Gigantones, cabeçudos, marionetas, mascarados e máquinas gigantes vão invadir o jardim do Largo José Maria dos Santos e a Praça da Independência, na vila de Pinhal Novo, entre esta sexta-feira e domingo, quando o 9.º FIG – Festival Internacional de Gigantes sair à rua. O evento será um "cruzamento entre a cultura festiva tradicional, de raiz ibérica e as expressões artísticas contemporâneas, marcadas pelas fascinantes máquinas e estruturas de grandes dimensões", anuncia a organização. Dezenas de espetáculos e animações de rua, desde arruadas a performances ao vivo e atuações de novo circo, fazem também parte da programação. A vila de Pinhal Novo recebe por estes dias artistas de Portugal, Espanha, Alemanha, Palestina e Japão para três dias de espetáculo nas ruas. A entrada é livre.
Bardoada - Grupo do Sarrafo é um dos parceiros do festival |
De hoje a domingo, a vila de Pinhal Novo é invadida pelos gigantes. O Festival Internacional de Gigantes [carinhosamente tratado por FIG] sai à rua com muitos espetáculos e animação – teatro, marionetas, música, performance, circo, artesanato, muitas atividades especialmente dedicadas ao público infantil, arruadas, desfiles e a presença indispensável das figuras tradicionais, que fazem a festa: gigantones, cabeçudos e zés pereiras, que dançam ao som dos bombos e das gaitas de foles. Esta é a festa das culturas, do teatro que, entre tradição e invenção, traz à rua a gente que, a um mesmo tempo, se espanta, mas também se reconhece.
A Câmara de Palmela, responsável pelo evento, destaca ainda “os indispensáveis espaços de gastronomia, com os excelentes sabores regionais”, em três dias "de celebração e convívio para todos”, disse Álvaro Amaro. Esta nona edição do FIG vai acolher grupos e artistas de Portugal, Espanha, Alemanha, Palestina e Japão para três dias de espetáculo nas ruas.
Para o presidente da Câmara de Palmela, o Festival Internacional de Gigantes é um “gigante acontecimento na região com características ímpares não apenas na forma de fazer os conteúdos mas sobretudo de os realizar, de os conceber”.
Álvaro Amaro realça o "grande Festival que passa pela tradição e vai até às expressões mais contemporâneas”. Na programação sublinha “uma diversidade de temas universais de enorme actualidade. A uma Gigante reflexão sobre a cultura a criação artística com a pertinência de proporcionar conversas em torno destas temáticas”.
Álvaro Amaro realça o "grande Festival que passa pela tradição e vai até às expressões mais contemporâneas”. Na programação sublinha “uma diversidade de temas universais de enorme actualidade. A uma Gigante reflexão sobre a cultura a criação artística com a pertinência de proporcionar conversas em torno destas temáticas”.
Para o autarca de Palmela, o FIG é ainda “um gigante na força dos criadores locais com o espetáculo de encerramento, no domingo a noite, com parceiros [do FIG] gigantes na partilha e nas vontades”. Álvaro Amaro diz ainda que "este é um evento que não pode desaparecer".
Para a organização, o FIG “traz alma, afirmação e notoriedade ao Pinhal Novo e ao concelho”, uma vez que tem “um programa com uma elevada qualidade artística e com vários momentos de excelência”, classificou Álvaro Amaro.
Ao mesmo tempo, a autarquia reconhece que o evento é um “contributo que o município dá para a dinamização da economia local, visto que vão estar alojados vários grupos nos diferentes pontos do concelho, sendo esta também uma iniciativa com grande impacto turístico”.
O investimento da Câmara é de 50 mil euros [com apoio dos mecenas de Palmela] e esperam-se cerca de 40 mil pessoas no coração da vila de Pinhal Novo.
Destaques do programa
“A comunidade artística local integra a programação, com instalações e exposições presentes no recinto, espectáculos dos Pia, ATA, Teatro dos Barris, Teatro Sem Dono, Teatro da Vila, Bardoada, Balha ca Carroça, Leónia Oliveira e Carla Gomes, com destaque para o Grande Desfile de Gigantes e Formas Animadas, no domingo, às 17 horas, que contará com mais de 30 grupos e cerca de 700 desfilantes de todo o país”, realça a autarquia.
O investimento da Câmara é de 50 mil euros [com apoio dos mecenas de Palmela] e esperam-se cerca de 40 mil pessoas no coração da vila de Pinhal Novo.
Destaques do programa
A "morte" sai à rua na noite de sábado num espetáculo único |
Destaque, ainda, para o espetáculo de encerramento, "KAIROS" (reflexo do "momento certo", "momento oportuno", a primeira criação FIG, inspirada no universo de Gil Vicente, que aborda a sociedade actual, o uso do recurso Tempo e a inevitável Morte. Esta é uma co-produção que envolve todos os parceiros deste festival, à qual estão ainda associados a generalidade dos grupos de teatro de amadores do concelho, com direcção artística da PIA.
Um espectáculo que irá marcar o encerramento da 9ª edição do Festival Internacional de Gigantes, mas que contemplou quatro meses de formação, abrangendo temáticas diversas: Construção de Máscara; Corpo e Máscara e Laboratório.
