Os deputados do PSD do distrito de Setúbal consideram que as noticias que têm vindo a público sobre o encerramento do balcão da Caixa Geral de Depósitos na freguesia de Canha, concelho do Montijo e no Lavradio, no Barreiro, estão a alarmar a população, especialmente a mais idosa. Neste sentido, os social-democratas questionaram o ministro das Finanças sobre se o encerramento destes dois balcões se confirma, e que em caso afirmativo, "se o Governo e a Caixa Geral de Depósitos estão a equacionar alternativas a este encerramento, por forma a garantir a prestação de serviços mínimos bancários à população”, dizem os social-democratas de Setúbal em comunicado. Faralhão (Setúbal), Sobreda da Caparica e Cacilhas, em Almada, são outros dos 180 balcões que a administração de Paulo Macedo pretende fechar em todo o país, para equilibrar as contas do banco público.
CGD pondera encerrar cinco balcões no distrito de Setúbal |
A deputada social-democrata, Maria das Mercês Borges, diz que o eventual encerramento do balcão do banco público em Canha “irá causar enormes transtornos especialmente à população mais idosa, tendo em conta que as dependências mais próximas deste banco se situam no Montijo, a cerca de 35 km, ou no concelho vizinho, em Vendas Novas, a cerca de 25 km”.
“Esta é uma situação que está a gerar forte contestação por parte dos habitantes, pois o balcão da Caixa Geral de Depósitos é a única dependência bancária existente na freguesia de Canha, sendo através deste que a maioria da população idosa de Canha, recebe as pensões mínimas, sociais e rurais, devido a toda uma vida de trabalho na agricultura e pecuária”, sublinha a deputada social-democrata.
“Esta é uma situação que irá afetar bastante a população, tendo em conta que o transporte público é escasso e só existirem duas carreiras por dia, uma de manhã e outra ao final da tarde”, explica a deputada do PSD.
Maria das Mercês Borges afirma que o encerramento deste balcão “irá prejudicar toda uma população já de si se vê privada de vários serviços públicos”.
“Sendo a Caixa Geral de Depósitos uma entidade bancária pública, entendemos que lhe compete assegurar um serviço público bancário às populações residentes em localidades mais desfavorecidas, como é o caso da Freguesia de Canha, no Concelho do Montijo, que outras entidades bancárias privadas não pretendem assegurar”, referem os deputados do PSD.
Fecho de balcão no Lavradio com impacto negativo na população
O mesmo cenário pode acontecer no Lavradio, no concelho do Barreiro. O deputado do PSD do distrito de Setúbal, Bruno Vitorino, já pediu esclarecimentos ao ministro das Finanças sobre as notícias que dão conta do encerramento deste balcão.
“No plano de reestruturação que o Governo definiu para a Caixa Geral de Depósitos, e segundo noticias vindas a público, prevê-se o encerramento de alguns balcões. A confirmarem-se, estas notícias contrariam o discurso do Governo socialista e dos partidos que na Assembleia da República o suportam”, sublinha Bruno Vitorino.
O deputado defende que este balcão é utilizado sobretudo pela população mais idosa da freguesia, para levantar as suas pensões e reformas.
O encerramento desta dependência fará com que a população tenha que se deslocar ao balcão do concelho vizinho (Moita) ou então ao centro da cidade do Barreiro, “com todos os impactos negativos que daí decorrem em especial para a população mais idosa”.
O deputado do PSD diz ainda que esta notícia, a confirmar-se, “vem pôr em causa o serviço de proximidade prestado pelo banco público, prejudicando a população”.
Faralhão, Cacilhas e Sobreda da Caparica também na lista de fecho
“Esta é uma situação que está a gerar forte contestação por parte dos habitantes, pois o balcão da Caixa Geral de Depósitos é a única dependência bancária existente na freguesia de Canha, sendo através deste que a maioria da população idosa de Canha, recebe as pensões mínimas, sociais e rurais, devido a toda uma vida de trabalho na agricultura e pecuária”, sublinha a deputada social-democrata.
“Esta é uma situação que irá afetar bastante a população, tendo em conta que o transporte público é escasso e só existirem duas carreiras por dia, uma de manhã e outra ao final da tarde”, explica a deputada do PSD.
Maria das Mercês Borges afirma que o encerramento deste balcão “irá prejudicar toda uma população já de si se vê privada de vários serviços públicos”.
