A minha carta de despedida
Ainda não percebi em que ponto nos perdemos mas sei que foi no momento em que em as palavras alheias tiveram mais força que as minhas, quando não tiveste garra para lutar, força para aguentar, quando desististe do amor… portanto tenho dúvidas que um dia nos tenhamos realmente encontrado. Fomos apenas duas pessoas juntas a viver vidas separadas, duas linhas que jamais se cruzaram em objectivos.
Eu sorria e pensava que podia durar para sempre mas o para sempre nunca durava mais que as horas que esquecíamos o mundo e nos entregávamos um ao outro…
Seria ingrato dizer que não guardo recordações de todos os momentos bons… seria mesmo impossível… eu guardo… madrugadas de loucura, raios de sol de sorrisos e todas as palavras, que ao ouvido um o outro dissemos, estão gravadas na minha memória como os ponteiros do relógio que nos atraiçoaram e jamais pararam para tornar eternos os mais belos momentos que vivemos.
Ainda te lembras a primeira vez que cheiraste o meu pescoço, como dizias que o meu perfume estava em cada canto da casa e em ti? Como o teu cheiro de roupa lavada me encantava? Disse-te uma noite enquanto dançava em cima da tua cama, uma faixa qualquer de um canal musical e ainda me lembro como sorriste e me disseste que eu era a mulher mais louca que conhecias e como gostavas disso…
Recordo-me de tudo, do bom e do mau… de como as palavras tantas vezes nos traíram, soltas no meio de discussões, tantas vezes ditas da boca para fora, tantas vezes sem sentido.
Lembro-me de teres feito as malas e partires e depois quereres que fosse ao teu encontro porque as saudades apertavam… assim de como quantas vezes discutimos quem tinham um pior feitio e acabávamos sentados a comer bolachinhas. O pior feitio já tinha sido esquecido e fora substituído por promessas que vieram sempre a ser quebradas…
Já não importa quem errou mas tenho saudades do meu bem querer…
Desejo que o mundo te sorria e te ilumine e que guardes na memória tudo como eu… eu sei que não esqueces e que me tentaste dizer mesmo quando eu não quis ouvir.
Estarmos juntos e vivermos algo tão intenso foi destino e não um acidente.
Sinto a tua falta mas já não consigo ser tua fã.
O tempo já não para quando te encaro… mas se o futuro não nos tivesse traído, como teria sido?!
Ainda não percebi em que ponto nos perdemos mas sei que foi no momento em que em as palavras alheias tiveram mais força que as minhas, quando não tiveste garra para lutar, força para aguentar, quando desististe do amor… portanto tenho dúvidas que um dia nos tenhamos realmente encontrado. Fomos apenas duas pessoas juntas a viver vidas separadas, duas linhas que jamais se cruzaram em objectivos.
Eu sorria e pensava que podia durar para sempre mas o para sempre nunca durava mais que as horas que esquecíamos o mundo e nos entregávamos um ao outro…
Seria ingrato dizer que não guardo recordações de todos os momentos bons… seria mesmo impossível… eu guardo… madrugadas de loucura, raios de sol de sorrisos e todas as palavras, que ao ouvido um o outro dissemos, estão gravadas na minha memória como os ponteiros do relógio que nos atraiçoaram e jamais pararam para tornar eternos os mais belos momentos que vivemos.
Ainda te lembras a primeira vez que cheiraste o meu pescoço, como dizias que o meu perfume estava em cada canto da casa e em ti? Como o teu cheiro de roupa lavada me encantava? Disse-te uma noite enquanto dançava em cima da tua cama, uma faixa qualquer de um canal musical e ainda me lembro como sorriste e me disseste que eu era a mulher mais louca que conhecias e como gostavas disso…
Recordo-me de tudo, do bom e do mau… de como as palavras tantas vezes nos traíram, soltas no meio de discussões, tantas vezes ditas da boca para fora, tantas vezes sem sentido.
Lembro-me de teres feito as malas e partires e depois quereres que fosse ao teu encontro porque as saudades apertavam… assim de como quantas vezes discutimos quem tinham um pior feitio e acabávamos sentados a comer bolachinhas. O pior feitio já tinha sido esquecido e fora substituído por promessas que vieram sempre a ser quebradas…
Já não importa quem errou mas tenho saudades do meu bem querer…
Desejo que o mundo te sorria e te ilumine e que guardes na memória tudo como eu… eu sei que não esqueces e que me tentaste dizer mesmo quando eu não quis ouvir.
Estarmos juntos e vivermos algo tão intenso foi destino e não um acidente.
Sinto a tua falta mas já não consigo ser tua fã.
O tempo já não para quando te encaro… mas se o futuro não nos tivesse traído, como teria sido?!
Cátia Neves
Lisboa
Outros textos da autora:
Uma chávena de chá
A carta que nunca te entreguei
Só te amo até ontem...Pilhas de Amor
Oh tempo... que jamais voltarás
Sai de mim
Páginas de mim
Primavera com paixão
Beijo
Menina dos Girassóis
Vê-los crescer é tão desafiante como vê-los nascer
Amor(es)
Sonho
Lágrimas
Comecei a amar-te ao contrário…
Uma ponte para o nosso mundo
É possível...
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