Greves dos estivadores levam à saída do gigante dinamarquês
O presidente da distrital de Setúbal do PSD, Bruno Vitorino, afirmou que a confirmar-se a saída da Maersk do porto de Lisboa, o processo do novo terminal de contentores previsto no concelho do Barreiro “pode ficar comprometido”. Bruno Vitorino reagiu à notícia do Diário Económico de que o grupo Maersk, o maior armador mundial, comunicou aos clientes e parceiros de que vai abandonar as operações no Porto de Lisboa. Bruno Vitorino lamenta toda esta situação, pois considera que a saída daquele que é o maior armador mundial pode por em causa a intenção desta e de outras empresas investirem no projecto do novo terminal de Lisboa previsto para o Barreiro.
“O Barreiro surge como expansão do Porto de Lisboa, logo tudo isto é péssima publicidade, e que mina a credibilidade junto de potenciais investidores. Não entendo como é que, com greves atrás de greves, se pode prejudicar a economia portuguesa a este ponto, nomeadamente numa das áreas que se tem revelado de maior importância para o país, como é o sector portuário”, afirmou o deputado social-democrata.
O dirigente do PSD considera que o Governo tem que ser firme sobre esta questão, decidindo se “quer comprometer o futuro portuário do país, ou se pretende continuar a desenvolvê-lo”.
O jornal refere que a decisão da Maersk terá consequências negativas na movimentação de cargas do porto de Lisboa não só em 2015, mas também em 2016.
O presidente da Associação de Agentes de Navegação já reagiu à saída da Maersk. António Belmar da Costa considerou que a saída do grupo dinamarquês “é um prejuízo para país” e coloca em causa a viabilidade da instituição.
“A associação tinha conhecimento desde a semana passada de que o grupo iria sair do Porto de Lisboa. Temos muita pena do caminho que a situação está a levar. Isto é um desastre para Lisboa”, disse à Lusa o presidente da AGEPOR. Ao Económico disse ainda que "neste momento, ainda é impossível quantificar os impactos destas decisões dos maiores armadores mundiais".
Belmar da Costa explicou que, há muitos anos, que o Porto de Lisboa não tem oferecido garantidas de estabilidade. “Chega-se a esta altura e temos quase sempre situações de greves. O pior é que não se vislumbra um fim para isto. Obviamente que os armadores, não tendo confiança, vão paulatinamente abandonando o porto de Lisboa e não foram só a Maersk e a Hapag-Lloyd há duas semanas. Têm sido vários a abandonar o porto de Lisboa”, acrescentou.
O Diário Económico recorda ainda que a Maersk está integrada no grupo A. P. Moeller, um dos potenciais investidores no projeto para o terminal de contentores do porto de Lisboa, que o governo de Passos Coelho apontou para o Barreiro. Uma intenção que poderá estar em risco.
O presidente da distrital de Setúbal do PSD, Bruno Vitorino, afirmou que a confirmar-se a saída da Maersk do porto de Lisboa, o processo do novo terminal de contentores previsto no concelho do Barreiro “pode ficar comprometido”. Bruno Vitorino reagiu à notícia do Diário Económico de que o grupo Maersk, o maior armador mundial, comunicou aos clientes e parceiros de que vai abandonar as operações no Porto de Lisboa. Bruno Vitorino lamenta toda esta situação, pois considera que a saída daquele que é o maior armador mundial pode por em causa a intenção desta e de outras empresas investirem no projecto do novo terminal de Lisboa previsto para o Barreiro.
Greves sucessivas afastam maior armador do mundo de Lisboa |
“O Barreiro surge como expansão do Porto de Lisboa, logo tudo isto é péssima publicidade, e que mina a credibilidade junto de potenciais investidores. Não entendo como é que, com greves atrás de greves, se pode prejudicar a economia portuguesa a este ponto, nomeadamente numa das áreas que se tem revelado de maior importância para o país, como é o sector portuário”, afirmou o deputado social-democrata.
O dirigente do PSD considera que o Governo tem que ser firme sobre esta questão, decidindo se “quer comprometer o futuro portuário do país, ou se pretende continuar a desenvolvê-lo”.
Por agora sabe-se que a Maersk vai abandonar as operações no porto de Lisboa. Em comunicado aos clientes e parceiros, o maior armador a nível mundial explica que esta decisão se deve às perturbações causadas pela greve dos estivadores.
Saída do grupo dinamarquês “é um prejuízo para país”
A notícia foi avançada pelo Diário Económico, que afirma que o grupo dinamarquês é a “segunda baixa” no que toca aos maiores armadores mundiais, depois de a Hapag-Lloyd ter passado para o porto de Leixões até ao fim da greve dos estivadores (31 de Dezembro).Saída do grupo dinamarquês “é um prejuízo para país”
O jornal refere que a decisão da Maersk terá consequências negativas na movimentação de cargas do porto de Lisboa não só em 2015, mas também em 2016.
O presidente da Associação de Agentes de Navegação já reagiu à saída da Maersk. António Belmar da Costa considerou que a saída do grupo dinamarquês “é um prejuízo para país” e coloca em causa a viabilidade da instituição.
“A associação tinha conhecimento desde a semana passada de que o grupo iria sair do Porto de Lisboa. Temos muita pena do caminho que a situação está a levar. Isto é um desastre para Lisboa”, disse à Lusa o presidente da AGEPOR. Ao Económico disse ainda que "neste momento, ainda é impossível quantificar os impactos destas decisões dos maiores armadores mundiais".
Belmar da Costa explicou que, há muitos anos, que o Porto de Lisboa não tem oferecido garantidas de estabilidade. “Chega-se a esta altura e temos quase sempre situações de greves. O pior é que não se vislumbra um fim para isto. Obviamente que os armadores, não tendo confiança, vão paulatinamente abandonando o porto de Lisboa e não foram só a Maersk e a Hapag-Lloyd há duas semanas. Têm sido vários a abandonar o porto de Lisboa”, acrescentou.
O Diário Económico recorda ainda que a Maersk está integrada no grupo A. P. Moeller, um dos potenciais investidores no projeto para o terminal de contentores do porto de Lisboa, que o governo de Passos Coelho apontou para o Barreiro. Uma intenção que poderá estar em risco.
Amesterdão, Roterdão, Antuérpia, são todos portos a operar em países com SMN de cerca de 2.000,00 € e nunca fecham, estão sempre a aumentar!
ResponderEliminarEm Portugal, com SMN de 500,00€ dão-se greves e fecha-se esse porto de pequena escala num contexto europeu!