“Sendo a Caixa Geral de Depósitos uma entidade bancária pública, entendemos que lhe compete assegurar um serviço público bancário às populações residentes em localidades mais desfavorecidas, como é o caso da Freguesia de Canha, no Concelho do Montijo, que outras entidades bancárias privadas não pretendem assegurar”, referem os deputados do PSD.
Fecho de balcão no Lavradio com impacto negativo na população
O mesmo cenário pode acontecer no Lavradio, no concelho do Barreiro. O deputado do PSD do distrito de Setúbal, Bruno Vitorino, já pediu esclarecimentos ao ministro das Finanças sobre as notícias que dão conta do encerramento deste balcão.
“No plano de reestruturação que o Governo definiu para a Caixa Geral de Depósitos, e segundo noticias vindas a público, prevê-se o encerramento de alguns balcões. A confirmarem-se, estas notícias contrariam o discurso do Governo socialista e dos partidos que na Assembleia da República o suportam”, sublinha Bruno Vitorino.
O deputado defende que este balcão é utilizado sobretudo pela população mais idosa da freguesia, para levantar as suas pensões e reformas.
O encerramento desta dependência fará com que a população tenha que se deslocar ao balcão do concelho vizinho (Moita) ou então ao centro da cidade do Barreiro, “com todos os impactos negativos que daí decorrem em especial para a população mais idosa”.
O deputado do PSD diz ainda que esta notícia, a confirmar-se, “vem pôr em causa o serviço de proximidade prestado pelo banco público, prejudicando a população”.
Faralhão, Cacilhas e Sobreda da Caparica também na lista de fecho
Paulo Macedo quer encerrar mais de 180 balcões em todo o país |
Mas estes dois balcões não são os únicos que podem encerrar portas no distrito de Setúbal. O Faralhão, localidade com 3600 habitantes, no concelho de Setúbal, está em luta contra o previsto encerramento da sucursal do banco público, único banco existente naquele sitio. Aqui, de acordo com a Junta de Freguesia do Sado, trata-se de uma unidade com cerca de quatro mil clientes e que, além da Freguesia do Sado, com quase seis mil habitantes, e a mais industrializada do concelho de Setúbal, serve também as populações vizinhas da Freguesia de Pontes, Gâmbia e Alto da Guerra.
“Com o fecho da agência do Faralhão, a CGD fica sem qualquer balcão entre a cidade de Setúbal e Alcácer do Sal”, refere Manuel Véstias, presidente da Junta de Freguesia, que contesta a postura do banco do Estado.
Sobreda da Caparica e Cacilhas, em Almada, são outros dos 180 balcões que a administração de Paulo Macedo pretende fechar em todo o país, para equilibrar as contas do banco público.
O presidente executivo da CGD disse que o banco não conseguirá regressar aos lucros se mantiver a atividade sem alterações e que não pode manter presença em todas localidades em que outros bancos não veem viabilidade económica.
A CGD apresentou prejuízos históricos de 1.859 milhões de euros, mais de dez vezes mais que os resultados negativos de 171 milhões de euros de 2015, justificados pela constituição de novas imparidades (perdas potenciais, sobretudo para crédito).
A CGD apresentou prejuízos históricos de 1.859 milhões de euros, mais de dez vezes mais que os resultados negativos de 171 milhões de euros de 2015, justificados pela constituição de novas imparidades (perdas potenciais, sobretudo para crédito).
Paulo Macedo mostrou-se disponível estudar a manutenção, mesmo que parcial, de algumas das agências que deveriam encerrar.
O responsável sublinhou, contudo, que o banco precisa de fazer mudanças, tendo também destacado as alterações a fazer nas políticas comerciais e de risco.
"Se não se mudarem as políticas de risco, se não houver novas formas de concessão de crédito, se não houver mais rigor, o futuro da Caixa não é aquilo que queremos", avisou o homem forte da Caixa.
O responsável sublinhou, contudo, que o banco precisa de fazer mudanças, tendo também destacado as alterações a fazer nas políticas comerciais e de risco.
"Se não se mudarem as políticas de risco, se não houver novas formas de concessão de crédito, se não houver mais rigor, o futuro da Caixa não é aquilo que queremos", avisou o homem forte da Caixa.
Agência de Notícias
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