"Explicar a todos os velhos do Restelo que a margem norte está saturada e perto do limite"
O presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes, João Carvalho, afirmou ter sido apresentada uma candidatura de 6,5 milhões de euros para estudos sobre a localização do novo terminal de contentores de Lisboa no Barreiro. "Temos que explicar a todos os velhos do Restelo que a margem norte está saturada e perto do limite e que o desenvolvimento terá que ser na margem sul. Apresentámos uma candidatura a Bruxelas de 6,5 milhões para efetuar os estudos necessários sobre o novo terminal no Barreiro", afirmou o responsável. João Carvalho referiu que, nesta fase, foram apresentadas candidaturas a fundos comunitários por parte dos vários estados-membros, explicando que aguardam pelo resultado. Para o presidente da Câmara do Barreiro, "a plataforma pode ser uma âncora para o projeto de revitalização das antigas áreas industriais da margem sul”, defendeu Carlos Humberto.
O presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes, João Carvalho, afirmou ter sido apresentada uma candidatura de 6,5 milhões de euros para estudos sobre a localização do novo terminal de contentores de Lisboa no Barreiro. "Temos que explicar a todos os velhos do Restelo que a margem norte está saturada e perto do limite e que o desenvolvimento terá que ser na margem sul. Apresentámos uma candidatura a Bruxelas de 6,5 milhões para efetuar os estudos necessários sobre o novo terminal no Barreiro", afirmou o responsável. João Carvalho referiu que, nesta fase, foram apresentadas candidaturas a fundos comunitários por parte dos vários estados-membros, explicando que aguardam pelo resultado. Para o presidente da Câmara do Barreiro, "a plataforma pode ser uma âncora para o projeto de revitalização das antigas áreas industriais da margem sul”, defendeu Carlos Humberto.
6,5 milhões para estudar viabilização de terminal no Barreiro |
João Carvalho participou num debate sobre “A importância da Plataforma Multimodal do Barreiro no Sistema Portuário Nacional. Os Impactos Económicos na Região e no Concelho”, que decorreu no Barreiro. “Estamos a falar de um investimento de 700 milhões de euros para uma área de contentores e multiusos, numa área logística de cerca de 400 hectares. Esta plataforma multimodal inclui o terminal de contentores com capacidade para 2,7 milhões de Teus, medida standard utilizada para calcular o volume de um contentor, por ano”, realçou o presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes.
O presidente câmara do Barreiro, explicou que os estudos que estavam a ser feitos para o território da Baía do Tejo já incluíam o aumento da atividade portuária, mas numa dimensão inferior. “Queremos que este terminal seja mais que um simples terminal, queremos que seja uma plataforma logística, portuária e tecnológica. Esta plataforma pode ser uma âncora para o projeto de revitalização das antigas áreas industriais da margem sul”, defendeu Carlos Humberto.
Sobre a candidatura para efetuar os estudos, o autarca explicou que é uma maneira de conseguir os “estudos de uma forma mais barata”. De acordo com Carlos Humberto, “a convicção que temos é que os estudos não vão por em causa o projeto, mas sim dizer quais são as melhores soluções e opções para o concretizar”, disse o chefe do executivo municipal.
Região merece ser olhada de outra forma
Jacinto Pereira, presidente da Baía do Tejo, enalteceu a recuperação que tem sido feita no parque empresarial e explicou que o terminal tem gerado interesse pelo território. “Conseguimos inverter o ciclo negativo entre entradas e saídas de empresas do parque e os sinais é que essa tendência está definitivamente invertida. Desde que se começou a falar na possibilidade Barreiro para receber o novo terminal que as consulta, de empresas nacionais e internacionais, cresceram exponencialmente”, sublinhou o líder da Baía do Tejo.
Marina Ferreira, presidente da Administração do Porto de Lisboa, afirmou que a região merece ser olhada de outra forma. “Temos sido preteridos por ser o porto da capital, por isso é mais difícil tomar decisões, mas Lisboa merece ser olhada e debatida, para ter uma solução agregadora de desenvolvimento. É importante para a economia da região ter um porto competitivo e atrativo”, defendeu.
A responsável disse que o projeto “atraia investimento estrangeiro”, referindo que está a ser feito um estudo sobre o impacto socioeconómico da infraestrutura na região e no país por parte de Augusto Mateus, cuja presença no debate estava anunciada mas acabou por não acontecer, sem ter sido apresentada qualquer justificação.
“Estamos a realizar o estudo mas pelos dados que temos sabemos que um terminal para um milhão de Teus gera, em média, 600 a 800 postos de trabalho diretos. Queremos que a área da Baía do Tejo, local que está a ser estudado para receber o terminal, seja dedicada às tecnologias, às empresas exportadores e associadas à logística”, concluiu Marina Ferreira.
Agência de Notícias
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