Distrito de Setúbal sem recolha de lixo um dia antes e no dia depois do feriado de 15 de Junho
Os trabalhadores da Amarsul, responsável pelo tratamento e valorização dos resíduos urbanos da Península de Setúbal, vão realizar dois dias greve, exigindo o aumento dos salários e o respeito dos direitos inscritos no acordo de empresa, anunciou o sindicato. A paralisação decorre nos dias 14 e 16 de Junho. Nesses dias não haverá recolha de lixo nem resíduos sólidos em todos os concelhos da região de Setúbal. Dia 15 de Junho é feriado nacional e também não existirá recolha.
A decisão foi tomada num plenário de trabalhadores realizado na semana passada. Na resolução aprovada então lê-se que, ao longo dos últimos sete anos, os trabalhadores da Amarsul sofreram um "ataque brutal" aos seus rendimentos, "consequência dos cortes de salários, do aumento do custo de vida e do aumento da carga fiscal".
Frisam que, praticamente dois anos após a privatização da empresa pelo governo anterior que a Suma/Mota-Engil, enquanto accionista maioritário da empresa, "insiste em não aumentar os salários, e não respeitar alguns direitos consagrados nos acordos de empresa em vigor", e tenta bloquear a contratação colectiva.
Os trabalhadores denunciam ainda que "a grande medida tomada até hoje» pelo novo accionista foi a distribuição dos «mais de 6,8 milhões" de lucros obtidos pela empresa, nomeadamente os acumulados ao longo de anos sob gestão pública, e sublinham que a Amarsul "tem todas as condições para que os trabalhadores beneficiem de uma justa valorização salarial e profissional".
Trabalhadores da Amsrsul querem melhores salários |
A decisão foi tomada num plenário de trabalhadores realizado na semana passada. Na resolução aprovada então lê-se que, ao longo dos últimos sete anos, os trabalhadores da Amarsul sofreram um "ataque brutal" aos seus rendimentos, "consequência dos cortes de salários, do aumento do custo de vida e do aumento da carga fiscal".
Frisam que, praticamente dois anos após a privatização da empresa pelo governo anterior que a Suma/Mota-Engil, enquanto accionista maioritário da empresa, "insiste em não aumentar os salários, e não respeitar alguns direitos consagrados nos acordos de empresa em vigor", e tenta bloquear a contratação colectiva.
Os trabalhadores denunciam ainda que "a grande medida tomada até hoje» pelo novo accionista foi a distribuição dos «mais de 6,8 milhões" de lucros obtidos pela empresa, nomeadamente os acumulados ao longo de anos sob gestão pública, e sublinham que a Amarsul "tem todas as condições para que os trabalhadores beneficiem de uma justa valorização salarial e profissional".
Assim, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (Site-Sul), “os trabalhados da Amarsul vão realizar uma greve das zero horas às 24 horas dos dias 14 e 16 de Junho”. Recorde-se que dia 15 de Junho, é feriado nacional. Segundo o sindicato, os trabalhadores exigem o aumento dos salários e subsídios, o respeito dos direitos inscritos no acordo de empresa e defendem a reversão da privatização dos serviços de tratamento e valorização de resíduos.
Segundo o documento do pré-aviso de greve, os trabalhadores estão também “contra a continuada distribuição de dividendos impostas pelo accionista maioritário Mota-Engil SA da riqueza criada pelos trabalhadores e pela distribuição das mais valias criadas de formas justa e equitativa”.
A Amarsul é responsável pelo tratamento e valorização dos resíduos urbanos dos nove municípios da Península de Setúbal (Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal).
Segundo o documento do pré-aviso de greve, os trabalhadores estão também “contra a continuada distribuição de dividendos impostas pelo accionista maioritário Mota-Engil SA da riqueza criada pelos trabalhadores e pela distribuição das mais valias criadas de formas justa e equitativa”.
A Amarsul é responsável pelo tratamento e valorização dos resíduos urbanos dos nove municípios da Península de Setúbal (Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal).
Agência de Notícias
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