeu de Confrarias Enogastronómicas, a Festa do Cante, que integrará a conferência “Vozes Plurais Presenças Coletivas: Memória, Participação e Poéticas”, passeios de barco no Lago Alqueva com provas de vinho ou o Mercado Esporão Slow Food Alto Alentejo.
Estão também previstos fins-de-semana temáticos em restaurantes e observações astronómicas noturnas, com provas de vinho. A promoção dos eventos e dos vinhos do concelho será efectuada, igualmente, em feiras como a Bolsa de Turismo de Lisboa, que decorreu até domingo, a ExpoVinis Brasil, ForumVini Munique e London Wine Fair, na ANA – Aeroportos de Portugal e em ações de formação em Angola, Estados Unidos da América, Brasil e Suíça.
“Vamos valorizar aquilo que nos distingue e colocar essas sensações ao serviço dessa valorização do produto que é o produto mais importante que produzimos no Alentejo”, concluiu José Calixto.
Esta é a segunda vez que uma cidade portuguesa é nomeada Cidade Europeia do Vinho. Palmela, em 2012, foi o primeiro município português a ostentar esse título. Foi logo na primeira edição. Em 2015, cabe ao município de Reguengos de Monsaraz mostrar o melhor que se faz no sector do vinho, em Portugal e na Europa.
Comentários
Enviar um comentário