Trabalhadores da Transtejo preocupados com estado das embarcações
Os trabalhadores da Transtejo, empresa responsável pelas ligações fluviais no Tejo entre a margem sul e Lisboa, defenderam preocupações com o estado da frota, referindo que muitas das embarcações não estão disponíveis para navegar. Os trabalhadores da empresa reuniram-se, no final da semana passada, em plenário no terminal fluvial de Cacilhas. "No plenário foi discutida a necessidade de admissão de novos trabalhadores, mas, no caso da Transtejo, a principal questão é a manutenção da frota, que está um caos. Das 22 embarcações, apenas estão sete ou oito disponíveis, as outras estão paradas, ou por avarias ou por falta de certificados", disse à Lusa Carlos Costa, do Sindicato dos Transportes Fluviais Costeiros e Marinha Mercante, afeto à Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações. A Transtejo é a empresa responsável pelas ligações fluviais entre Cacilhas, Seixal, Montijo e Trafaria e Lisboa, estando integrada na Transportes de Lisboa, juntamente com o Metro, Carris e Soflusa.
Segundo o responsável sindical, este será um dos principais pontos a discutir com a administração da empresa, em reuniões que vão decorrer a 18 e 19 deste mês.
"Este será um dos principais pontos que vamos abordar e é uma situação muito preocupante. Os trabalhadores decidiram também mandatar os sindicatos a avançar com formas de luta, se as mesmas forem necessárias", salientou Carlos Costa.
Fonte oficial da Transtejo confirmou à Lusa a paralisação das ligações fluviais no período em que decorreu o plenário, referindo que a Transtejo e a Soflusa, que faz a ligação Barreiro/Lisboa, registam 98 por cento do serviço programado.
"Registam-se apenas algumas supressões esporádicas por motivos inesperados relacionados com necessidades de manutenção corretiva, assim como algumas supressões de carreiras derivadas da conjugação da limitação de recursos que tem hoje, em coincidência com períodos de férias de colaboradores. Fruto do empenho na recuperação dos níveis de operacionalidade da frota, a Transtejo/Soflusa encontra-se hoje numa fase avançada da recuperação do atraso verificado nos últimos anos no plano de manutenção da sua frota", refere a empresa.
Segundo a mesma fonte, a Transtejo/Soflusa conta com uma frota de 30 navios, dos quais está a ser analisada a eventual alienação de quatro embarcações.
"Está um navio em serviço turístico (cuja tipologia não se adequa ao serviço de transporte público) e 25 navios com condições de exploração em serviço público. Destes 25, encontram-se atualmente quatro em estaleiro para realização rotinas de conservação ou reparação programada com vista à renovação dos seus certificados de navegabilidade e quatro em processo de reparação de avarias pontuais", explicou a empresa.
A empresa acrescentou que, no corrente ano, já foram realizadas 11 docagens de navios, estando em planeamento e com disponibilidade orçamental a docagem de mais três navios, com procedimento de contratação a decorrer.
"De referir que, no pico da operação estão em serviço um total de 15 navios, estando disponíveis navios suficientes para garantir o serviço programado. No caso da Transtejo hoje [sexta-feira] estiveram disponíveis para circulação 10 navios", concluiu.
Os trabalhadores da Transtejo, empresa responsável pelas ligações fluviais no Tejo entre a margem sul e Lisboa, defenderam preocupações com o estado da frota, referindo que muitas das embarcações não estão disponíveis para navegar. Os trabalhadores da empresa reuniram-se, no final da semana passada, em plenário no terminal fluvial de Cacilhas. "No plenário foi discutida a necessidade de admissão de novos trabalhadores, mas, no caso da Transtejo, a principal questão é a manutenção da frota, que está um caos. Das 22 embarcações, apenas estão sete ou oito disponíveis, as outras estão paradas, ou por avarias ou por falta de certificados", disse à Lusa Carlos Costa, do Sindicato dos Transportes Fluviais Costeiros e Marinha Mercante, afeto à Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações. A Transtejo é a empresa responsável pelas ligações fluviais entre Cacilhas, Seixal, Montijo e Trafaria e Lisboa, estando integrada na Transportes de Lisboa, juntamente com o Metro, Carris e Soflusa.
Ligações entre Lisboa e a Margem Sul têm tido problemas |
Segundo o responsável sindical, este será um dos principais pontos a discutir com a administração da empresa, em reuniões que vão decorrer a 18 e 19 deste mês.
"Este será um dos principais pontos que vamos abordar e é uma situação muito preocupante. Os trabalhadores decidiram também mandatar os sindicatos a avançar com formas de luta, se as mesmas forem necessárias", salientou Carlos Costa.
Fonte oficial da Transtejo confirmou à Lusa a paralisação das ligações fluviais no período em que decorreu o plenário, referindo que a Transtejo e a Soflusa, que faz a ligação Barreiro/Lisboa, registam 98 por cento do serviço programado.
"Registam-se apenas algumas supressões esporádicas por motivos inesperados relacionados com necessidades de manutenção corretiva, assim como algumas supressões de carreiras derivadas da conjugação da limitação de recursos que tem hoje, em coincidência com períodos de férias de colaboradores. Fruto do empenho na recuperação dos níveis de operacionalidade da frota, a Transtejo/Soflusa encontra-se hoje numa fase avançada da recuperação do atraso verificado nos últimos anos no plano de manutenção da sua frota", refere a empresa.
Segundo a mesma fonte, a Transtejo/Soflusa conta com uma frota de 30 navios, dos quais está a ser analisada a eventual alienação de quatro embarcações.
"Está um navio em serviço turístico (cuja tipologia não se adequa ao serviço de transporte público) e 25 navios com condições de exploração em serviço público. Destes 25, encontram-se atualmente quatro em estaleiro para realização rotinas de conservação ou reparação programada com vista à renovação dos seus certificados de navegabilidade e quatro em processo de reparação de avarias pontuais", explicou a empresa.
A empresa acrescentou que, no corrente ano, já foram realizadas 11 docagens de navios, estando em planeamento e com disponibilidade orçamental a docagem de mais três navios, com procedimento de contratação a decorrer.
"De referir que, no pico da operação estão em serviço um total de 15 navios, estando disponíveis navios suficientes para garantir o serviço programado. No caso da Transtejo hoje [sexta-feira] estiveram disponíveis para circulação 10 navios", concluiu.
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