Cidade celebra 92º aniversário do poeta da Arrábida
O 92.º aniversário do nascimento de Sebastião da Gama é assinalado ao longo de Abril, no concelho de Setúbal, com um programa cultural que evoca a memória e a obra do poeta azeitonense. O programa comemorativo, promovido pela Câmara de Setúbal, pela Associação Cultural Sebastião da Gama e pela Junta de Freguesia de Azeitão, começa no dia 9 de Abril, às 15 horas, no Museu Sebastião da Gama, com a inauguração da mostra de poemas do concurso “Arrábida Poesia”, por alunos do 1.º ciclo do Agrupamento de Escolas de Azeitão.
Meia hora depois, o mesmo espaço museológico localizado em Vila Nogueira de Azeitão recebe a cerimónia de lançamento da brochura “Lugar de Bocage na Nossa Poesia de Amor”, da autoria do poeta azeitonense Sebastião da Gama.
À noite, já na cidade de Setúbal, o Salão Nobre dos Paços do Concelho é palco de um concerto evocativo pelo Coro Setúbal Voz, apontamento musical com início às 21h30.
Em dia de aniversário de Sebastião da Gama, a 10 de Abril, há a habitual deposição de flores na estátua erigida ao poeta, na Praça da República, em Vila Nogueira de Azeitão, cerimónia com início às 10 horas.
O concurso literário “Arrábida Poesia” entrega prémios aos melhores trabalhos no dia 16, às 15 horas, no Museu Sebastião da Gama, a que se segue, às 16 horas, um roteiro de poesia, com a declamação de poemas em vários pontos de Vila Nogueira de Azeitão, atividade dinamizada em parceria com a Casa da Poesia de Setúbal.
O programa comemorativo do 92.º aniversário do poeta azeitonense reserva ainda, no dia 30, às 16 horas, no Museu Oceanográfico, no Portinho da Arrábida, a palestra “Sebastião da Gama e a Serra-Mãe”, por João Ribeiro, iniciativa promovida em parceria com o Parque Natural da Arrábida.
Sebastião, o poeta da Arrábida
Sebastião da Gama foi um poeta português, natural de Vila Nogueira de Azeitão, Setúbal. Concluiu o curso de Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1947, e ainda nesse ano iniciou a sua actividade de professor, que exerceu em Lisboa, Setúbal e Estremoz. Foi colaborador das revistas Árvore e Távola Redonda.
Sebastião da Gama ficou para a história pela sua dimensão humana, nomeadamente no convívio com os alunos, registado nas páginas do seu famoso Diário (iniciado em 1949). Literáriamente, não esteve dependente de qualquer escola, afirmando-se pela sua temática (amor à natureza, ao ser humano) e pela candura muito pessoal que caracterizou os seus textos. Atingido pela tuberculose, que causaria a sua morte precoce, passou a residir no Portinho da Arrábida, com a panorâmica serra da Arrábida a alimentar o culto pela paisagem presente na sua obra. Foi, entretanto, instituído, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia.
Estreou-se com Serra Mãe, em 1945. Publicou ainda Loas a Nossa Senhora da Arrábida (1946, em colaboração com Miguel Caleiro), Cabo da Boa Esperança (1947) e Campo Aberto (1951). Após a sua morte, foram editados Pelo Sonho é que Vamos (1953), Diário (1958), Itinerário Paralelo (1967), O Segredo é Amar (1969) e Cartas I (1994).
O 92.º aniversário do nascimento de Sebastião da Gama é assinalado ao longo de Abril, no concelho de Setúbal, com um programa cultural que evoca a memória e a obra do poeta azeitonense. O programa comemorativo, promovido pela Câmara de Setúbal, pela Associação Cultural Sebastião da Gama e pela Junta de Freguesia de Azeitão, começa no dia 9 de Abril, às 15 horas, no Museu Sebastião da Gama, com a inauguração da mostra de poemas do concurso “Arrábida Poesia”, por alunos do 1.º ciclo do Agrupamento de Escolas de Azeitão.
Sebastião da Gama nasceu há 92 anos em Azeitão |
Meia hora depois, o mesmo espaço museológico localizado em Vila Nogueira de Azeitão recebe a cerimónia de lançamento da brochura “Lugar de Bocage na Nossa Poesia de Amor”, da autoria do poeta azeitonense Sebastião da Gama.
À noite, já na cidade de Setúbal, o Salão Nobre dos Paços do Concelho é palco de um concerto evocativo pelo Coro Setúbal Voz, apontamento musical com início às 21h30.
Em dia de aniversário de Sebastião da Gama, a 10 de Abril, há a habitual deposição de flores na estátua erigida ao poeta, na Praça da República, em Vila Nogueira de Azeitão, cerimónia com início às 10 horas.
O concurso literário “Arrábida Poesia” entrega prémios aos melhores trabalhos no dia 16, às 15 horas, no Museu Sebastião da Gama, a que se segue, às 16 horas, um roteiro de poesia, com a declamação de poemas em vários pontos de Vila Nogueira de Azeitão, atividade dinamizada em parceria com a Casa da Poesia de Setúbal.
O programa comemorativo do 92.º aniversário do poeta azeitonense reserva ainda, no dia 30, às 16 horas, no Museu Oceanográfico, no Portinho da Arrábida, a palestra “Sebastião da Gama e a Serra-Mãe”, por João Ribeiro, iniciativa promovida em parceria com o Parque Natural da Arrábida.
Sebastião, o poeta da Arrábida
Sebastião da Gama foi um poeta português, natural de Vila Nogueira de Azeitão, Setúbal. Concluiu o curso de Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1947, e ainda nesse ano iniciou a sua actividade de professor, que exerceu em Lisboa, Setúbal e Estremoz. Foi colaborador das revistas Árvore e Távola Redonda.
Sebastião da Gama ficou para a história pela sua dimensão humana, nomeadamente no convívio com os alunos, registado nas páginas do seu famoso Diário (iniciado em 1949). Literáriamente, não esteve dependente de qualquer escola, afirmando-se pela sua temática (amor à natureza, ao ser humano) e pela candura muito pessoal que caracterizou os seus textos. Atingido pela tuberculose, que causaria a sua morte precoce, passou a residir no Portinho da Arrábida, com a panorâmica serra da Arrábida a alimentar o culto pela paisagem presente na sua obra. Foi, entretanto, instituído, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia.
Estreou-se com Serra Mãe, em 1945. Publicou ainda Loas a Nossa Senhora da Arrábida (1946, em colaboração com Miguel Caleiro), Cabo da Boa Esperança (1947) e Campo Aberto (1951). Após a sua morte, foram editados Pelo Sonho é que Vamos (1953), Diário (1958), Itinerário Paralelo (1967), O Segredo é Amar (1969) e Cartas I (1994).
No dia 7 de fevereiro de 1952, Sebastião da Gama morre, com apenas 27 anos, vítima de tuberculose renal, doença que sofria desde a adolescência.
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