Requalificação deve avançar ainda neste ano letivo
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, garantiu que o processo de requalificação da Escola Secundária João de Barros, em Corroios, Seixal, está desbloqueado, e mostrou-se convicto de que as obras deverão começar "durante este ano letivo". De acordo com o ministro, "neste momento estamos em condições de dizer que, a breve trecho, a obra se reiniciará para que esta escola possa ter o seu projeto pedagógico potenciado, alavancado, e para que, de certa forma, o desígnio principal da escola pública se possa cumprir nesta escola, como agora se cumpre, não obstante as condições infraestruturais desta escola", disse Tiago Brandão Rodrigues.
Ministro prometeu obras na Escola Secundária de Corroios |
"Todo o processo está desbloqueado. Está em curso um concurso internacional", acrescentou Tiago Brandão Rodrigues durante uma visita àquele estabelecimento de ensino, convicto de que as obras deverão recomeçar durante o ano letivo em curso.
O ministro da Educação lembrou ainda que os trabalhos de requalificação começaram há seis anos, mas foram interrompidos pouco depois de terem tido início, devido a divergências com a empresa que fazia a obra.
Os professores e alunos esperam que a requalificação da Escola Secundária João de Barros seja prioritária para o ministro da Educação, como disse à Lusa Paula Duarte, professora de português naquele estabelecimento de ensino.
"A degradação começa pelo facto de estarmos há seis anos em contentores, por não termos condições nas salas de aula, nomeadamente condições acústicas e falta de material que poderíamos utilizar. As coisas não funcionam, estão a começar a degradar-se seriamente. Os professores ainda conseguem preparar os alunos, mas esperamos que o problema se torne prioritário e que haja celeridade em relação à requalificação desta escola", disse a professora.
"Também não temos ginásio - os alunos têm de sair da escola -, os laboratórios não estão bem equipados - parecem laboratórios do século passado -, e isso também desmotiva os alunos", concluiu Paula Duarte.
Seis anos de espera
A Escola Secundária João de Barros, localizada na freguesia de Corroios, integrou a terceira fase do programa de modernização da Parque Escolar.
O programa de requalificação da escola iniciou-se em Outubro de 2010 e previa-se que estivesse concluído em Abril de 2012.
Acontece que a Parque Escolar, ainda durante a primeira das quatro fases previstas para a obra, deixou assumir os seus compromissos e encargos, situação que conduziu à diminuição drástica do ritmo dos trabalhos, ainda no decorrer da primeira fase, sendo que, entretanto, uma das empresas que integrava o consórcio adjudicatário entrou em processo de insolvência, o que conduziu à paragem definitiva da obra. Ora, desta situação resultou que este é o sexto ano letivo em que a escola se encontra a funcionar em instalações desadequadas, com condições extremamente precárias, com as atividades letivas a desenvolverem-se em monoblocos, sem instalações desportivas para as aulas de educação física, com consequente degradação das condições de trabalho de toda a comunidade educativa e com claros reflexos negativos no processo de ensino e aprendizagem dos alunos.
De referir ainda que, além do aluguer dos monoblocos, é assumido um pagamento mensal de cerca de cinco mil euros a uma entidade privada, para garantir as aulas de educação física.
A Escola Secundária João de Barros, localizada na freguesia de Corroios, integrou a terceira fase do programa de modernização da Parque Escolar.
O programa de requalificação da escola iniciou-se em Outubro de 2010 e previa-se que estivesse concluído em Abril de 2012.
Acontece que a Parque Escolar, ainda durante a primeira das quatro fases previstas para a obra, deixou assumir os seus compromissos e encargos, situação que conduziu à diminuição drástica do ritmo dos trabalhos, ainda no decorrer da primeira fase, sendo que, entretanto, uma das empresas que integrava o consórcio adjudicatário entrou em processo de insolvência, o que conduziu à paragem definitiva da obra. Ora, desta situação resultou que este é o sexto ano letivo em que a escola se encontra a funcionar em instalações desadequadas, com condições extremamente precárias, com as atividades letivas a desenvolverem-se em monoblocos, sem instalações desportivas para as aulas de educação física, com consequente degradação das condições de trabalho de toda a comunidade educativa e com claros reflexos negativos no processo de ensino e aprendizagem dos alunos.
De referir ainda que, além do aluguer dos monoblocos, é assumido um pagamento mensal de cerca de cinco mil euros a uma entidade privada, para garantir as aulas de educação física.
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