O melhor festival de teatro do país promete muita qualidade
Com uma das mais fortes edições dos últimos anos, o Festival de Almada apresenta entre 4 e 18 de Julho encenações de alguns dos nomes maiores do teatro europeu. E aproveita para saudar Peter Stein como um dos seus mestres. O 32º Festival de Teatro de Almada tem como objetivo “proporcionar ao público o que de melhor se faz a nível de teatro no mundo”, procurando “reunir”, num só espaço, “as melhores companhias”, avança o responsável pela comunicação da Companhia de Teatro de Almada. Levi Martins refere que neste evento as pessoas vão encontrar desde “27 espetáculos de sala, 27 espetáculos de rua, colóquios, exposições e workshops” a um “curso intitulado O sentido dos mestres”, que vai ser dirigido por um “encenador alemão”, e que pretende “dar a conhecer os novos criadores espanhóis”.
Festival vai trazer mais de 50 espectáculos a Almada |
“Temos a sensação de que cada vez que apresentamos aqui um espectáculo o público vem para gostar, e não para não gostar, censurar e criticar”. Luis Miguel Cintra, director do Teatro da Cornucópia, resumiu assim a relação da sua companhia com o público do Festival de Almada, na apresentação da 32ª edição do evento.
O encenador português apresentará uma das grandes apostas da programação ao levar a palco (5 e 7 de Julho, Teatro Municipal Joaquim Benite) a sua visão daquela que carimba como “uma das melhores peças de todos os tempos”. Hamlet, de Shakespeare, é uma co-produção da Cornucópia com a Companhia de Teatro de Almada (CTA), promotora do festival, e dá seguimento à homenagem que a edição de 2014 prestou ao encenador.
Para Luis Miguel Cintra, Almada oferece-lhe uma oportunidade de ousadia incomum, ao poder montar um espectáculo de quase quatro horas que corresponde à sua tentativa de “fazer a peça mais conhecida de todas de maneira que as pessoas a percebam”. Para isso, destaca, é fundamental este Hamlet fazer-se com a tradução de Sophia de Mello Breyner.
Rodrigo Francisco, director da CTA e do festival que decorre entre 4 e 18 Julho em várias salas de Almada e de Lisboa, junta o nome de Luís Miguel Cintra aos de Peter Stein, Christoph Marthaler, Katie Mitchell, Paolo Magelli e Matthias Langhöff para falar de uma “edição rara” ao elencar num mesmo ano tantos nomes cimeiros do teatro europeu.
O histórico encenador alemão Peter Stein, responsável pela afirmação da berlinense Schaubühne na década de 70, atira-se pela primeira vez à obra de Harold Pinter, dirigindo o italiano Teatro Metastasio Stabile della Toscana em O Regresso a Casa (11 e 12 de Julho, no Teatro Nacional D. Maria II), ao mesmo tempo que é o segundo convidado da secção O Sentido dos Mestres, dedicando três tardes à partilha da sua concepção do teatro.
“O Peter Stein não teria aceitado fazer agora O Sentido dos Mestres se não tivesse estado em 2012 e em 2013 com espectáculos no festival”, assegura Rodrigo Francisco. “As pessoas reconhecem em nós – e essa é também uma das formas que temos de conseguir fazer isto com tão poucos meios – um empenho de quem faz o festival não por interesses comerciais mas por um amor ao teatro”.
Teatro em 13 salas diferentes
O membro da comunicação da companhia de teatro acrescenta que o Festival de Almada procura mostrar “a diversidade de teatro” que se faz a nível internacional, segundo o “critério de qualidade”. Levi Martins considera que durante certame o público vai ser “confrontado com diferentes formas de se fazer teatro”, o que pode “provocar momentos reflexão”.
O elemento da comunicação garante que vão ser abordadas “as mais diversas temáticas”, podendo as pessoas assistir a “coisas muito diferentes”.
O responsável entende que o Festival de Teatro de Almada é um “ponto alto” para a Companhia de Teatro de Almada, por participarem “tantas companhias estrangeiras”, por permitir “um contacto com outras companhias” e por o público ter a“oportunidade de ver espetáculos que dificilmente iria ver”, a não ser que viajasse para os respetivos países, como é o caso do “México, do Brasil, da Itália, França entre outros”.
Levi Martins lembra que a originalidade deste evento reside no facto deste ser “um dos festivais com mais tradição em Portugal”, e que procura “assumir a diversidade como um valor”. Levi Martins assegura que só foi possível organizar o certame graças “aos apoios reunidos”, tendo “muitas entidades se associado ao evento” e ao apoio da “Câmara Municipal de Almada e da Secretaria de Estado da Cultura”.
O dirigente da comunicação adianta que o certame vai realizar-se em “13 salas diferentes entre os concelhos de Almada e Lisboa”, sendo que “o centro” do festival vai ser a cidade de Almada. O Festival de Almada realiza-se de 4 a 18 de Julho, está orçado em cerca de “770 mil euros”e é uma organização da autarquia e da Companhia de Teatro de Almada.
O elemento da comunicação garante que vão ser abordadas “as mais diversas temáticas”, podendo as pessoas assistir a “coisas muito diferentes”.
O responsável entende que o Festival de Teatro de Almada é um “ponto alto” para a Companhia de Teatro de Almada, por participarem “tantas companhias estrangeiras”, por permitir “um contacto com outras companhias” e por o público ter a“oportunidade de ver espetáculos que dificilmente iria ver”, a não ser que viajasse para os respetivos países, como é o caso do “México, do Brasil, da Itália, França entre outros”.
Levi Martins lembra que a originalidade deste evento reside no facto deste ser “um dos festivais com mais tradição em Portugal”, e que procura “assumir a diversidade como um valor”. Levi Martins assegura que só foi possível organizar o certame graças “aos apoios reunidos”, tendo “muitas entidades se associado ao evento” e ao apoio da “Câmara Municipal de Almada e da Secretaria de Estado da Cultura”.
O dirigente da comunicação adianta que o certame vai realizar-se em “13 salas diferentes entre os concelhos de Almada e Lisboa”, sendo que “o centro” do festival vai ser a cidade de Almada. O Festival de Almada realiza-se de 4 a 18 de Julho, está orçado em cerca de “770 mil euros”e é uma organização da autarquia e da Companhia de Teatro de Almada.
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