450 quilos de amêijoa japónica apreendidos no Tejo
Autoridades aprendem 450kg de amêijoa em Alcochete |
"Na zona de Alcochete, durante a fiscalização foram detetados 450 quilos de amêijoa japónica, que se encontrava a ser transportada em viaturas. Os proprietários, além de não estarem licenciados para a prática de apanha de bivalves, também não se faziam acompanhar dos documentos de registo obrigatório no momento do transporte", refere a GNR em comunicado.
A operação foi efetuada por militares do subdestacamento de Controlo Costeiro de Lisboa e Fonte da Telha, que desenvolveram várias ações conjuntas de fiscalização durante o dia relacionadas com captura e comércio ilegal de pescado.
Já em Setembro, a GNR anunciou a apreensão de 2640 quilogramas de amêijoa japónica durante uma operação efetuada no Samouco, em Alcochete, com os bivalves a serem avaliados em mais de 18 mil euros.
Uma praga no Tejo há 15 anos
A amêijoa japónica tornou-se uma praga - há cerca de 15 anos - nas águas do Tejo. Sem predadores naturais, encontrou no fundo do estuário um habitat ideal para se reproduzir. O problema é a poluição do rio, mas alterações recentes poderão trazer uma mudança significativa.
"As obras que se fizeram, com a abertura de novas estações de tratamento nas duas margens do Tejo, trouxeram uma melhoria considerável da qualidade das águas. Se desaparecerem as toxinas que infectam estas amêijoas, é possível que haja uma mudança na legislação que proíba a apanha de bivalves no estuário", refere um elemento da Polícia Marítima ao jornal Correio da Manhã.
A melhoria do meio ambiente traz óbvias vantagens para todos, mas lança também interrogações sobre o futuro da actividade da apanha de bivalves. Isto porque, mesmo havendo a possibilidade de serem concedidas licenças para apanhar marisco em novas zonas do estuário do Tejo, será difícil convencer quem se dedica à actividade a agir dentro da lei.
"Estas pessoas pagam zero de impostos. Não passam pela lota, não submetem o marisco a controlo sanitário, não têm burocracias", diz a Polícia Marítima. A maior parte do marisco segue para Espanha por via terrestre. As amêijoas são consumidas como tapas do outro lado da fronteira e a maioria dos consumidores não faz ideia da origem do petisco que lhes é servido à mesa.
Os animais que vivem no estuário estão contaminados. Toxinas podem provocar problemas de saúde nos consumidores. A pesca da ganchorra só está autorizada na área a jusante da ponte 25 de Abril. Os barcos licenciados para esta arte são pintados de cor de laranja.
Uma praga no Tejo há 15 anos
A amêijoa japónica tornou-se uma praga - há cerca de 15 anos - nas águas do Tejo. Sem predadores naturais, encontrou no fundo do estuário um habitat ideal para se reproduzir. O problema é a poluição do rio, mas alterações recentes poderão trazer uma mudança significativa.
"As obras que se fizeram, com a abertura de novas estações de tratamento nas duas margens do Tejo, trouxeram uma melhoria considerável da qualidade das águas. Se desaparecerem as toxinas que infectam estas amêijoas, é possível que haja uma mudança na legislação que proíba a apanha de bivalves no estuário", refere um elemento da Polícia Marítima ao jornal Correio da Manhã.
A melhoria do meio ambiente traz óbvias vantagens para todos, mas lança também interrogações sobre o futuro da actividade da apanha de bivalves. Isto porque, mesmo havendo a possibilidade de serem concedidas licenças para apanhar marisco em novas zonas do estuário do Tejo, será difícil convencer quem se dedica à actividade a agir dentro da lei.
"Estas pessoas pagam zero de impostos. Não passam pela lota, não submetem o marisco a controlo sanitário, não têm burocracias", diz a Polícia Marítima. A maior parte do marisco segue para Espanha por via terrestre. As amêijoas são consumidas como tapas do outro lado da fronteira e a maioria dos consumidores não faz ideia da origem do petisco que lhes é servido à mesa.
Os animais que vivem no estuário estão contaminados. Toxinas podem provocar problemas de saúde nos consumidores. A pesca da ganchorra só está autorizada na área a jusante da ponte 25 de Abril. Os barcos licenciados para esta arte são pintados de cor de laranja.
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