Produção dos protótipos do novo modelo arrancam no Verão
A Autoeuropa prevê um ano de 2016 mais difícil do que 2015. O escândalo das emissões aumentou a prudência da Volkswagen e para evitar os cortes no investimento, a empresa germânica decidiu limitar a produção de veículos. O fim da construção do modelo Eos em Palmela já fazia prever um abrandamento no total de carros fabricados; agora, é o coordenador da Comissão de Trabalhadores da fábrica que confirma o pior cenário: “Neste momento apenas sabemos que a produção vai ser relativamente inferior ao ano passado”. Em declarações ao Diário Económico, António Chora deu conta de uma realidade que está a preocupar os fabricantes que criam os componentes para os carros Volkswagen em Portugal. Em ano de teste para o lançamento de um novo modelo, os fornecedores tinham esperança de aumentar o volume de negócios, mas as atuais previsões são pessimistas.
A Fábrica de Palmela reabriu na quarta-feira as portas após um mês de paragem (entre férias e ‘down-days’). A maior fábrica de automóveis portuguesa prepara-se para um ano que deverá ser marcado pela redução da produção e por um maior número de dias de paragem face aos registados em 2015. Em causa está o facto de produzir apenas dois modelos – VW Scirocco e os monovolumes VW Sharan e Seat Alhambra – e ainda as possíveis implicações negativas que o caso Diselgate poderá ter nas encomendas. recorde-se ainda que no final de Julho último, a fábrica colocou fim à produção do VW Eos.
A Autoeuropa prevê um ano de 2016 mais difícil do que 2015. O escândalo das emissões aumentou a prudência da Volkswagen e para evitar os cortes no investimento, a empresa germânica decidiu limitar a produção de veículos. O fim da construção do modelo Eos em Palmela já fazia prever um abrandamento no total de carros fabricados; agora, é o coordenador da Comissão de Trabalhadores da fábrica que confirma o pior cenário: “Neste momento apenas sabemos que a produção vai ser relativamente inferior ao ano passado”. Em declarações ao Diário Económico, António Chora deu conta de uma realidade que está a preocupar os fabricantes que criam os componentes para os carros Volkswagen em Portugal. Em ano de teste para o lançamento de um novo modelo, os fornecedores tinham esperança de aumentar o volume de negócios, mas as atuais previsões são pessimistas.
A Fábrica de Palmela reabriu na quarta-feira as portas após um mês de paragem (entre férias e ‘down-days’). A maior fábrica de automóveis portuguesa prepara-se para um ano que deverá ser marcado pela redução da produção e por um maior número de dias de paragem face aos registados em 2015. Em causa está o facto de produzir apenas dois modelos – VW Scirocco e os monovolumes VW Sharan e Seat Alhambra – e ainda as possíveis implicações negativas que o caso Diselgate poderá ter nas encomendas. recorde-se ainda que no final de Julho último, a fábrica colocou fim à produção do VW Eos.
o Diário Económico escreve que uma fonte oficial da empresa sublinha que “tendo em conta a volatilidade que tem marcado o mercado automóvel internacional nos últimos anos, aliado ao facto de estarmos no início do ano, é prematuro avançar com previsões de produção para 2016”.
No entanto, o coordenador da Comissão de Trabalhadores da fábrica de Palmela, António Chora, confirma que “neste momento apenas sabemos que a produção vai ser relativamente inferior ao ano passado”. A Autoeuropa produziu 102 mil 158 unidades, em 2015, número que difere de 2014 em apenas cerca de 100 unidades.
Os fabricantes de componentes para automóveis estão apreensivos e acreditam que esta quebra na produção poderá ser prejudicial. O coordenador das Comissões de Trabalhadores do Parque Industrial da Autoeuropa, Daniel Bernardino, destaca que “as previsões são de uma produção inferior a 2015 e uma quantidade significativa de dias de paragem, que serão também aproveitados para adaptação ao novo modelo da Autoeuropa”.
A maior parte das fábricas presentes no parque industrial de Palmela também arrancam a produção em simultâneo com a Autoeuropa, excepto a Faurecia que regressou antes, a 4 de Janeiro com cerca de 60 por cento da sua capacidade, devido à diversidade de clientes que tem.
No entanto, o coordenador da Comissão de Trabalhadores da fábrica de Palmela, António Chora, confirma que “neste momento apenas sabemos que a produção vai ser relativamente inferior ao ano passado”. A Autoeuropa produziu 102 mil 158 unidades, em 2015, número que difere de 2014 em apenas cerca de 100 unidades.
Os fabricantes de componentes para automóveis estão apreensivos e acreditam que esta quebra na produção poderá ser prejudicial. O coordenador das Comissões de Trabalhadores do Parque Industrial da Autoeuropa, Daniel Bernardino, destaca que “as previsões são de uma produção inferior a 2015 e uma quantidade significativa de dias de paragem, que serão também aproveitados para adaptação ao novo modelo da Autoeuropa”.
A maior parte das fábricas presentes no parque industrial de Palmela também arrancam a produção em simultâneo com a Autoeuropa, excepto a Faurecia que regressou antes, a 4 de Janeiro com cerca de 60 por cento da sua capacidade, devido à diversidade de clientes que tem.
