"Há doentes que estão meses à espera de uma resposta"
A Associação Portuguesa de Hipertensão Pulmonar acusou o Hospital Garcia de Orta, em Almada, de ter "critérios economicistas" e de "recusar o tratamento a doentes de outras zonas do País", mas a administração do hospital nega. "Há doentes que estão meses à espera de uma resposta [da administração do Hospital] para a sua situação clínica, quer seja cirurgia ou cedência de medicamentos", disse à Lusa a presidente da associação, Maria João Saraiva, lembrando que a hipertensão pulmonar é uma "doença crónica e incurável".
Maria João Saraiva acrescentou que atualmente "ainda não há um plano nacional de referenciação para os doentes com hipertensão pulmonar", defendendo que não deve haver nenhuma limitação geográfica para o tratamento dos doentes no Garcia de Orta, reconhecido como um dos hospitais com mais experiência no tratamento de situações agudas.
Para Maria João Saraiva, a demora na decisão do hospital em relação a uma cirurgia ou a um tratamento, pode reduzir a qualidade de vida e até a esperança de vida de alguns pacientes.
A mesma fonte adiantou que "há doentes que aguardam desde agosto por uma resposta, outros pacientes referenciados para o Garcia de Orta são transferidos para outros hospitais para terem medicação, por causa da sua área de residência", acrescentando que também tem havido "recusa da cedência de medicamentos inovadores" desde Agosto.
"Eles tratam os doentes, mas depois o seguimento, o acompanhamento e a cedência de medicamentos, ou é feito a contragosto ou as respostas chegam muito tarde", denunciou a presidente da Associação Portuguesa de Hipertensão Pulmonar, adiantando que a associação vai pedir uma reunião à Administração Regional de Saúde da Região de Lisboa e Vale do Tejo, na expectativa de que se encontrarem respostas mais céleres para os doentes com hipertensão pulmonar.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a Associação Portuguesa de Hipertensão Pulmonar reconhece que a situação não é nova, mas salienta que o problema se tem agravado nos últimos tempos, "devido às restrições económicas impostas aos hospitais".
Hospital garante tratamento a todos
Questionado pela Lusa, o Hospital Garcia de Orta negou todas as acusações e assegurou que "está a tratar doentes não só da sua área de influência, mas também fora da sua área".
O Hospital Garcia de Orta refere ainda que tem "uma larga e reconhecida experiência no tratamento de doentes com hipertensão pulmonar", garante que sempre tem utilizado "terapêuticas de acordo com as boas práticas" e nega qualquer restrição a terapêuticas por critérios económicos ou outros.
"Se dúvidas existirem, poderão as autoridades inspetivas, profissionais ou judiciais efetuar as auditorias e inspeções que forem entendidas", refere uma nota de resposta enviada à agência Lusa.
O Hospital Garcia de Orta salienta ainda que, nos casos para os quais o país ainda não dispõe do tratamento adequado, providencia o tratamento desses doentes no estrangeiro.
A Associação Portuguesa de Hipertensão Pulmonar acusou o Hospital Garcia de Orta, em Almada, de ter "critérios economicistas" e de "recusar o tratamento a doentes de outras zonas do País", mas a administração do hospital nega. "Há doentes que estão meses à espera de uma resposta [da administração do Hospital] para a sua situação clínica, quer seja cirurgia ou cedência de medicamentos", disse à Lusa a presidente da associação, Maria João Saraiva, lembrando que a hipertensão pulmonar é uma "doença crónica e incurável".
Hospital de Almada diz que recebe doentes de todo o país |
Maria João Saraiva acrescentou que atualmente "ainda não há um plano nacional de referenciação para os doentes com hipertensão pulmonar", defendendo que não deve haver nenhuma limitação geográfica para o tratamento dos doentes no Garcia de Orta, reconhecido como um dos hospitais com mais experiência no tratamento de situações agudas.
Para Maria João Saraiva, a demora na decisão do hospital em relação a uma cirurgia ou a um tratamento, pode reduzir a qualidade de vida e até a esperança de vida de alguns pacientes.
A mesma fonte adiantou que "há doentes que aguardam desde agosto por uma resposta, outros pacientes referenciados para o Garcia de Orta são transferidos para outros hospitais para terem medicação, por causa da sua área de residência", acrescentando que também tem havido "recusa da cedência de medicamentos inovadores" desde Agosto.
"Eles tratam os doentes, mas depois o seguimento, o acompanhamento e a cedência de medicamentos, ou é feito a contragosto ou as respostas chegam muito tarde", denunciou a presidente da Associação Portuguesa de Hipertensão Pulmonar, adiantando que a associação vai pedir uma reunião à Administração Regional de Saúde da Região de Lisboa e Vale do Tejo, na expectativa de que se encontrarem respostas mais céleres para os doentes com hipertensão pulmonar.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a Associação Portuguesa de Hipertensão Pulmonar reconhece que a situação não é nova, mas salienta que o problema se tem agravado nos últimos tempos, "devido às restrições económicas impostas aos hospitais".
Hospital garante tratamento a todos
Questionado pela Lusa, o Hospital Garcia de Orta negou todas as acusações e assegurou que "está a tratar doentes não só da sua área de influência, mas também fora da sua área".
O Hospital Garcia de Orta refere ainda que tem "uma larga e reconhecida experiência no tratamento de doentes com hipertensão pulmonar", garante que sempre tem utilizado "terapêuticas de acordo com as boas práticas" e nega qualquer restrição a terapêuticas por critérios económicos ou outros.
"Se dúvidas existirem, poderão as autoridades inspetivas, profissionais ou judiciais efetuar as auditorias e inspeções que forem entendidas", refere uma nota de resposta enviada à agência Lusa.
O Hospital Garcia de Orta salienta ainda que, nos casos para os quais o país ainda não dispõe do tratamento adequado, providencia o tratamento desses doentes no estrangeiro.
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