Catamarã embateu no cais do Terreiro do Paço e fez 34 feridos
O catamarã Antero de Quental embateu hoje, às 8h39, no cais do Terreiro do Paço, em Lisboa, quando fazia manobras para atracar. O nevoeiro e velocidade excessiva podem ter estado na origem do acidente, apontou o capitão do Porto de Lisboa. O barco fazia a ligação entre o Barreiro e o Terreiro do Paço. O comandante do Porto de Lisboa informou que se registaram 34 feridos, tendo 23 deles sido transportados para o hospital: 12 para São José, oito para Santa Maria, dois para São Francisco Xavier e uma mulher grávida de 19 semanas para a Maternidade Alfredo da Costa. De acordo com a mesma fonte tratam-se de ferimentos ligeiros.
O catamarã Antero de Quental embateu hoje, às 8h39, no cais do Terreiro do Paço, em Lisboa, quando fazia manobras para atracar. O nevoeiro e velocidade excessiva podem ter estado na origem do acidente, apontou o capitão do Porto de Lisboa. O barco fazia a ligação entre o Barreiro e o Terreiro do Paço. O comandante do Porto de Lisboa informou que se registaram 34 feridos, tendo 23 deles sido transportados para o hospital: 12 para São José, oito para Santa Maria, dois para São Francisco Xavier e uma mulher grávida de 19 semanas para a Maternidade Alfredo da Costa. De acordo com a mesma fonte tratam-se de ferimentos ligeiros.
Acidente ocorreu esta manhã à chegada ao Terreiro do Paço |
Ao chegar ao cais do Terreiro do Paço, em Lisboa, o nevoeiro adensa-se. Terá sido também essa neblina que contribuiu para que esta manhã, pelas 8h30, o ferry Antero de Quental, da Soflusa, embatesse contra o cais quando estava a atracar no cais Sul/Sueste.
O balanço final aponta para 34 feridos ligeiros, dos quais 32 são mulheres e dois homens, que foram reencaminhados por precaução para o Hospital de Santa Maria, Hospital de S. José, São Francisco de Xavier e Maternidade Alfredo da Costa. A embarcação não terá ficado danificada.
"Só um tinha evidências de fratura num membro inferior", apontou o comandante do Porto de Lisboa, José Isabel. "Todos os outros foram imobilizados por uma questão de precaução e serão avaliados no hospital", afirmou.
Responsável clínico do Hospital de São José confirmou estas informações à SIC e adiantou que a mulher grávida que foi transportada para a Maternidade já realizou exames e iria ter alta. Segundo a SIC, três outros passageiros deslocaram-se ao Hospital de São José por iniciativa própria.
Em declarações aos jornalistas no local, o administrador adiantou que vai ser criada uma comissão de inquérito para investigar as causas do acidente. Admitiu, contudo, que o nevoeiro "é uma das hipóteses entre muitas" que podem ter estado na origem do choque violento da embarcação com o pontão e que levou alguns passageiros a serem projetados.
O mesmo responsável garantiu que o catamarã em causa estava em perfeitas condições, com certificado de navegabilidade válido e inspeções em dia.
Responsável clínico do Hospital de São José confirmou estas informações à SIC e adiantou que a mulher grávida que foi transportada para a Maternidade já realizou exames e iria ter alta. Segundo a SIC, três outros passageiros deslocaram-se ao Hospital de São José por iniciativa própria.
As causas do acidente alvo de inquérito
O comandante da embarcação já foi ouvido pelas autoridades marítimas, garante aos jornalistas o comandante do Porto de Lisboa. E, embora ainda seja cedo para se falar em erro humano, “para a manobra e proximidade a que se encontrava do cais”, a velocidade “terá sido excessiva” e “não seria a mais adequada”.
A embarcação em causa é da empresa Transtejo e operada pela Soflusa. Tem capacidade para 600 passageiros e a bordo seguiam 561 passageiros e quatro tripulantes, de acordo com informações do administrador José Bagarrão.O comandante da embarcação já foi ouvido pelas autoridades marítimas, garante aos jornalistas o comandante do Porto de Lisboa. E, embora ainda seja cedo para se falar em erro humano, “para a manobra e proximidade a que se encontrava do cais”, a velocidade “terá sido excessiva” e “não seria a mais adequada”.
Em declarações aos jornalistas no local, o administrador adiantou que vai ser criada uma comissão de inquérito para investigar as causas do acidente. Admitiu, contudo, que o nevoeiro "é uma das hipóteses entre muitas" que podem ter estado na origem do choque violento da embarcação com o pontão e que levou alguns passageiros a serem projetados.
O mesmo responsável garantiu que o catamarã em causa estava em perfeitas condições, com certificado de navegabilidade válido e inspeções em dia.
O comandante do Porto de Lisboa elogiou a “coordenação excelente” entre as várias forças presentes no local: autoridades marítimas, Sapadores de Bombeiros de Lisboa e Bombeiros Voluntários de Lisboa, Proteção Civil municipal, INEM.
Situação está normalizada no Terreiro do Paço
No cais do Terreiro do Paço a normalidade voltou. As autoridades marítimas e os bombeiros desmobilizaram, passageiros provenientes de várias embarcações continuam a sair de a entrar. Junto ao rio, o ruído do cais. E não há Antero de Quental à vista (a embarcação foi entretanto retirada para permitir que o cais ficasse novamente operacional).
Teresa, de 54 anos, está no local a trabalhar. Não se apercebeu do acidente “até começar a ver os feridos a chegar”. Estava a limpar o cais desde as oito da manhã, como habitualmente, quando reparou que alguma coisa errada se tinha passado.
“Comecei a ver os feridos a chegar [à zona das bilheteiras], ambulâncias, bombeiros...”, conta ao Expresso, enquanto continua o seu trabalho. “Mas não vi o acidente, nem ouvi qualquer ruído. O cais é mais afastado desta zona de entrada”, contou a mulher ao jornal Expresso.
No cais do Terreiro do Paço a normalidade voltou. As autoridades marítimas e os bombeiros desmobilizaram, passageiros provenientes de várias embarcações continuam a sair de a entrar. Junto ao rio, o ruído do cais. E não há Antero de Quental à vista (a embarcação foi entretanto retirada para permitir que o cais ficasse novamente operacional).
Teresa, de 54 anos, está no local a trabalhar. Não se apercebeu do acidente “até começar a ver os feridos a chegar”. Estava a limpar o cais desde as oito da manhã, como habitualmente, quando reparou que alguma coisa errada se tinha passado.
“Comecei a ver os feridos a chegar [à zona das bilheteiras], ambulâncias, bombeiros...”, conta ao Expresso, enquanto continua o seu trabalho. “Mas não vi o acidente, nem ouvi qualquer ruído. O cais é mais afastado desta zona de entrada”, contou a mulher ao jornal Expresso.
Agência de Notícias
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