Filho do jovem morto por GNR indemnizado em 100 mil euros
O Estado foi condenado a pagar 100 mil euros ao filho de um jovem morto a tiro por um militar da GNR em 2006, no Barreiro. Após recurso, o Tribunal Central Administrativo Sul baixou em 50 mil euros a indemnização que tinha sido decretada anteriormente pelo Tribunal do Barreiro, que em Setembro de 2011 livrou o militar de ressarcir os familiares da vítima, escreve o DN nesta terça-feira. O filho da vítima tem, atualmente, 11 anos e, além dos 100 mil euros que irá receber, o Estado foi ainda condenado a pagar 325 euros ao pai da vítima pelas despesas do funeral.
Paulo Duque, 19 anos, era investigado pelas autoridades por posse de arma proibida e considerado “perigoso”, por “andar armado”. Morreu no Hospital do Barreiro, horas depois de ter sido baleado.
Um militar foi condenado a um ano e três meses de prisão, com pena suspensa, por homicídio por negligência. O tribunal considerou que o militar tinha formação de tiro “insuficiente” e que violou as normas de segurança no manuseamento de armas de fogo.
O incidente remonta à noite de 5 de fevereiro de 2006 quando uma patrulha da GNR suspeitou de uma mota parada à porta de um café na localidade de Penalva, que tinha a matrícula dobrada e aparentava ter sido roubada.
Os militares abordaram Paulo Duque e um amigo, que terão reagido com insultos e ameaças antes de fugirem para a mata circundante.
O militar condenado terá disparado de forma acidental durante a perseguição, uma vez que corria com o dedo no gatilho, depois de ter destravado a arma.
Agência de Notícias com Lusa
O Estado foi condenado a pagar 100 mil euros ao filho de um jovem morto a tiro por um militar da GNR em 2006, no Barreiro. Após recurso, o Tribunal Central Administrativo Sul baixou em 50 mil euros a indemnização que tinha sido decretada anteriormente pelo Tribunal do Barreiro, que em Setembro de 2011 livrou o militar de ressarcir os familiares da vítima, escreve o DN nesta terça-feira. O filho da vítima tem, atualmente, 11 anos e, além dos 100 mil euros que irá receber, o Estado foi ainda condenado a pagar 325 euros ao pai da vítima pelas despesas do funeral.
Perseguição policial fez um morto, na Penalva, em 2006 |
Paulo Duque, 19 anos, era investigado pelas autoridades por posse de arma proibida e considerado “perigoso”, por “andar armado”. Morreu no Hospital do Barreiro, horas depois de ter sido baleado.
Um militar foi condenado a um ano e três meses de prisão, com pena suspensa, por homicídio por negligência. O tribunal considerou que o militar tinha formação de tiro “insuficiente” e que violou as normas de segurança no manuseamento de armas de fogo.
O incidente remonta à noite de 5 de fevereiro de 2006 quando uma patrulha da GNR suspeitou de uma mota parada à porta de um café na localidade de Penalva, que tinha a matrícula dobrada e aparentava ter sido roubada.
Os militares abordaram Paulo Duque e um amigo, que terão reagido com insultos e ameaças antes de fugirem para a mata circundante.
O militar condenado terá disparado de forma acidental durante a perseguição, uma vez que corria com o dedo no gatilho, depois de ter destravado a arma.
Agência de Notícias com Lusa
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