Presidente da República inaugurou nova “Adega Leonor de Freitas”
O presidente da República, Cavaco Silva, elogiou o contributo do sector vitivinícola para o desenvolvimento económico e o prestígio do país no estrangeiro, durante a inauguração da Adega Leonor Freitas, em Fernando Pó, em Palmela. Cavaco Silva, considera que o investimento da Casa Ermelinda Freitas na nova “Adega Leonor de Freitas” reflecte “a confiança no futuro do nosso país” e é também uma “demonstração da capacidade” da proprietária, Leonor Freitas, “na produção, na transformação e na comercialização” de vinhos. Depois de uma visita ao espaço museológico e à nova adega e do descerramento da placa de inauguração, Cavaco Silva felicitou Leonor Freitas “pelo trabalho que ela e a sua equipa têm realizado, apostando na qualidade do vinho que produzem e agora realizando um investimento de grande dimensão, dando assim resposta à expansão que a casa tem vindo a registar”.
O presidente da República, Cavaco Silva, elogiou o contributo do sector vitivinícola para o desenvolvimento económico e o prestígio do país no estrangeiro, durante a inauguração da Adega Leonor Freitas, em Fernando Pó, em Palmela. Cavaco Silva, considera que o investimento da Casa Ermelinda Freitas na nova “Adega Leonor de Freitas” reflecte “a confiança no futuro do nosso país” e é também uma “demonstração da capacidade” da proprietária, Leonor Freitas, “na produção, na transformação e na comercialização” de vinhos. Depois de uma visita ao espaço museológico e à nova adega e do descerramento da placa de inauguração, Cavaco Silva felicitou Leonor Freitas “pelo trabalho que ela e a sua equipa têm realizado, apostando na qualidade do vinho que produzem e agora realizando um investimento de grande dimensão, dando assim resposta à expansão que a casa tem vindo a registar”.
Cavaco Silva inaugurou nova adega Leonor de Freitas |
“Entendi que este era o local certo para prestar a minha homenagem aos empresários e personalidades da vitivinicultura do sul do nosso país para reconhecer publicamente o contributo de um conjunto de empresários para o desenvolvimento económico e social do País e para a projecção da imagem e do prestígio de Portugal além-fronteiras", disse Cavaco Silva, que também distinguiu com a Ordem de Mérito, empresários e personalidades da região.
Cavaco Silva destacou o “contributo que a Casa Ermelinda Freitas dá para o emprego na região e também a sua dimensão social, ao comprar uvas a um número muito elevado de agricultores desta região”, bem como o “número de prémios que os vinhos da Casa Ermelinda Freitas já conquistaram. São várias paredes que estão já ocupadas com os diplomas recebidos, mas estou convencido que terá que construir novas paredes para albergar os prémios que irá ainda conquistar no futuro”, referiu o Presidente da República.
“É para mim uma satisfação enorme ir impor as insígnias da Ordem do Mérito, em particular da Ordem do Mérito Agrícola, a um conjunto de empresários do sector vitivinícola do nosso país", disse o chefe de Estado, que, entre outros aspectos, elogiou a criação de rotas do vinho e a promoção do enoturismo, como contributos para o desenvolvimento económico e social de Portugal.
David Baverstock, Jaime Quendera, João Manuel Mota Barroso, José luís Santos Lima Oliveira da Silva, Luís António Lousa Duarte, Paulo António Canhão Laureano, Vasco d’Avillez e Mário da Conceição Rocha da Silva foram as personalidades homenageadas pelo Presidente da República na inauguração da nova Adega Leonor Freitas.
