Moita aguarda que Governo decida construir posto da GNR

Autarcas da Moita recebidos pelo Ministério da Administração Interna

A construção de um novo posto da GNR da Moita é uma das obras mais urgentes no concelho. Da esquerda à direita passado pela população, a revindicação é unânime: A Moita precisa de dar "condições condignas" aos militares que trabalham no "velho" posto localizado no centro da vila. A autarquia reuniu na semana passada com o secretário de Estado da Administração Interna e trouxe boas notícias: o novo posto da GNR da Moita pode ser uma realidade já no próximo ano.  Rui Garcia espera que “este seja um processo muito rápido”, em que “haja vontade do Ministério da Administração Interna em resolver esta situação que tem prejudicado a GNR e a população”. As antigas instalações dos bombeiros [que pertencem ao Estado desde 2009] encontram-se "fechadas e abandonadas" e foram sempre opção para receber a sede da GNR local. Agora autarquia e Governo estudam outras soluções para que a obra esteja concluída já no próximo ano.
GNR da Moita pode ter casa nova em 2016

O presidente da Câmara da Moita disse que após receber a proposta do Ministério da Administração Interna, a autarquia aceitou estabelecer a permuta que consiste em a câmara “ceder um terreno” para a construção de raiz de um novo posto da GNR e em troca o ministério dá “o antigo quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Moita”, que é sua propriedade.
O autarca recorda que o antigo quartel “encontra-se num estado de abandono”, estando a “degradar-se dia após dia”, o que se torna de “fácil intrusão por parte utilizadores menos indicados”. O antigo posto de comando dos Bombeiros situa-se no centro da vila e está desactivado desde 2009.
Rui Garcia reconhece que as “condições do atual do posto da GNR não são adequadas, nem apetrechadas” para o bom desempenho da Guarda Nacional Republicana.
O chefe do executivo municipal lembra que o “edifício é pequeno e degradado”, o que faz com que os próprios cidadãos “possam não se sentir à vontade quando têm de se deslocar ao posto”, uma vez que pode “não estar garantida a sua privacidade, por o mesmo ser antigo e minúsculo”.
O autarca da Moita sublinha que “quanto mais o tempo passa mais degradadas e deficientes se tornam as instalações”, estando a população e os funcionários da GNR “há anos a aguardar a resolução deste problema”. Rui Garcia aguarda pela resposta da administração central para depois se “avançar para a construção de um novo edifício”, num terreno cedido pela autarquia que “fica junto ao novo quartel dos
bombeiros da Moita”, à saída da vila.
O presidente da Câmara espera agora que "o processo decorra com a maior brevidade possível", tendo sido apontado "o ano de 2016 para a realização do investimento por parte da Administração Central".

Agência de Notícias

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