Parlamento irá discutir ementa vegetariana em cantinas
O Partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) defende a inclusão obrigatória de uma opção de menu vegetariano em todas as cantinas públicas e apresentou uma proposta nesse sentido no Parlamento, no final da semana passada. O partido recomenda ainda ao Governo a elaboração de um estudo sobre o impacto da distância percorrida pelos alimentos, desde a produção ao consumo, e das consequências para os pequenos produtores. “Se tivermos uma alimentação mais correcta, vamos ter menos doentes, menos medicamentos e menos despesa, logo, vamos ter um SNS mais sustentável. A prevenção primária faz-se muito por via da alimentação”, sublinha André Silva, deputado do PAN e autor do documento.
Na proposta, o PAN refere que a produção pecuária é responsável por 51 por cento da totalidade das emissões de gases com efeito de estufa e argumenta que face à crescente procura de uma alimentação vegetariana “Portugal possui condições que beneficiam esta escolha, já que possui uma produção vegetal de elevada qualidade, com variedade sazonal e diversificada”.
Mais de 11 mil pessoas assinaram até agora a petição da Associação Vegetariana Portuguesa (AVP), em defesa dos menus vegetarianos nas escolas, universidades e hospitais. Nuno Metello, presidente da associação, congratula-se com a proposta do PAN, que vem concretizar os esforços da AVP nesse sentido. “O vegetarianismo tem crescido, especialmente entre os mais jovens”, diz Nuno Metello, vegetariano desde 2005, altura em que “não existiam tantos produtos disponíveis no mercado”.
O mais recente levantamento sobre vegetarianismo no país foi levado a cabo pela Nielsen e promovido pelo Centro Vegetariano em 2007 e dá conta de que em Portugal existiam então cerca de 30 mil vegetarianos, e que cinco por cento da população tinha excluído uma das categorias alimentares tradicionais: carne, peixe, lacticínios ou ovos. O estudo revela que dois por cento dos portugueses não consomem carne.
“Estimamos que o número de vegetarianos tenha aumentado. E são cada vez mais as pessoas que abdicam da carne ou que têm uma alimentação mais próxima da vegetariana”, afirma Cristina Rodrigues, directora do Centro Vegetariano. A Direcção Geral de Saúde criou no ano passado um manual com informações essenciais para os que queiram seguir uma dieta vegetariana de forma saudável.
O Partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) defende a inclusão obrigatória de uma opção de menu vegetariano em todas as cantinas públicas e apresentou uma proposta nesse sentido no Parlamento, no final da semana passada. O partido recomenda ainda ao Governo a elaboração de um estudo sobre o impacto da distância percorrida pelos alimentos, desde a produção ao consumo, e das consequências para os pequenos produtores. “Se tivermos uma alimentação mais correcta, vamos ter menos doentes, menos medicamentos e menos despesa, logo, vamos ter um SNS mais sustentável. A prevenção primária faz-se muito por via da alimentação”, sublinha André Silva, deputado do PAN e autor do documento.
PAN quer introduzir o menu vegetariano em cantinas do estado |
Na proposta, o PAN refere que a produção pecuária é responsável por 51 por cento da totalidade das emissões de gases com efeito de estufa e argumenta que face à crescente procura de uma alimentação vegetariana “Portugal possui condições que beneficiam esta escolha, já que possui uma produção vegetal de elevada qualidade, com variedade sazonal e diversificada”.
Mais de 11 mil pessoas assinaram até agora a petição da Associação Vegetariana Portuguesa (AVP), em defesa dos menus vegetarianos nas escolas, universidades e hospitais. Nuno Metello, presidente da associação, congratula-se com a proposta do PAN, que vem concretizar os esforços da AVP nesse sentido. “O vegetarianismo tem crescido, especialmente entre os mais jovens”, diz Nuno Metello, vegetariano desde 2005, altura em que “não existiam tantos produtos disponíveis no mercado”.
O mais recente levantamento sobre vegetarianismo no país foi levado a cabo pela Nielsen e promovido pelo Centro Vegetariano em 2007 e dá conta de que em Portugal existiam então cerca de 30 mil vegetarianos, e que cinco por cento da população tinha excluído uma das categorias alimentares tradicionais: carne, peixe, lacticínios ou ovos. O estudo revela que dois por cento dos portugueses não consomem carne.
“Estimamos que o número de vegetarianos tenha aumentado. E são cada vez mais as pessoas que abdicam da carne ou que têm uma alimentação mais próxima da vegetariana”, afirma Cristina Rodrigues, directora do Centro Vegetariano. A Direcção Geral de Saúde criou no ano passado um manual com informações essenciais para os que queiram seguir uma dieta vegetariana de forma saudável.
Cabe agora aos deputados da nação decidirem se o menu vegetariano passa a ser obrigatário em cantinas públicas.
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