Municípios do distrito com taxa elevadas de abstenção escolar no 12.º ano
Portugal continua a apresentar elevadas taxas de retenção e abandono escolar, sendo que no caso dos alunos do 12.º ano, Setúbal é o concelho que mais preocupa, já que atinge os 44 por cento. Seixal é outro dos concelhos que apresenta um dos valores mais elevados, 43 por cento. Ainda dentro dos três primeiros municípios onde a situação é mais preocupante está Faro, com 39 por cento, não ficando muito acima do valor de Sintra (32 por cento). Mas se julga que no ano passado os resultados foram muito diferentes, engana-se. O certo é que em 2013, o concelho mais crítico era o Seixal, com a taxa de retenção e abandono escolar a atingir os 45 por cento no 12.º ano.
A retenção e abandono escolar é uma bola de neve a rebolar pela ribanceira e nada consegue travar esse fenómeno que se agiganta à medida que se avança na escolaridade, chegando atingir mais de três em cada dez alunos no 12. º ano. Se a taxa de retenção e abandono a nível nacional atingiu os 15 e os 13 por cento no 10º e 11.º, no último do secundário bate todos os recordes, atingindo os 36 por cento no fim do ano lectivo de 2013-2014.
Segundo os dados do Ministério da Educação, os valores tem-se mantido estáveis ao longo dos últimos quatro anos. No 10.º e 11.º anos, as percentagens variam entre os 12 e os 15 por cento, valores que quase duplicam quando chegamos ao 12.º ano, em que as percentagens oscilam entre os 35 e os 37 por cento.
E quem julga que só vão a exame nacional os jovens e adolescentes pode ficar bastante surpreendido. A heterogeneidade no ensino não acontece só a nível social e económico. A ver pela idade dos alunos que fizeram este ano o exame nacional, a escola não é apenas um lugar para a juventude. No secundário, o estudante mais velho com aproveitamento tinha 69 anos e teve 11 valores no exame de Geografia do 12.º ano.
Portugal continua a apresentar elevadas taxas de retenção e abandono escolar, sendo que no caso dos alunos do 12.º ano, Setúbal é o concelho que mais preocupa, já que atinge os 44 por cento. Seixal é outro dos concelhos que apresenta um dos valores mais elevados, 43 por cento. Ainda dentro dos três primeiros municípios onde a situação é mais preocupante está Faro, com 39 por cento, não ficando muito acima do valor de Sintra (32 por cento). Mas se julga que no ano passado os resultados foram muito diferentes, engana-se. O certo é que em 2013, o concelho mais crítico era o Seixal, com a taxa de retenção e abandono escolar a atingir os 45 por cento no 12.º ano.
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| Abandono escolar afecta mais estudantes em Setúbal e Seixal |
A retenção e abandono escolar é uma bola de neve a rebolar pela ribanceira e nada consegue travar esse fenómeno que se agiganta à medida que se avança na escolaridade, chegando atingir mais de três em cada dez alunos no 12. º ano. Se a taxa de retenção e abandono a nível nacional atingiu os 15 e os 13 por cento no 10º e 11.º, no último do secundário bate todos os recordes, atingindo os 36 por cento no fim do ano lectivo de 2013-2014.
Segundo os dados do Ministério da Educação, os valores tem-se mantido estáveis ao longo dos últimos quatro anos. No 10.º e 11.º anos, as percentagens variam entre os 12 e os 15 por cento, valores que quase duplicam quando chegamos ao 12.º ano, em que as percentagens oscilam entre os 35 e os 37 por cento.
E quem julga que só vão a exame nacional os jovens e adolescentes pode ficar bastante surpreendido. A heterogeneidade no ensino não acontece só a nível social e económico. A ver pela idade dos alunos que fizeram este ano o exame nacional, a escola não é apenas um lugar para a juventude. No secundário, o estudante mais velho com aproveitamento tinha 69 anos e teve 11 valores no exame de Geografia do 12.º ano.
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