Leonor Freitas confessou ser para si “uma grande honra” poder contar com a presença da figura mais alta do Estado português neste momento de grande importância para a vida da empresa. A proprietária, que é já a quarta geração a liderar a Casa Ermelinda Freitas, lembrou que, logo aos nove anos, teve que sair de Fernando Pó, porque “não havia hipóteses de estudar” e, mais tarde, acabou por fazer uma formação diferente deste sector, na área social, mas mostrou-se “muito agradecida” por tudo o que lhe aconteceu depois de ter regressado e ter optado por não vender a adega, há 18 anos, quando o pai faleceu. “Dos 60 hectares, passámos para 440, de uma adega tradicional, passámos para aquilo que os senhores hoje viram e temos mais de 600 prémios ganhos”, congratulou-se uma das maiores empresárias de Palmela e da Península de Setúbal.
Jaime Quendera, que foi a única personalidade da região na lista dos oito distinguidos, confessou que esta homenagem é, para si, “um orgulho e um reconhecimento do trabalho” que tem feito pela região. “Nas cinco melhores adegas do país pela Associação Mundial de Jornalistas e Escritores de Vinhos e Licores, estão duas da Península de Setúbal, a Casa Ermelinda Freitas e a Adega de Pegões, para as quais trabalho”, referiu o enólogo. “É para mim uma satisfação enorme ir impor as insígnias da Ordem do Mérito, em particular da Ordem do Mérito Agrícola, a um conjunto de empresários do sector vitivinícola do nosso país", disse o chefe de Estado, que, entre outros aspectos, elogiou a criação de rotas do vinho e a promoção do enoturismo, como contributos para o desenvolvimento económico e social de Portugal.
David Baverstock, Jaime Quendera, João Manuel Mota Barroso, José luís Santos Lima Oliveira da Silva, Luís António Lousa Duarte, Paulo António Canhão Laureano, Vasco d’Avillez e Mário da Conceição Rocha da Silva foram as personalidades homenageadas pelo Presidente da República na inauguração da nova Adega Leonor Freitas.
Leonor Freitas confessou ser para si “uma grande honra” poder contar com a presença da figura mais alta do Estado português neste momento de grande importância para a vida da empresa. A proprietária, que é já a quarta geração a liderar a Casa Ermelinda Freitas, lembrou que, logo aos nove anos, teve que sair de Fernando Pó, porque “não havia hipóteses de estudar” e, mais tarde, acabou por fazer uma formação diferente deste sector, na área social, mas mostrou-se “muito agradecida” por tudo o que lhe aconteceu depois de ter regressado e ter optado por não vender a adega, há 18 anos, quando o pai faleceu. “Dos 60 hectares, passámos para 440, de uma adega tradicional, passámos para aquilo que os senhores hoje viram e temos mais de 600 prémios ganhos”, congratulou-se uma das maiores empresárias de Palmela e da Península de Setúbal.
A Casa Ermelinda Freitas
Nova adega pode fomentar dois milhões de litros de vinho |
Situada em Fernando Pó, no concelho de Palmela, a Casa Ermelinda de Freitas – dirigida por Leonor Freitas, que dá o nome à nova adega –, tem capacidade para fermentar 2400 toneladas de uvas tintas e dois milhões de litros de vinho branco ou rosé, em simultâneo, bem como uma capacidade armazenagem de 17 milhões de litros de vinho.
Na inauguração da nova adega, a proprietária da Casa Ermelinda de Freitas, Leonor Freitas, entregou ainda um donativo de 17 mil euros à Cáritas e outro de nove mil euros à Associação Sol Crescente, que dá apoio a crianças, em Águas de Moura, no concelho de Palmela.
“Resolvi fazer 1500 garrafas com o melhor vinho que tínhamos”, disse Leonor Freitas, acrescentando que as verbas conseguidas com estas garrafas dos melhores vinhos, se destinam a recuperar casas de idosos, através da Cáritas.
Leonor Freitas lembrou que a Casa Ermelinda de Freitas tem tido sempre a preocupação de devolver à sociedade uma parte dos seus ganhos, através de acções de solidariedade social.
Fundada em 1920, por Leonilde da Assunção, a Casa Ermelinda de Freitas, tem alguns vinhos premiados dezenas de vezes a nível internacional.
