Dar a conhecer esta espécie, cultivada na zona do Cabo Espichel e Meco
A Maçã Camoesa ou Férrea da Azoia – Variedade Tradicional da Região de Sesimbra volta a estar no centro das atenções durante este fim de semana. A quarta edição da mostra dedicada a esta espécie decorre como é habitual, na Moagem de Sampaio, símbolo da ruralidade do concelho. "Há cerca de dez anos, o cultivo de Maçã Camoesa era praticamente inexistente. Havia um único produtor", sublinha José Polido, vereador do pelouro das Atividades Económicas da Câmara de Sesimbra. Este cenário levou a autarquia a fazer um levantamento das variedades locais, na tentativa de acrescentar mais valor à agricultura". Atualmente, a produção anual ronda as 12 toneladas. Para divulgar esta variedade de Sesimbra junto ao público em geral e despertar o interesse de novos agricultores, contribuindo assim para aumentar a sua produção de modo tradicional, a Câmara de Sesimbra, em parceria com a Junta de Freguesia do Castelo convidam-no a vir, até domingo, provar (e descobrir a história) desta "doce" maçã que amadurece nas proximidades do Cabo Espichel e do Meco.
A 4.ª Mostra da Maçã Camoesa ou Férrea Azoia, Sesimbra, arrancou com a realização de um colóquio sobre valorização dos produtos locais, realizado na última segunda-feira, e prossegue esta sexta-feira, prolongando-se até domingo.
“À semelhança dos anos anteriores, a mostra conta com a presença de vários produtores desta maçã, doçaria à base deste fruto, pão, Queijo da Azoia, produtos confeccionados com Figo da Índia, hortofrutícolas, chás, compotas e artesanato”, revela a Câmara de Sesimbra. Dar a conhecer esta espécie, cultivada na zona do Cabo Espichel e Meco, junto do público em geral, e fomentar o contacto directo entre produtores e consumidores, é o objectivo da mostra.
Já esta sexta-feira, a partir das 10h30, na sala de formação do Mercado Municipal de Sesimbra, o certame decorre com a apresentação de um “show coocking”, orientado por Lucília Baioneta. Esta actividade pretende demonstrar que esta espécie de maçã – que se desenvolve com características muito particulares na zona do Cabo Espichel – pode ser confeccionada de várias formas e contribuir para uma alimentação mais saudável.
Os dias 1 e 2 de Outubro, sábado e domingo, estão reservados para uma mostra e venda de variedades de Maçã Camoesa, entre as 9h30 e as 14 horas, na Moagem de Sampaio.
Ainda nestes dois dias, no mesmo local, o programa é preenchido com a actividade “Maçãs Com Arte”, um conjunto de oficinas de construção, pintura e jogos de tabuleiro, dinamizadas pelo Serviço Educativo do Museu Municipal de Sesimbra, que pretendem destacar os benefícios deste fruto para a saúde.
A 4.ª Mostra de Maçã Camoesa ou Férrea Azoia é organizada pela Câmara Municipal de Sesimbra, em parceria com a Junta de Freguesia do Castelo e a Direcção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo.
Colóquio sobre Maçã Camoesa foi muito participado
A Maçã Camoesa ou Férrea da Azoia – Variedade Tradicional da Região de Sesimbra volta a estar no centro das atenções durante este fim de semana. A quarta edição da mostra dedicada a esta espécie decorre como é habitual, na Moagem de Sampaio, símbolo da ruralidade do concelho. "Há cerca de dez anos, o cultivo de Maçã Camoesa era praticamente inexistente. Havia um único produtor", sublinha José Polido, vereador do pelouro das Atividades Económicas da Câmara de Sesimbra. Este cenário levou a autarquia a fazer um levantamento das variedades locais, na tentativa de acrescentar mais valor à agricultura". Atualmente, a produção anual ronda as 12 toneladas. Para divulgar esta variedade de Sesimbra junto ao público em geral e despertar o interesse de novos agricultores, contribuindo assim para aumentar a sua produção de modo tradicional, a Câmara de Sesimbra, em parceria com a Junta de Freguesia do Castelo convidam-no a vir, até domingo, provar (e descobrir a história) desta "doce" maçã que amadurece nas proximidades do Cabo Espichel e do Meco.
