Sismo a fingir prepara segurança em Setúbal

Escolas da cidade preparadas para qualquer catástrofe 

Um exercício testou na manhã de quinta-feira, em todas as escolas públicas do concelho de Setúbal , os procedimentos de segurança em caso da ocorrência de uma catástrofe natural, no âmbito do Dia Internacional da Proteção Civil, celebrado no primeiro dia de Março. No final, o balanço é “muito positivo”, considera Jorge Parrulas, técnico de Proteção Civil da Câmara de Setúbal, pois“cumpriram-se os objetivos e todas as turmas adotaram os procedimentos corretos”. Está prevista a realização de um simulacro semelhante nas escolas públicas do concelho para assinalar o Dia Internacional para a Redução de Catástrofes, a 13 de Outubro.
Simulacro testou segurança nas escolas do concelho 

O alarme tocou às 10 horas em todos os estabelecimentos de ensino público do concelho. Está a ocorrer uma catástrofe natural e é necessário proceder a uma ação de evacuação geral e autónoma de alunos, docentes e pessoal não docente.
“É um exercício importante, no seguimento de outros que temos vindo a realizar regularmente nas escolas do concelho, desde 2007, para testar os procedimentos de autoproteção”, sublinha Jorge Parrulas, técnico de Proteção Civil da Câmara de Setúbal, a acompanhar o simulacro na EB n.º 2 de Santa Maria.
Neste estabelecimento de ensino, com 173 alunos, a ocorrência de um sismo é o cenário escolhido para a realização do exercício e ao sinal de perigo são acionados os mecanismos de segurança.
Todos se protegem debaixo das mesas e contam até sessenta em voz alta, que “é o tempo de duração, por norma, de um sismo”.
Os alunos são depois encaminhados para as portas de emergência das salas de aula e dirigem-se, ordeiramente e por caminhos previamente estabelecidos, para o campo de jogos da escola, definido no plano de segurança escolar como ponto de encontro em caso de emergência.
“Houve um terramoto?”, pergunta um dos mais pequenos, enquanto cumpre à risca o procedimento de evacuação. “Não te preocupes. Estamos só a treinar para quando houver. É importante”, responde um colega. E, rapidamente, mas sem correrias, lá se dirigem para o ponto de encontro.
A chamada é feita e todos estão bem, “não há feridos a registar”, sorri a diretora da escola, Maria Ana, satisfeita por os alunos já terem bem interiorizados os procedimentos de segurança que lhes são fornecidos nas salas. “Eles já sabem o que fazer e correu tudo bem”.
Reunidas as condições normais de segurança, é tempo de voltar para as salas e continuar as aulas neste primeiro dia de regresso após a pausa letiva do Carnaval.
No final, o balanço é “muito positivo”, considera Jorge Parrulas, pois“cumpriram-se os objetivos e todas as turmas adotaram os procedimentos corretos”.
O exercício, que assinala o Dia Internacional da Proteção Civil, foi desenvolvido pela Câmara de Setúbal, através do Serviço Municipal de Proteção Civil e Bombeiros, em conjunto com os agrupamentos verticais de escolas.

Agência de Notícias com Câmara de Setúbal 

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