Os vinhos produzidos pela Casa Ermelinda Freitas obtiveram 18 medalhas de ouro, 21 de prata e 14 de bronze nos maiores concursos internacionais. Um dos mais premiados (todos os anos desde 1999) é o Terras do Pó tinto, que vai fazer dez anos e que é a primeira marca da Casa vitivinícola dirigida por Leonor Freitas. Segue-se o Quinta da Mimosa, também tinto, com 13 galardões desde 2001. O Dona Ermelinda tinto está medalhado de 2000 a 2003.
Na inauguração da nova adega, a proprietária da Casa Ermelinda de Freitas, Leonor Freitas, entregou ainda um donativo de 17 mil euros à Cáritas e outro de nove mil euros à Associação Sol Crescente, que dá apoio a crianças, em Águas de Moura, no concelho de Palmela.
“Resolvi fazer 1500 garrafas com o melhor vinho que tínhamos”, disse Leonor Freitas, acrescentando que as verbas conseguidas com estas garrafas dos melhores vinhos, se destinam a recuperar casas de idosos, através da Cáritas.
Leonor Freitas nasceu em Fernando Pó, concelho de Palmela, a 24 de Dezembro de 1952. Casada, mãe de dois filhos, licenciada em Sociologia, foi profissional no sector da Saúde. Em 1997, passou a dirigir a Casa Ermelinda Freitas com vendas anuais superiores a cinco milhões de euros.
Os prémios relevantes
Álvaro Amaro e Leonor Freitas receberam Chefe de Estado |
Leonor Freitas lembrou que a Casa Ermelinda de Freitas tem tido sempre a preocupação de devolver à sociedade uma parte dos seus ganhos, através de acções de solidariedade social.
Fundada em 1920, por Leonilde da Assunção, a Casa Ermelinda de Freitas, tem alguns vinhos premiados dezenas de vezes a nível internacional.
O maior prémio foi para o Syrah 2005, tinto com a responsabilidade enológica de Jaime Quendera. o Syrah 2005 foi considerado o melhor tinto do mundo, em 2008, num concurso internacional que teve lugar em Paris, França. A edição do Vinailes Internacionales desse ano elegeu o vinho português numa prova cega entre mais de três mil vinhos. Do néctar ao qual os enólogos franceses deram a nota máxima produziram-se 10 800 garrafas. Destas, cinco mil foram exportadas para o Canadá, Alemanha e Bélgica antes do concurso Vinalies Internationales 2008.
O museu e a Casa de Memórias e Afectos Ermelinda Freitas
Museu e Casa dos Afectos Ermelinda Freitas foram apresentados |
Simultaneamente, foi apresentada a “Casa de Memórias e Afectos Ermelinda Freitas”, um espaço museológico cujo núcleo principal é dedicado às quatro gerações familiares que deram origem à empresa. Com cinco espaços de exposição, na primeira sala, o visitante encontra uma referência à origem do topónimo Fernando Pó, bem como textos e fotos relacionados com o percurso familiar e empresarial de Leonilde da Assunção/Manuel João de Freitas, Germana de Freitas/ Manuel João de Freitas, Ermelinda de Freitas/ Manuel João de Freitas Júnior e Leonor Freitas/Arménio Campos. Na mesma sala, encontram-se expostos objectos pessoais dos protagonistas e equipamentos e ferramentas agrícolas. Integrada nesta sala, visita-se outra onde é apresentada a actividade manual do trabalho no lagar.
Naquela que foi a primeira adega da empresa, agora remodelada, observam-se os depósitos originais, alguns equipamentos e os primeiros vinhos engarrafados e os respectivos prémios. O espaço original onde se efectuou a destilação de aguardentes, com a respectiva caldeira e uma sala com várias balanças, pesos e medidas completam a área expositiva.
A “Casa de Memórias e Afectos Ermelinda Freitas” é uma das principais apostas da Casa Ermelinda Freitas na área do enoturismo e a concepção e implementação deste projecto foi da responsabilidade de Amílcar Malhó, Vítor Santos e Joana Freitas.
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