A flauta de bambú vai encantar Luísa Todi
A carreira de Rão Kyao é percorrida num concerto, esta sexta-feira à noite, no Fórum Municipal Luísa Todi, em Setúbal, no qual o músico português se faz acompanhar de alguns cúmplices e amigos musicais de longa data. A espiritualidade sempre marcou o trabalho de Rão Kyao, a quem já chamaram "cruzado da música tradicional portuguesa". Começou no jazz, passou pelo fado e foi ao Oriente procurar as raízes da música portuguesa. A flauta de bambú, o instrumento principal e a sua imagem de marca, continua presente.
Da influência do jazz à redescoberta do Oriente, passando pelo fado e pelo folclore, o colorido do improviso das flautas de Rão Kyao chega a Setúbal para um espetáculo exclusivo que presta homenagem à sua carreira e à musicalidade.
Além dos habituais Renato Silva Júnior, nos teclados, Toni Lago Pinto, guitarras, e André Sousa Machado, percussões, Rão Kyao partilha o palco do Luísa Todi com cúmplices e amigos de distintos momentos da carreira.
No espetáculo, com início às 21h30 na principal sala de espetáculos setubalense, marcam presença Filipa Pais, Isabel Silvestre, Ricardo Ribeiro e ainda a instrumentista chinesa de pipa Lu Yanan.
Os bilhetes, com o preço de 11 euros para o balcão e 13 para a plateia, podem ser adquiridos na bilheteira do Fórum Municipal Luísa Todi ou na na bilheteira online.
Um músico diferente
Rão Kyao regressou às origens com um novo disco a ser editado em 2012. "Coisas Que a Gente Sente" reúne onze temas que, de acordo com o músico, fazem cada um de nós viajar por um mundo construído de sons. A flauta de bambú, o instrumento principal e a sua imagem de marca, continua presente.
"Sentir é o que na música e na vida nos faz vibrar, ou seja, viver. Podemos apreciar os contornos, o virtuosismo, a forma, a proposta, a estética e todos os outros elementos da música, mas só quando ela nos toca dentro e a sentimos é que ela serve o seu propósito - elevar-nos, modificando e dando nova dimensão à nossa existência. São momentos indefiníveis, são 'coisas que a gente sente'", explica Rão Kyao.
O músico adianta também que o disco inclui vários temas originais e apresenta uma "grande" ênfase na sonoridade portuguesa, "num caminho estreito e desafiante entre o respeito pela sua raiz e o desejo constante de uma procura de novos caminhos, seja na sua composição, na sua interpretação ou nos seus arranjos".
Em 2014 lança o disco "Sopro de Vida – Maria": há música mariana para ser tocada em flauta.
Nos últimos anos, tem participado em vários projectos musicais marcadamente cristãos. O disco foi uma parceria com o Seminário de São Paulo de Almada.
"Tem sido uma parceria interessante e consoladora para mim", explicou o músico, que desta vez quis colocar a flauta de bambu a louvar Maria. "Nossa Senhora é louvada no mundo inteiro, mas muito especialmente em Portugal, é a padroeira do nosso país, e essa devoção dá origem a muitos temas dedicados a ela".
"É uma simples flauta de bambu com um órgão, mas espero passar uma mensagem de fé e de esperança, de amor e caridade, através do som", conta. Todos os temas que escolheu para gravar "são de grande beleza devocional e melódica. Espero ter-lhes dado justiça", disse o músico que hoje se apresenta em Setúbal com amigos.
A carreira de Rão Kyao é percorrida num concerto, esta sexta-feira à noite, no Fórum Municipal Luísa Todi, em Setúbal, no qual o músico português se faz acompanhar de alguns cúmplices e amigos musicais de longa data. A espiritualidade sempre marcou o trabalho de Rão Kyao, a quem já chamaram "cruzado da música tradicional portuguesa". Começou no jazz, passou pelo fado e foi ao Oriente procurar as raízes da música portuguesa. A flauta de bambú, o instrumento principal e a sua imagem de marca, continua presente.
Rão Kyao sobe esta noite ao palco do Fórum Luísa Todi |
Da influência do jazz à redescoberta do Oriente, passando pelo fado e pelo folclore, o colorido do improviso das flautas de Rão Kyao chega a Setúbal para um espetáculo exclusivo que presta homenagem à sua carreira e à musicalidade.
Além dos habituais Renato Silva Júnior, nos teclados, Toni Lago Pinto, guitarras, e André Sousa Machado, percussões, Rão Kyao partilha o palco do Luísa Todi com cúmplices e amigos de distintos momentos da carreira.
No espetáculo, com início às 21h30 na principal sala de espetáculos setubalense, marcam presença Filipa Pais, Isabel Silvestre, Ricardo Ribeiro e ainda a instrumentista chinesa de pipa Lu Yanan.
Os bilhetes, com o preço de 11 euros para o balcão e 13 para a plateia, podem ser adquiridos na bilheteira do Fórum Municipal Luísa Todi ou na na bilheteira online.
Um músico diferente
Rão Kyao regressou às origens com um novo disco a ser editado em 2012. "Coisas Que a Gente Sente" reúne onze temas que, de acordo com o músico, fazem cada um de nós viajar por um mundo construído de sons. A flauta de bambú, o instrumento principal e a sua imagem de marca, continua presente.
"Sentir é o que na música e na vida nos faz vibrar, ou seja, viver. Podemos apreciar os contornos, o virtuosismo, a forma, a proposta, a estética e todos os outros elementos da música, mas só quando ela nos toca dentro e a sentimos é que ela serve o seu propósito - elevar-nos, modificando e dando nova dimensão à nossa existência. São momentos indefiníveis, são 'coisas que a gente sente'", explica Rão Kyao.
O músico adianta também que o disco inclui vários temas originais e apresenta uma "grande" ênfase na sonoridade portuguesa, "num caminho estreito e desafiante entre o respeito pela sua raiz e o desejo constante de uma procura de novos caminhos, seja na sua composição, na sua interpretação ou nos seus arranjos".
Em 2014 lança o disco "Sopro de Vida – Maria": há música mariana para ser tocada em flauta.
Nos últimos anos, tem participado em vários projectos musicais marcadamente cristãos. O disco foi uma parceria com o Seminário de São Paulo de Almada.
"Tem sido uma parceria interessante e consoladora para mim", explicou o músico, que desta vez quis colocar a flauta de bambu a louvar Maria. "Nossa Senhora é louvada no mundo inteiro, mas muito especialmente em Portugal, é a padroeira do nosso país, e essa devoção dá origem a muitos temas dedicados a ela".
"É uma simples flauta de bambu com um órgão, mas espero passar uma mensagem de fé e de esperança, de amor e caridade, através do som", conta. Todos os temas que escolheu para gravar "são de grande beleza devocional e melódica. Espero ter-lhes dado justiça", disse o músico que hoje se apresenta em Setúbal com amigos.
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