"Há gente a cantar muito bem o fado"
Susana Silva foi a grande vencedora, no dia 20, da gala final do 8.º Concurso de Fado de Setúbal, numa noite em que o salão esgotado da Sociedade Musical Capricho Setubalense também aplaudiu de pé Simone de Oliveira. Natural do Seixal e habituada a atuar perante o grande público, Susana Silva sublinhou ao final da noite que o primeiro lugar conquistado, graças às interpretações de “Fria Claridade” e “Conta Errada”, pode voltar a impulsionar a carreira de fadista.
Susana Silva foi a grande vencedora, no dia 20, da gala final do 8.º Concurso de Fado de Setúbal, numa noite em que o salão esgotado da Sociedade Musical Capricho Setubalense também aplaudiu de pé Simone de Oliveira. Natural do Seixal e habituada a atuar perante o grande público, Susana Silva sublinhou ao final da noite que o primeiro lugar conquistado, graças às interpretações de “Fria Claridade” e “Conta Errada”, pode voltar a impulsionar a carreira de fadista.
Susana Silva venceu concurso de Fado em Setúbal |
A fadista de 41 anos, Susana Silva, foi a eleita do júri do evento, composto por Amílcar Caetano, da Capricho Setubalense, Joaquim Maralhas, da Rádio Amália, e a cantora e atriz Simone de Oliveira, equipa que encontrou por unanimidade todos os prémios da noite.
“Já cantei em muitos locais, desde casas de fado no Bairro Alto a concursos na televisão. Ultimamente, a minha carreira tem andado mais tranquila, se calhar porque tenho tido menos visibilidade. É normal. Concursos como este e, sem dúvida, o primeiro lugar são um importante contributo para que volte a cantar mais”, disse a fadista.
Mas Susana Silva não foi a única vencedora da noite. A primeira classificada acabou por receber, inclusivamente, menos prémios do que Ana Rita Caleiro.
A cantora de 34 anos, natural de Setúbal, interpretou “Saudades do Brasil em Portugal” e “Estranha Forma de Vida” e ficou no segundo lugar, arrecadando, ainda, os prémios de Melhor Fadista do Concelho e do Público.
“Quem me conhece sabe que sou uma rapariga de sorte. Descobri o fado, mais a sério, há apenas uns dois anos. Ter uma noite como esta, perante o carinho deste público tão especial e ao pé de tantas caras que me são queridas, acaba por ser muito bom”, sublinhou.
O terceiro lugar da prova coube a Carlos Fernandes, 44 anos, de Santarém, que interpretou “Procura Vã” e “Amar não é Pecado”.
O fadista beneficiou do facto de Ana Rita Caleiro acumular os prémios do segundo lugar e do Público, que incluíam ambos atuações na Feira de Sant’Iago de 2016.
Assim, todos os três fadistas premiados, além de terem sido recompensados com valores pecuniários, estão convidados a atuar no maior certame da região, a realizar em Setúbal entre julho e agosto e que recebe, anualmente, mais de 300 mil visitantes.
O Concurso de Fado de Setúbal, mais uma vez organizado em parceria entre Câmara de Setúbal e a Sociedade Musical Capricho Setubalense, voltou a contar com casa completamente esgotada na noite de todas as decisões, depois de ter incluído outros dois dias de eliminatórias para apurar os seis finalistas da prova.
“Já cantei em muitos locais, desde casas de fado no Bairro Alto a concursos na televisão. Ultimamente, a minha carreira tem andado mais tranquila, se calhar porque tenho tido menos visibilidade. É normal. Concursos como este e, sem dúvida, o primeiro lugar são um importante contributo para que volte a cantar mais”, disse a fadista.
Mas Susana Silva não foi a única vencedora da noite. A primeira classificada acabou por receber, inclusivamente, menos prémios do que Ana Rita Caleiro.
A cantora de 34 anos, natural de Setúbal, interpretou “Saudades do Brasil em Portugal” e “Estranha Forma de Vida” e ficou no segundo lugar, arrecadando, ainda, os prémios de Melhor Fadista do Concelho e do Público.
“Quem me conhece sabe que sou uma rapariga de sorte. Descobri o fado, mais a sério, há apenas uns dois anos. Ter uma noite como esta, perante o carinho deste público tão especial e ao pé de tantas caras que me são queridas, acaba por ser muito bom”, sublinhou.
