"É preciso tirar o mofo de Belém e encher o Palácio de Belém com as preocupações das pessoas"
A candidata presidencial Marisa Matias afirmou, em visita ao Barreiro, que todos já sabiam que era preciso reestruturar a dívida do país, considerando necessário que Portugal "deixe de ser subserviente e tome a iniciativa". Marisa Matias afirmou que a Presidência da República não é lugar para “fretes”, mas para defender o país, as suas pessoas e a sua dignidade, e defendeu uma atitude de não subserviência face às “imposições que põem em causa a nossa independência e a nossa soberania”, disse a candidata presidencial apoiada pelo Bloco de Esquerda.
Marisa Matias, que esteve num almoço no Barreiro, referiu que Portugal não pode “andar sempre a reboque das imposições” que põem em causa a sua soberania, referindo que “não devemos ser os melhores alunos dos piores professores”. Marisa lembrou que "o Fundo Monetário Internacional veio dizer que na Europa teria sido melhor se tivéssemos começado pela reestruturação das dívidas públicas elevadas, como é o caso da portuguesa. Temos de deixar de ser tão subservientes, porque aqui já sabíamos que a dívida teria de ser reestruturada", disse a candidata presidencial.
“Não aceitamos um país subserviente. Temos que ser nós a tomar a iniciativa, têm que ser a instituições portuguesas e órgãos de soberania a tomar a iniciativa. Se isso acontecesse, não tínhamos que ouvir do FMI aquilo que já sabemos”, acrescentou a candidata a Belém,
Marisa Matias deixou também críticas ao actual Presidente da República, Cavaco Silva, referindo que “os lesados de Cavaco Silva” se devem levantar no dia 24 de Janeiro.
“Durante algum tempo falei dos lesados do PSD/CDS, mas também temos que falar dos lesados de Cavaco Silva. Os lesados de Cavaco Silva não se podem deixar levar por um caminho que só tem de novo a imagem, mas que se traduz na continuidade. Os lesados de Cavaco Silva têm que se levantar como a 4 de Outubro se levantaram os lesados do PSD e CDS”, defendeu.
Marisa Matias apresentou-se como a candidata que “procura trazer para o lugar mais visível desta sociedade, o país que tem sido invisível ao longo dos últimos anos”, porque “é neste país que reside a dignidade de quem tanto sofreu com a austeridade, mas nunca desistiu de ser feliz”. Defendeu a necessidade de “uma Presidente da República que não bloqueie as instituições, mas que tenha uma relação de cooperação e lealdade com elas, e faça esse caminho de mudança para recuperarmos a nossa dignidade, a nossa justiça, a igualdade e a liberdade de quem aqui vive”.
Candidata bem preparada
Já Catarina Martins, que acompanhou Marisa nesta sessão no Barreiro, considerou a candidata a “mais bem preparada e com resultados mensuráveis” para o cargo. “Tem provas dadas, já negociou com todas as forças políticas. É preciso tirar o mofo de Belém e encher o Palácio de Belém com as preocupações das pessoas”, disse Catarina Martins.
A candidata presidencial Marisa Matias afirmou, em visita ao Barreiro, que todos já sabiam que era preciso reestruturar a dívida do país, considerando necessário que Portugal "deixe de ser subserviente e tome a iniciativa". Marisa Matias afirmou que a Presidência da República não é lugar para “fretes”, mas para defender o país, as suas pessoas e a sua dignidade, e defendeu uma atitude de não subserviência face às “imposições que põem em causa a nossa independência e a nossa soberania”, disse a candidata presidencial apoiada pelo Bloco de Esquerda.
Marisa Matias esteve em pré-campanha no Barreiro esta semana |
Marisa Matias, que esteve num almoço no Barreiro, referiu que Portugal não pode “andar sempre a reboque das imposições” que põem em causa a sua soberania, referindo que “não devemos ser os melhores alunos dos piores professores”. Marisa lembrou que "o Fundo Monetário Internacional veio dizer que na Europa teria sido melhor se tivéssemos começado pela reestruturação das dívidas públicas elevadas, como é o caso da portuguesa. Temos de deixar de ser tão subservientes, porque aqui já sabíamos que a dívida teria de ser reestruturada", disse a candidata presidencial.
“Não aceitamos um país subserviente. Temos que ser nós a tomar a iniciativa, têm que ser a instituições portuguesas e órgãos de soberania a tomar a iniciativa. Se isso acontecesse, não tínhamos que ouvir do FMI aquilo que já sabemos”, acrescentou a candidata a Belém,
Marisa Matias deixou também críticas ao actual Presidente da República, Cavaco Silva, referindo que “os lesados de Cavaco Silva” se devem levantar no dia 24 de Janeiro.
“Durante algum tempo falei dos lesados do PSD/CDS, mas também temos que falar dos lesados de Cavaco Silva. Os lesados de Cavaco Silva não se podem deixar levar por um caminho que só tem de novo a imagem, mas que se traduz na continuidade. Os lesados de Cavaco Silva têm que se levantar como a 4 de Outubro se levantaram os lesados do PSD e CDS”, defendeu.
Marisa Matias apresentou-se como a candidata que “procura trazer para o lugar mais visível desta sociedade, o país que tem sido invisível ao longo dos últimos anos”, porque “é neste país que reside a dignidade de quem tanto sofreu com a austeridade, mas nunca desistiu de ser feliz”. Defendeu a necessidade de “uma Presidente da República que não bloqueie as instituições, mas que tenha uma relação de cooperação e lealdade com elas, e faça esse caminho de mudança para recuperarmos a nossa dignidade, a nossa justiça, a igualdade e a liberdade de quem aqui vive”.
Candidata bem preparada
Já Catarina Martins, que acompanhou Marisa nesta sessão no Barreiro, considerou a candidata a “mais bem preparada e com resultados mensuráveis” para o cargo. “Tem provas dadas, já negociou com todas as forças políticas. É preciso tirar o mofo de Belém e encher o Palácio de Belém com as preocupações das pessoas”, disse Catarina Martins.
A líder do Bloco destacou as importantes alterações já registadas em Portugal desde que temos um Governo de esquerda, nomeadamente na educação, como o fim da “prova inventada para despedir professores”, e o fim dos exames do quarto ano. Destacou igualmente “o projeto-lei para acabar com a humilhação das mulheres que decidem interromper voluntariamente a gravidez”, e o projeto-lei “para garantir a todos os casais o acesso à adoção e garantir a todas as famílias o direito à coadoção”.
A porta-voz do Bloco referiu, também, a "dura negociação" para recuperar os rendimentos, e esclareceu que “o salário mínimo terá de ser de 530 euros já em Janeiro, daqui a um ano pelo menos 557 euros e não desistimos de chegar aos 600 euros de salário mínimo”.
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