"Não trouxemos nada de novo a não ser mais promessas"
O presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, e o presidente da Junta de Freguesia de Santo André, Jaime Cáceres, estiveram reunidos com o Secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme d’Oliveira Martins. O tema que esteve em cima da mesa foi, uma vez mais, a não conclusão das obras no troço entre Vila Nova de Santo André e Sines, com especial enfoque para a questão dos pinos que continuam a dividir as duas faixas de rodagem e a comprometer a segurança dos utentes da estrada. As autarquias querem os pinos "fora da estrada", o Instituto da Mobilidade e dos Transportes não emite um parecer favorável à retirada dos mesmos. O Governo promete "ir rever" a situação.
O presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, e o presidente da Junta de Freguesia de Santo André, Jaime Cáceres, estiveram reunidos com o Secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme d’Oliveira Martins. O tema que esteve em cima da mesa foi, uma vez mais, a não conclusão das obras no troço entre Vila Nova de Santo André e Sines, com especial enfoque para a questão dos pinos que continuam a dividir as duas faixas de rodagem e a comprometer a segurança dos utentes da estrada. As autarquias querem os pinos "fora da estrada", o Instituto da Mobilidade e dos Transportes não emite um parecer favorável à retirada dos mesmos. O Governo promete "ir rever" a situação.
Obras da estrada inacabadas incomodam utentes |
“Viemos manifestar o nosso descontentamento e o da população, que é por demais conhecido, com uma situação que já se arrasta há seis anos. Foram realizadas várias reuniões – com o governo anterior, com a Estradas de Portugal, a Estradas da Planície – e, durante estes anos todos, foi-nos sempre dito que o problema ia ser resolvido. O que é certo é que ele persiste”, lamenta Álvaro Beijinha.
O Estado Português – através da Infraestruturas de Portugal – já terá um acordo com o consórcio das empresas privadas que, supostamente, deveria ter executado a obra. “Agora está dependente do visto do Tribunal de Contas, o que já nos tinha sido dito também pelo Presidente da Infraestruturas de Portugal”. O autarca sublinha ainda, das explicações fornecidas pelo Secretário de Estado, “as questões do ponto de vista orçamental que têm de ser tratadas pelo Ministério das Finanças, de forma a que a obra possa ser retomada”, situação que Guilherme d’Oliveira Martins prevê que aconteça no último trimestre deste ano. Álvaro Beijinha alerta para o facto de esta data “não coincidir com aquilo que a Infraestruturas de Portugal nos disse no início de Março. Na altura, falaram-nos em dois meses. Voltámos a manifestar a nossa indignação e até quase descrença na resolução do problema, pois têm sido muitas as promessas que depois saem goradas”.
“Porque é que o Estado não resgata a empreitada?” A questão colocada por Álvaro Beijinha ao Secretário de Estado – e que já tinha sido colocada no passado – deve-se ao facto de a obra estar“praticamente concluída e o investimento restante já não ser avultado”. A Câmara de Santiago do Cacém e a Junta defendem que esta seria “a solução ideal para o Estado, que, através da Infraestruturas de Portugal, assumiria a conclusão da obra e as questões jurídicas seriam discutidas a posteriori ou em simultâneo. Infelizmente não foi isso que aconteceu até agora. Atendendo ao facto de o próprio Secretário de Estado acreditar que o assunto vai ser resolvido em breve, foi-nos transmitido para aguentarmos mais algum tempo”.
O Estado Português – através da Infraestruturas de Portugal – já terá um acordo com o consórcio das empresas privadas que, supostamente, deveria ter executado a obra. “Agora está dependente do visto do Tribunal de Contas, o que já nos tinha sido dito também pelo Presidente da Infraestruturas de Portugal”. O autarca sublinha ainda, das explicações fornecidas pelo Secretário de Estado, “as questões do ponto de vista orçamental que têm de ser tratadas pelo Ministério das Finanças, de forma a que a obra possa ser retomada”, situação que Guilherme d’Oliveira Martins prevê que aconteça no último trimestre deste ano. Álvaro Beijinha alerta para o facto de esta data “não coincidir com aquilo que a Infraestruturas de Portugal nos disse no início de Março. Na altura, falaram-nos em dois meses. Voltámos a manifestar a nossa indignação e até quase descrença na resolução do problema, pois têm sido muitas as promessas que depois saem goradas”.
“Porque é que o Estado não resgata a empreitada?” A questão colocada por Álvaro Beijinha ao Secretário de Estado – e que já tinha sido colocada no passado – deve-se ao facto de a obra estar“praticamente concluída e o investimento restante já não ser avultado”. A Câmara de Santiago do Cacém e a Junta defendem que esta seria “a solução ideal para o Estado, que, através da Infraestruturas de Portugal, assumiria a conclusão da obra e as questões jurídicas seriam discutidas a posteriori ou em simultâneo. Infelizmente não foi isso que aconteceu até agora. Atendendo ao facto de o próprio Secretário de Estado acreditar que o assunto vai ser resolvido em breve, foi-nos transmitido para aguentarmos mais algum tempo”.
Governo promete solução até ao último semestre deste ano
Álvaro Beijinha não se esquece de uma das questões que mais indignação tem causado às autarquias e à população. “Voltei a dar um enfoque muito grande à questão dos pinos e à razão pela qual se mantêm na estrada, quando aparentemente nada justifica, há muito, a sua continuidade. O que o Secretário de Estado nos transmitiu é que o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMTT) não emite um parecer favorável à retirada dos pinos por questões de segurança rodoviária. Na nossa opinião, é precisamente o contrário".
De acordo com os autarcas, "aqueles pinos são motivo de insegurança rodoviária. Infelizmente já originaram, inclusive, uma vítima mortal num acidente de mota. O Secretário de Estado registou a nossa opinião e, neste caso em concreto, fará uma abordagem para ver se será possível a retirada dos pinos ainda antes desse último trimestre de 2016”.
Resumindo, disse o autarca, "não trouxemos nada de novo a não ser mais promessas de que o assunto vai ser resolvido, agora em timings mais alargados em relação ao que nos tinha sido dito em março pela IP. Confesso que a paciência está a esgotar-se. Estaremos ao lado de todas as ações de luta que a população promova”, assegura Álvaro Beijinha.
Resumindo, disse o autarca, "não trouxemos nada de novo a não ser mais promessas de que o assunto vai ser resolvido, agora em timings mais alargados em relação ao que nos tinha sido dito em março pela IP. Confesso que a paciência está a esgotar-se. Estaremos ao lado de todas as ações de luta que a população promova”, assegura Álvaro Beijinha.
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