A Quinta do Mião tem 33 espaços para cães, um gatil e celas de quarentena
Foi inaugurada, no final da semana passada, a Quinta do Mião, o centro de recolha de animais vadios dos municípios do Barreiro e da Moita. O centro situa-se na Quinta das Rebelas, junto ao Mercado Abastecedor do Barreiro. A construção do centro custou cerca de 335 mil euros, um valor pago de forma partilhada pela Câmara Municipal da Moita e a do Barreiro. O centro é assumido como um projecto de colaboração entre as duas autarquias. Ao todo, existem 33 espaços para cães, um gatil e celas de quarentena para os animais. A Quinta do Mião possui ainda uma sala de tosquias e tratamento e um gabinete de veterinário.
Foi inaugurada, no final da semana passada, a Quinta do Mião, o centro de recolha de animais vadios dos municípios do Barreiro e da Moita. O centro situa-se na Quinta das Rebelas, junto ao Mercado Abastecedor do Barreiro. A construção do centro custou cerca de 335 mil euros, um valor pago de forma partilhada pela Câmara Municipal da Moita e a do Barreiro. O centro é assumido como um projecto de colaboração entre as duas autarquias. Ao todo, existem 33 espaços para cães, um gatil e celas de quarentena para os animais. A Quinta do Mião possui ainda uma sala de tosquias e tratamento e um gabinete de veterinário.
Alunos das escolas de Palhais e Baixa da Banheira visitaram espaço |
Perante convidados, trabalhadores dos dois municípios e alguns munícipes, os autarcas do Barreiro e da Moita, nas suas intervenções, sublinharam a importância da cooperação intermunicipal na construção deste equipamento que permitiu "rentabilizar recursos e servir melhor os dois concelhos".
A melhoria das condições para os trabalhadores desta área de intervenção municipal, assim como o significado da obra no bem-estar dos cães e gatos recolhidos – que traduz as preocupações da sociedade atual e é sinónimo de uma maior urbanidade e cidadania – foram também destacadas pelos dois presidentes.
"Este trabalho intermunicipal é importante e mais que fundir ou acabar com concelhos, o que se deve trabalhar é a intermunicipalodade, de modo a que se encontrem soluções comuns para problemas comuns", disse Carlos Humberto, presidente da Câmara do Barreiro.
O anterior equipamento do Barreiro era, segundo o presidente, “reconhecidamente péssimo”. Considera este novo Centro um equipamento “muito bom, quer para quem aqui trabalha, quer para os animais que recebemos, tratamos e a encaminhamos para novos donos”. Carlos Humberto deixou ainda um apelo para os cidadãos que gostam de animais e que tenham prazer em os ter. “Somos uma porta aberta para ceder animais para quem desejar, mas com uma condição: a de que estes venham a ter melhores condições das que têm aqui. A população, ao tratar convenientemente os animais, representa um ato de cidadania e de superioridade do ser humano”, concluiu Carlos Humberto."Este trabalho intermunicipal é importante e mais que fundir ou acabar com concelhos, o que se deve trabalhar é a intermunicipalodade, de modo a que se encontrem soluções comuns para problemas comuns", disse Carlos Humberto, presidente da Câmara do Barreiro.
A necessidade de melhorar e alargar as instalações existentes nos dois concelhos esteve na origem da colaboração que repartem as despesas de construção do novo equipamento e partilham recursos.
De acordo o protocolo assinado entre os dois municípios, as despesas obedecem a uma repartição de 60 por centro, da Câmara do Barreiro, e 40 por centro para o município da Moita.
"Com este centro regista-se uma melhoria das condições de ambos os concelhos. Este novo equipamento é um salto qualitativo extraordinário em relação ao que tínhamos", disse Rui Garcia, presidente da Câmara da Moita. Na sua opinião, este novo equipamento “permitirá uma melhor aproximação à cidade”. O autarca está convicto que o trabalho já desenvolvido com as associações de defesa animal, “será melhorado aqui”.
Rui Garcia referiu ainda que este equipamento surge na continuidade de todo um trabalho coletivo que os municípios "promovem pelo desenvolvimento dos seus territórios e comunidades locais desde a instauração do Poder Local Democrático, que comemora este ano 40 anos, e que tem transformado radicalmente a face dos concelhos e a qualidade de vida das populações".
Ambos os autarcas apelaram às populações que adoptem os animais, apesar de defenderem que o devem fazer com com condições e de modo a que sejam tratados condignamente.
A “Quinta do Mião” tem 33 boxes para cães, celas de quarentena, um gatil, um espaço administrativo, gabinete de veterinário, sala de tosquias e tratamentos e, neste seu primeiro dia de abertura, contou já com a visita de duas turmas do Ensino Pré- Escolar (uma de cada concelho).
“Quinta do Mião” – CIRAE
Horário de atendimento ao público: segunda a sexta-feira, das 14h30 às 16 horas e sábados, das 11 às 13 horas.
T: 212068625
Horário de atendimento ao público: segunda a sexta-feira, das 14h30 às 16 horas e sábados, das 11 às 13 horas.
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