Trabalhadores preocupados com os cortes
Em meados do ano, está previsto arrancar com a produção dos protótipos do novo modelo. Neste momento quase todas as fabricantes que irão trabalhar para o novo modelo já têm definido, quase na totalidade, o que necessitam produzir, embora existam empresas fornecedoras actuais que ainda não foram nomeadas. “A política da VW está a provocar nos fornecedores uma diminuição de produtos que, normalmente, forneciam ou produziam para a fabricante alemã. Com esta política de redução de custos à custa dos fornecedores, a preocupação passa pelos salários que são cada vez menores e a qualidade também”, sublinha Daniel Bernardino.
Em meados do ano, está previsto arrancar com a produção dos protótipos do novo modelo. Neste momento quase todas as fabricantes que irão trabalhar para o novo modelo já têm definido, quase na totalidade, o que necessitam produzir, embora existam empresas fornecedoras actuais que ainda não foram nomeadas. “A política da VW está a provocar nos fornecedores uma diminuição de produtos que, normalmente, forneciam ou produziam para a fabricante alemã. Com esta política de redução de custos à custa dos fornecedores, a preocupação passa pelos salários que são cada vez menores e a qualidade também”, sublinha Daniel Bernardino.
Actualmente, o coordenador das Comissões de Trabalhadores do Parque Industrial da Autoeuropa explica que, em algumas das empresas fornecedoras, estão a ser praticados salários ao nível dos anos 90. Uma situação que poderá levar algumas empresas a “equacionarem se dada a dimensão do negócio será interessante manterem-se em Portugal ou não.”
Existem 14 empresas no parque industrial.
Novo modelo da Autoeuropa será um SUV
A Autoeuropa vai arrancar com a produção dos primeiros protótipos do novo SUV compacto (veículo utilitário desportivo) no Verão de 2016, confirmaram ao Diário Económico fontes ligadas à produção.
“As chamadas ‘null series’, onde são produzidos os protótipos dos novos modelos, vão arrancar no próximo Verão, servindo para afinar a produção em série”, refere fonte ligada à empresa.
O novo modelo irá ser produzido sobre a plataforma ‘Modularer Quer Baukasten’ (MQB), que a Autoeuropa está a instalar na fábrica. Para implementar a plataforma em Palmela, a casa-mãe traçou um investimento de 677 milhões de euros, que inclui o aumento do espaço de produção bem como a modernização de grande parte da unidade de Palmela.
Recorde-se que devido à fraude da manipulação dos gases poluentes nos carros a gasóleo do grupo VW chegou a temer-se que este investimento estivesse ameaçado. Mas a garantia chegou em Outubro passado, quando a casa-mãe da fabricante alemão avançou que não haveria cortes no projecto de modernização da VW Autoeuropa, em Palmela. A nova plataforma MQB deverá começar a operar até 2017, o que permitirá avançar com três turnos, produzir mais de 200 mil carros por ano e criar mais 500 empregos directos.
Apesar da Autoeuropa ser apontada dentro do grupo alemão como uma unidade com um grau de especialização elevado, a produção tem sido reduzida devido ao facto de os modelos actuais serem considerados nichos de mercado. A produção oscilou entre as 138 mil carros, em 1998, quarto ano de produção, e as 102 mil unidades no ano passado.
No corrente ano, a produção da fábrica de Palmela ficou pouco acima das 102 mil unidades, um número que está bem perto do ano passado (102 mil 250 viaturas).
O novo modelo, uma versão do SUV, será um trunfo importante para a fábrica portuguesa, que necessita de aumentar a produção para se manter sustentável.
Novo modelo da Autoeuropa será um SUV
Novo SUV da VW será construído em Palmela a partir do verão |
“As chamadas ‘null series’, onde são produzidos os protótipos dos novos modelos, vão arrancar no próximo Verão, servindo para afinar a produção em série”, refere fonte ligada à empresa.
O novo modelo irá ser produzido sobre a plataforma ‘Modularer Quer Baukasten’ (MQB), que a Autoeuropa está a instalar na fábrica. Para implementar a plataforma em Palmela, a casa-mãe traçou um investimento de 677 milhões de euros, que inclui o aumento do espaço de produção bem como a modernização de grande parte da unidade de Palmela.
Recorde-se que devido à fraude da manipulação dos gases poluentes nos carros a gasóleo do grupo VW chegou a temer-se que este investimento estivesse ameaçado. Mas a garantia chegou em Outubro passado, quando a casa-mãe da fabricante alemão avançou que não haveria cortes no projecto de modernização da VW Autoeuropa, em Palmela. A nova plataforma MQB deverá começar a operar até 2017, o que permitirá avançar com três turnos, produzir mais de 200 mil carros por ano e criar mais 500 empregos directos.
Apesar da Autoeuropa ser apontada dentro do grupo alemão como uma unidade com um grau de especialização elevado, a produção tem sido reduzida devido ao facto de os modelos actuais serem considerados nichos de mercado. A produção oscilou entre as 138 mil carros, em 1998, quarto ano de produção, e as 102 mil unidades no ano passado.
No corrente ano, a produção da fábrica de Palmela ficou pouco acima das 102 mil unidades, um número que está bem perto do ano passado (102 mil 250 viaturas).
O novo modelo, uma versão do SUV, será um trunfo importante para a fábrica portuguesa, que necessita de aumentar a produção para se manter sustentável.
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