Especialistas abordam Bocage e Goya este sábado
O cruzamento dos percursos pessoais e artísticos do poeta Bocage e do pintor espanhol Goya é abordado numa conferência no dia 16 de Janeiro, ao final da tarde, na Galeria Municipal, em Setúbal. O encontro, com início às 18 horas, de entrada livre, realizada no âmbito do programa das Comemorações dos 250 Anos do Nascimento de Bocage, organizado pela Câmara de Setúbal, é conduzido pelo artista plástico António Galrinho e pelo historiador Álvaro Arranja.
Bocage e Goya viveram entre o final do século XVIII e início do século XIX em tempo de revolução, quando sopravam os ventos de mudança, com as suas vidas e obras a refletirem um espírito vanguardista.
Ambos criticaram o poder instituído e a repressão por parte da Igreja, nomeadamente os tribunais da Inquisição, e apoiaram os valores de liberdade e irreverência próprios do Iluminismo.
Os dois artistas têm ainda em comum o trabalho da figura feminina de uma forma inovadora. Goya retratou, pela primeira vez na história da pintura europeia, o nu integral da mulher fora do contexto mítico ou religioso. Pintou também mulheres em cenas de guerra, que lutavam ao lado de homens como iguais. Bocage redigiu, sem precedentes, alguns poemas de caráter erótico e sensual em que a mulher era vista de uma forma humana.
A conferência a realizar no sábado, de cerca de hora e meia de duração, aborda estes aspetos, com a exibição de quadros e gravuras de Goya e de poemas de Bocage.
O cruzamento dos percursos pessoais e artísticos do poeta Bocage e do pintor espanhol Goya é abordado numa conferência no dia 16 de Janeiro, ao final da tarde, na Galeria Municipal, em Setúbal. O encontro, com início às 18 horas, de entrada livre, realizada no âmbito do programa das Comemorações dos 250 Anos do Nascimento de Bocage, organizado pela Câmara de Setúbal, é conduzido pelo artista plástico António Galrinho e pelo historiador Álvaro Arranja.
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| Galaria Municipal cruza vida de Bocage e de Goya |
Bocage e Goya viveram entre o final do século XVIII e início do século XIX em tempo de revolução, quando sopravam os ventos de mudança, com as suas vidas e obras a refletirem um espírito vanguardista.
Ambos criticaram o poder instituído e a repressão por parte da Igreja, nomeadamente os tribunais da Inquisição, e apoiaram os valores de liberdade e irreverência próprios do Iluminismo.
Os dois artistas têm ainda em comum o trabalho da figura feminina de uma forma inovadora. Goya retratou, pela primeira vez na história da pintura europeia, o nu integral da mulher fora do contexto mítico ou religioso. Pintou também mulheres em cenas de guerra, que lutavam ao lado de homens como iguais. Bocage redigiu, sem precedentes, alguns poemas de caráter erótico e sensual em que a mulher era vista de uma forma humana.
A conferência a realizar no sábado, de cerca de hora e meia de duração, aborda estes aspetos, com a exibição de quadros e gravuras de Goya e de poemas de Bocage.
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