Linha de Emergência Social apoiou 4174 pessoas em 2015

Pessoas pedem mais ajuda ao número 144 

Mais de quatro mil e 100 pessoas em situação de vulnerabilidade social foram apoiadas, em 2015, pela Linha Nacional de Emergência Social, mais 47 por cento face ao ano anterior, revelam dados do Instituto da Segurança Social avançados hoje à agência Lusa. A funcionar 24 horas por dia, através do número de telefone 144, a linha é um serviço público gratuito destinado a todos os cidadãos em situação de vulnerabilidade e desproteção social, nomeadamente crianças e jovens em perigo, pessoas em situação de perda ou ausência de autonomia, vítimas de violência doméstica e sem-abrigo.
Vulnerabilidade e desproteção social aumentaram o ano passado  
No ano passado, o serviço apoiou 4174 pessoas, mais 1348 face a 2014, ano em que foram ajudadas 2826 pessoas, adiantam os dados do Instituto da Segurança Social.
As respostas de emergência mais frequentes foram de acolhimento das pessoas ou famílias através da rede solidária, seja em alojamentos sociais de emergência, em centros alojamento temporário, em casas de acolhimento, em casas de abrigo e em estruturas residenciais para pessoas idosas.
No total, o ano passado, a Linha Nacional de Emergência Social recebeu 120 mil 583 chamadas, menos seis mil 809 do que no ano anterior (127 mil 392).
Considerando apenas as chamadas que resultam em situações de emergência e que necessitam de uma intervenção e resposta imediata, a equipa técnica da Linha Nacional de Emergência Social recebeu mil 401 pedidos de emergência, face aos mil 164 atendidos em 2014 (menos 237).
Segundo a Segurança Social, o principal objetivo do serviço é "garantir uma resposta imediata a situações de emergência social e de crise", no âmbito da proteção social.
Trata-se de situações de vulnerabilidade e desproteção social resultantes de não estarem asseguradas as condições mínimas de sobrevivência e que constituam um perigo real, atual ou iminente para a integridade física e psíquica, necessitando de intervenção imediata, explica o Instituto da Segurança Social.
Através da Linha, as vítimas em situação de perigo iminente para as suas vidas ou integridade física, são encaminhadas para Centros de Emergência Social ou para Centros de Alojamento Temporário.


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