Mostra da Macã Camoesa decorre este fim de semana em Sesimbra |
A 4.ª Mostra da Maçã Camoesa ou Férrea Azoia, Sesimbra, arrancou com a realização de um colóquio sobre valorização dos produtos locais, realizado na última segunda-feira, e prossegue esta sexta-feira, prolongando-se até domingo.
“À semelhança dos anos anteriores, a mostra conta com a presença de vários produtores desta maçã, doçaria à base deste fruto, pão, Queijo da Azoia, produtos confeccionados com Figo da Índia, hortofrutícolas, chás, compotas e artesanato”, revela a Câmara de Sesimbra. Dar a conhecer esta espécie, cultivada na zona do Cabo Espichel e Meco, junto do público em geral, e fomentar o contacto directo entre produtores e consumidores, é o objectivo da mostra.
Já esta sexta-feira, a partir das 10h30, na sala de formação do Mercado Municipal de Sesimbra, o certame decorre com a apresentação de um “show coocking”, orientado por Lucília Baioneta. Esta actividade pretende demonstrar que esta espécie de maçã – que se desenvolve com características muito particulares na zona do Cabo Espichel – pode ser confeccionada de várias formas e contribuir para uma alimentação mais saudável.
Os dias 1 e 2 de Outubro, sábado e domingo, estão reservados para uma mostra e venda de variedades de Maçã Camoesa, entre as 9h30 e as 14 horas, na Moagem de Sampaio.
Ainda nestes dois dias, no mesmo local, o programa é preenchido com a actividade “Maçãs Com Arte”, um conjunto de oficinas de construção, pintura e jogos de tabuleiro, dinamizadas pelo Serviço Educativo do Museu Municipal de Sesimbra, que pretendem destacar os benefícios deste fruto para a saúde.
A 4.ª Mostra de Maçã Camoesa ou Férrea Azoia é organizada pela Câmara Municipal de Sesimbra, em parceria com a Junta de Freguesia do Castelo e a Direcção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo.
Colóquio sobre Maçã Camoesa foi muito participado
O reforço do cultivo de espécies autóctones, em especial, da Maçã Camoesa, foi o tema central de um colóquio sobre valorização de produtos locais, que reuniu mais de 50 participantes no Espaço Zambujal, no dia 26 de Setembro.
"Há cerca de dez anos, o cultivo de Maçã Camoesa era praticamente inexistente. Havia um único produtor". Lembrou José Polido, vereador do pelouro das Atividades Económicas da Câmara de Sesimbra. Este cenário levou a autarquia a fazer um levantamento das variedades locais, na tentativa de acrescentar mais valor à agricultura". Neste momento, a realidade é completamente diferente. "Todos os anos surgem novos produtores, o que nos deixa muito otimistas em relação ao futuro", garante o autarca.
A aposta na promoção dos produtos locais foi destacada por Francisco Jesus, presidente da Junta de Freguesia do Castelo. "A Maçã Camoesa traz consigo um grande património, a identidade das nossas gentes, da nossa região, pelo que as iniciativas que se têm promovido neste âmbito são fundamentais para aumentar a sua produção".
Esta ideia foi partilhada por Manuel Meireles, delegado regional da Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo, que destacou o trabalho desenvolvido pela Câmara Municipal. "Quero deixar aqui a minha admiração por tudo o que tem sido feito ao nível da valorização dos produtos locais", referiu, tendo depois lançado o desafio aos produtores para se unirem e levarem a Maçã Camoesa a um universo maior de consumidores.