O terceiro lugar da prova coube a Carlos Fernandes, 44 anos, de Santarém, que interpretou “Procura Vã” e “Amar não é Pecado”.
O fadista beneficiou do facto de Ana Rita Caleiro acumular os prémios do segundo lugar e do Público, que incluíam ambos atuações na Feira de Sant’Iago de 2016.
Assim, todos os três fadistas premiados, além de terem sido recompensados com valores pecuniários, estão convidados a atuar no maior certame da região, a realizar em Setúbal entre julho e agosto e que recebe, anualmente, mais de 300 mil visitantes.
O Concurso de Fado de Setúbal, mais uma vez organizado em parceria entre Câmara de Setúbal e a Sociedade Musical Capricho Setubalense, voltou a contar com casa completamente esgotada na noite de todas as decisões, depois de ter incluído outros dois dias de eliminatórias para apurar os seis finalistas da prova.
Simone de Oliveira destacou qualidade
A noite de de dia 20 contou com um momento especial de homenagem a Simone de Oliveira, convidada que integrou a equipa de júri.
Depois de presenteada, e surpreendida, pela exibição de um vídeo de tributo pela carreira e vida de figura pública, Simone de Oliveira, que não conseguiu evitar lágrimas de emoção, recompensou o público com uma interpretação improvisada de “Desfolhada”, acompanhada pelos instrumentistas do concurso, Custódio Magalhães, na guitarra, e Vítor Pereira, na viola.
“Há gente a cantar muito bem o fado”, salientou Simone de Oliveira ao final da noite.
A cantora e atriz, que conhece bem “a cidade tão bonita de Setúbal, com uma frente ribeirinha absolutamente fantástica”, confessou que a posição de júri não é propriamente das funções que mais aprecia.
“Simplesmente odeio! É do pior que pode haver quando nos vemos na situação de desfazer o sonho de alguém. Mas, por outro lado, também podemos ajudar a que o sonho de outra pessoa se concretize”, desabafou Simone de Oliveira.
Joaquim Maralha, presidente do júri e representante da Rádio Amália, entregou os prémios aos vencedores juntamente com o vereador da Câmara Municipal Manuel Pisco e o presidente da Capricho Setubalense, Nuno Marques.
Joaquim Maralha sublinhou que a qualidade dos participantes tornou “as decisões difíceis”, embora tenha salientado que todos os lugares foram encontrados por unanimidade entre os elementos do júri.
Além da Rádio Amália como media partner do evento, responsável pela transmissão em diferido da gala final, o 8.º Concurso de Fado de Setúbal contou com os patrocínios da União das Freguesias de Setúbal e da Fundação Buehler-Brockhaus, assim como com os apoios do Museu do Fado e do Hotel do Sado.
Depois de presenteada, e surpreendida, pela exibição de um vídeo de tributo pela carreira e vida de figura pública, Simone de Oliveira, que não conseguiu evitar lágrimas de emoção, recompensou o público com uma interpretação improvisada de “Desfolhada”, acompanhada pelos instrumentistas do concurso, Custódio Magalhães, na guitarra, e Vítor Pereira, na viola.
“Há gente a cantar muito bem o fado”, salientou Simone de Oliveira ao final da noite.
A cantora e atriz, que conhece bem “a cidade tão bonita de Setúbal, com uma frente ribeirinha absolutamente fantástica”, confessou que a posição de júri não é propriamente das funções que mais aprecia.
“Simplesmente odeio! É do pior que pode haver quando nos vemos na situação de desfazer o sonho de alguém. Mas, por outro lado, também podemos ajudar a que o sonho de outra pessoa se concretize”, desabafou Simone de Oliveira.
Joaquim Maralha, presidente do júri e representante da Rádio Amália, entregou os prémios aos vencedores juntamente com o vereador da Câmara Municipal Manuel Pisco e o presidente da Capricho Setubalense, Nuno Marques.
Joaquim Maralha sublinhou que a qualidade dos participantes tornou “as decisões difíceis”, embora tenha salientado que todos os lugares foram encontrados por unanimidade entre os elementos do júri.
Além da Rádio Amália como media partner do evento, responsável pela transmissão em diferido da gala final, o 8.º Concurso de Fado de Setúbal contou com os patrocínios da União das Freguesias de Setúbal e da Fundação Buehler-Brockhaus, assim como com os apoios do Museu do Fado e do Hotel do Sado.
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