Vai mostrar um parto ao vivo, natural. Pirotécnica, diabos de fogo, teatro, circo, dança, robertos, muita música, baile de gigantes [e não só], e muitos bombos a tocar ao mesmo tempo.
E o que é que são afinal estes gigantes? Segundo dizem, surgiram pela primeira vez no séc. XIII, numa procissão em Alenquer. Podem ser um bocadinho assustadores, mas também prometem um espetáculo único. Estamos a ser demasiado abstratos? Imagine uma marioneta de seis metros com uma banda a tocar ao vivo e efeitos de luz e pirotecnia. Vai ser assim à meia noite e meia de sábado.
Se ainda não o convencemos, temos mais exemplos. Para os miúdos, a Passos e Compassos sugere uma noite passada com os gigantes. O ponto de encontro está marcado para as 20 horas de 8 de Julho, e todas as crianças devem levar pijama, meias grossas, saco cama, toalha e casaco. Os miúdos têm de ter entre oito e 12 anos e as reservas são obrigatórias. Pode fazê-lo através do telefone 212 336 630.Destaque também para o já habitual Encontro sobre Cultural Popular integra, este ano, um novo recurso - a Maleta Pedagógica e Cadernos de Actividades da Gaita de Foles - que estará à disposição do Museu Municipal e da comunidade educativa do concelho, para divulgar e valorizar este instrumento musical e a sua importância na tradição musical portuguesa.
Todo o programa do FIG pode ser consultado na página oficial do evento.
Vai mostrar um parto ao vivo, natural. Pirotécnica, diabos de fogo, teatro, circo, dança, robertos, muita música, baile de gigantes [e não só], e muitos bombos a tocar ao mesmo tempo.
E o que é que são afinal estes gigantes? Segundo dizem, surgiram pela primeira vez no séc. XIII, numa procissão em Alenquer. Podem ser um bocadinho assustadores, mas também prometem um espetáculo único. Estamos a ser demasiado abstratos? Imagine uma marioneta de seis metros com uma banda a tocar ao vivo e efeitos de luz e pirotecnia. Vai ser assim à meia noite e meia de sábado.
Se ainda não o convencemos, temos mais exemplos. Para os miúdos, a Passos e Compassos sugere uma noite passada com os gigantes. O ponto de encontro está marcado para as 20 horas de 8 de Julho, e todas as crianças devem levar pijama, meias grossas, saco cama, toalha e casaco. Os miúdos têm de ter entre oito e 12 anos e as reservas são obrigatórias. Pode fazê-lo através do telefone 212 336 630.Destaque também para o já habitual Encontro sobre Cultural Popular integra, este ano, um novo recurso - a Maleta Pedagógica e Cadernos de Actividades da Gaita de Foles - que estará à disposição do Museu Municipal e da comunidade educativa do concelho, para divulgar e valorizar este instrumento musical e a sua importância na tradição musical portuguesa.
Todo o programa do FIG pode ser consultado na página oficial do evento.
Vinte e dois anos de história, em defesa da cultura popular e das artes
O FIG nasceu em 1995, por iniciativa da Câmara Municipal de Palmela, no âmbito do Programa Municipal de Teatro, e é membro fundador da Rede de Festivais de Cultura Popular, uma rede internacional, constituída em 2004 por festivais de Portugal, Espanha, Itália e Brasil, com o objetivo de criar um circuito de comunicação intercultural e de promoção das diferentes identidades regionais e nacionais.
Esta é a festa das artes de rua e da cultura popular. Muitos espaços diferenciados no coração da vila de Pinhal Novo, entre o Jardim José Maria dos Santos e a Praça da Independência (frente à estação da REFER, com ligações diretas a Lisboa e a toda a Península de Setúbal) com programação específica para os diferentes públicos e com entrada gratuita.
O evento, recorde-se, ostenta o selo de qualidade EFFE 2017/2018, integrando a plataforma “Europe for Festivals, Festivals for Europe”, criada pela Associação de Festivais Europeus.
Agência de Notícias
O FIG nasceu em 1995, por iniciativa da Câmara Municipal de Palmela, no âmbito do Programa Municipal de Teatro, e é membro fundador da Rede de Festivais de Cultura Popular, uma rede internacional, constituída em 2004 por festivais de Portugal, Espanha, Itália e Brasil, com o objetivo de criar um circuito de comunicação intercultural e de promoção das diferentes identidades regionais e nacionais.
Esta é a festa das artes de rua e da cultura popular. Muitos espaços diferenciados no coração da vila de Pinhal Novo, entre o Jardim José Maria dos Santos e a Praça da Independência (frente à estação da REFER, com ligações diretas a Lisboa e a toda a Península de Setúbal) com programação específica para os diferentes públicos e com entrada gratuita.
O evento, recorde-se, ostenta o selo de qualidade EFFE 2017/2018, integrando a plataforma “Europe for Festivals, Festivals for Europe”, criada pela Associação de Festivais Europeus.
Agência de Notícias
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