Durante o encontro, que terminou com um debate, foram apresentados incentivos à agricultura no âmbito do Portugal 2020.
A doce história da maçã
Produzida na região da Azoia, próximo do Cabo Espichel, na freguesia do Castelo, a Maçã Camoesa distingue-se pela mancha avermelhada na face de maior incidência do sol, sobre um fundo amarelo, e pela polpa ácida, de cor branca e consistência firme. Embora seja colhida em Setembro, é comum ficar a amadurecer durante algumas semanas, para ser consumida durante o inverno. Carateriza-se pela consistência da polpa, por ser rica em ferro, e pela acidez, que diminui o seu grau de maturação.
Para além desta particularidade, tem níveis de antioxidantes e polifenóis muito superiores aos das restantes, segundo um estudo realizado pelo professor Agostinho Carvalho, da Universidade Egas Moniz, do Monte da Caparica.
É por isso é recomendada a doentes anémicos e diabéticos. Para divulgar esta variedade de Sesimbra junto do público em geral e despertar o interesse de novos agricultores, contribuindo assim para aumentar a sua produção de modo tradicional, a Câmara de Sesimbra, em parceria com a Junta de Freguesia do Castelo e Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo, realiza desde 2013, no primeiro fim de semana de Outubro, uma mostra dedicada à Maçã Camoesa.
Em 2012, a Câmara de Sesimbra passou a deter o direito exclusivo da marca Maçã Camoesa ou Férrea Azoia – Variedade Tradicional da Região de Sesimbra, no âmbito de uma candidatura apresentada pela autarquia ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial.
"Há cerca de dez anos, o cultivo de Maçã Camoesa era praticamente inexistente. Havia um único produtor". Lembrou José Polido, vereador do pelouro das Atividades Económicas da Câmara de Sesimbra. Este cenário levou a autarquia a fazer um levantamento das variedades locais, na tentativa de acrescentar mais valor à agricultura". Neste momento, a realidade é completamente diferente. "Todos os anos surgem novos produtores, o que nos deixa muito otimistas em relação ao futuro", garante o autarca.
A aposta na promoção dos produtos locais foi destacada por Francisco Jesus, presidente da Junta de Freguesia do Castelo. "A Maçã Camoesa traz consigo um grande património, a identidade das nossas gentes, da nossa região, pelo que as iniciativas que se têm promovido neste âmbito são fundamentais para aumentar a sua produção".
Esta ideia foi partilhada por Manuel Meireles, delegado regional da Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo, que destacou o trabalho desenvolvido pela Câmara Municipal. "Quero deixar aqui a minha admiração por tudo o que tem sido feito ao nível da valorização dos produtos locais", referiu, tendo depois lançado o desafio aos produtores para se unirem e levarem a Maçã Camoesa a um universo maior de consumidores.
Durante o encontro, que terminou com um debate, foram apresentados incentivos à agricultura no âmbito do Portugal 2020.
A doce história da maçã
A maçã camoesa é rica em ferro |
Para além desta particularidade, tem níveis de antioxidantes e polifenóis muito superiores aos das restantes, segundo um estudo realizado pelo professor Agostinho Carvalho, da Universidade Egas Moniz, do Monte da Caparica.
É por isso é recomendada a doentes anémicos e diabéticos. Para divulgar esta variedade de Sesimbra junto do público em geral e despertar o interesse de novos agricultores, contribuindo assim para aumentar a sua produção de modo tradicional, a Câmara de Sesimbra, em parceria com a Junta de Freguesia do Castelo e Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo, realiza desde 2013, no primeiro fim de semana de Outubro, uma mostra dedicada à Maçã Camoesa.
Em 2012, a Câmara de Sesimbra passou a deter o direito exclusivo da marca Maçã Camoesa ou Férrea Azoia – Variedade Tradicional da Região de Sesimbra, no âmbito de uma candidatura apresentada pela autarquia ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial.
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