"Nunca o rio Tejo e seus afluentes registaram tão elevado grau de poluição"
Poluição e abandono no Tejo preocupa ambientalistas |
Além da petição, que contava com 958 assinaturas 'online' no fim da noite de ontem, o proTEJO vai solicitar uma audiência à Comissão Parlamentar do Ambiente, disse Paulo Constantino à Lusa, apontando para os três principais problemas que estão hoje a afetar o maior rio ibérico: "Poluição, a falta de caudais e a conetividade fluvial, com o Tejo minado de diques, travessões e obstáculos que impedem a normal circulação de espécies piscícolas e de embarcações".
Segundo o dirigente ambientalista, "nunca o rio Tejo e seus afluentes registaram tão elevado grau de poluição, de abandono e falta de respeito, por parte de uma minoria que tudo destrói, perante a complacência das autoridades", tendo atribuído a gravidade desta poluição das águas do rio Tejo aos "caudais cada vez mais reduzidos que afluem de Espanha", diminuindo a capacidade de depuração natural do rio Tejo.
A poluição, em território nacional, aponta Paulo Constantino, "provém da agricultura, indústria, nomeadamente, da pasta de papel e alimentar, suinicultura, águas residuais urbanas e outras descargas de efluentes não tratados", tendo destacado "inúmeras situaçãoes em desrespeito pelas leis em vigor, e sem a competente ação de vigilância, controlo e punição pelas autoridades responsáveis, valendo a ação de denúncia das organizações ecologistas e dos cidadãos, por diversas formas, nomeadamente, através das redes sociais e da comunicação social".
O dirigente do proTEJO observou ainda que "a catastrófica situação do rio Tejo e seus afluentes tem graves implicações na qualidade das águas para as regas dos campos, para a pesca, para a saúde das pessoas e impede o aproveitamento do potencial da região ribeirinha para práticas de lazer, de turismo fluvial e desportos náuticos", em respeito para com a natureza e a saúde ambiental da bacia hidrográfica do Tejo.
Movimento defende fiscalização ambiental contra a poluição
"Não estão em causa as atividades realizadas por empresas e outras organizações na bacia hidrográfica do Tejo, o que se saúda e deseja, porém tal deve ocorrer de acordo com as práticas adequadas à salvaguarda do bem comum que o rio Tejo e seus afluentes constituem para os seus ecossistemas aquáticos e para as populações ribeirinhas", observou Paulo Constantino.
O Movimento pelo Tejo defende a rápida aplicação de cinco medidas para travar os problemas com que o rio Tejo hoje se confronta, tendo Paulo Constantino destacado "o cumprimento da Diretiva Quadro da Água, ou seja, a garantia de um bom estado ecológico das águas do Tejo, e o estabelecimento e quantificação de um regime de caudais ecológicos, diários, semanais e mensais, refletidos nos Planos da Bacia Hidrológica do Tejo, em Espanha e em Portugal, e na Convenção de Albufeira".
O proTEJO defende ainda "uma ação rigorosa e consequente da fiscalização ambiental contra a poluição, crescente e contínua, que cada vez mais devasta o rio Tejo e os seus afluentes, a intervenção junto do governo espanhol com vista ao encerramento da Central Nuclear de Almaraz, eliminando a contaminação radiológica do rio Tejo e o risco de acidente nuclear, e, por fim, a realização de ações para restaurar o sistema fluvial natural e o seu ambiente, nomeadamente, a reposição da conetividade fluvial"
Segundo o dirigente ambientalista, "nunca o rio Tejo e seus afluentes registaram tão elevado grau de poluição, de abandono e falta de respeito, por parte de uma minoria que tudo destrói, perante a complacência das autoridades", tendo atribuído a gravidade desta poluição das águas do rio Tejo aos "caudais cada vez mais reduzidos que afluem de Espanha", diminuindo a capacidade de depuração natural do rio Tejo.
A poluição, em território nacional, aponta Paulo Constantino, "provém da agricultura, indústria, nomeadamente, da pasta de papel e alimentar, suinicultura, águas residuais urbanas e outras descargas de efluentes não tratados", tendo destacado "inúmeras situaçãoes em desrespeito pelas leis em vigor, e sem a competente ação de vigilância, controlo e punição pelas autoridades responsáveis, valendo a ação de denúncia das organizações ecologistas e dos cidadãos, por diversas formas, nomeadamente, através das redes sociais e da comunicação social".
O dirigente do proTEJO observou ainda que "a catastrófica situação do rio Tejo e seus afluentes tem graves implicações na qualidade das águas para as regas dos campos, para a pesca, para a saúde das pessoas e impede o aproveitamento do potencial da região ribeirinha para práticas de lazer, de turismo fluvial e desportos náuticos", em respeito para com a natureza e a saúde ambiental da bacia hidrográfica do Tejo.
Movimento defende fiscalização ambiental contra a poluição
"Não estão em causa as atividades realizadas por empresas e outras organizações na bacia hidrográfica do Tejo, o que se saúda e deseja, porém tal deve ocorrer de acordo com as práticas adequadas à salvaguarda do bem comum que o rio Tejo e seus afluentes constituem para os seus ecossistemas aquáticos e para as populações ribeirinhas", observou Paulo Constantino.
O Movimento pelo Tejo defende a rápida aplicação de cinco medidas para travar os problemas com que o rio Tejo hoje se confronta, tendo Paulo Constantino destacado "o cumprimento da Diretiva Quadro da Água, ou seja, a garantia de um bom estado ecológico das águas do Tejo, e o estabelecimento e quantificação de um regime de caudais ecológicos, diários, semanais e mensais, refletidos nos Planos da Bacia Hidrológica do Tejo, em Espanha e em Portugal, e na Convenção de Albufeira".
O proTEJO defende ainda "uma ação rigorosa e consequente da fiscalização ambiental contra a poluição, crescente e contínua, que cada vez mais devasta o rio Tejo e os seus afluentes, a intervenção junto do governo espanhol com vista ao encerramento da Central Nuclear de Almaraz, eliminando a contaminação radiológica do rio Tejo e o risco de acidente nuclear, e, por fim, a realização de ações para restaurar o sistema fluvial natural e o seu ambiente, nomeadamente, a reposição da conetividade fluvial"
Vamos todos lutar por esta causa catastrofica
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