Cidade num patamar muito elevado em termos de planeamento e preparação contra catástrofes
Um exercício testou na manhã de dia 13, em todas as escolas do concelho, procedimentos e medidas de autoproteção no caso da ocorrência de um sismo, no âmbito do Dia Internacional para a Redução de Catástrofes. Em Setúbal, o exercício decorreu em todas as escolas, mas o teatro de operações foi montado na EB n.º 12 das Amoreiras e teve o acompanhamento do vereador da Proteção Civil, Carlos Rabaçal. “É um exercício muito relevante, pois permite introduzir na rotina das crianças, numa situação de risco real, o comportamento adequado”, sublinha o autarca.
10h13. A terra treme em Portugal. O abalo sísmico interrompe a normalidade na EB n.º 12 das Amoreiras e há que adotar as medidas necessárias para que ninguém se magoe.
Toda a comunidade escolar ouviu o toque do alarme e resguarda-se debaixo das mesas, em posição fetal, com as mãos sobre a cabeça e conta até sessenta.
O exercício “A Terra Treme”, de âmbito nacional, conduzido localmente pelo Serviço Municipal de Proteção Civil e Bombeiros de Setúbal, consiste no treino, com a duração de um minuto, das três medidas básicas de autoproteção – baixar, proteger e aguardar – e dos procedimentos de evacuação em caso de ocorrência de catástrofe.
Em Setúbal, o exercício decorreu em todas as escolas, mas o teatro de operações foi montado na EB n.º 12 das Amoreiras e teve o acompanhamento do vereador da Proteção Civil, Carlos Rabaçal.
“É um exercício muito relevante, pois permite introduzir na rotina das crianças, numa situação de risco real, o comportamento adequado”, sublinha o autarca.
Após se resguardarem debaixo das mesas e contarem sessenta segundos, que é o tempo de duração, por norma, de um sismo, alunos, professores e auxiliares saem ordeiramente do edifício da escola para o ponto de encontro, no campo de jogos, enquanto a coordenadora do estabelecimento chama os meios de socorro.
“Há uma criança ‘ferida’, o Gonçalo, do 4.º ano. Já chamei a ambulância”, diz Maria Henriqueta Melão para uma auxiliar.
No campo de jogos, os professores fazem a chamada e verificam que estão presentes todos os alunos e que se encontram bem, exceto o Gonçalo, que aguarda a chegada do socorro. “Onde te magoaste?”, pergunta a auxiliar. “Dói-me a perna”, responde Gonçalo, compenetrado no papel de vítima.
Os meios de socorro da Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal chegam poucos minutos depois, com uma viatura de combate a incêndios e uma ambulância, e inteiram-se da situação.
“Estamos quase todos no exterior do edifício, exceto um menino, que está ferido, e uma auxiliar que está a acompanhá-lo”, dá conta a coordenadora da escola à equipa de bombeiros.
Gonçalo é retirado para o exterior. A perna é imobilizada, mas o menino tem de ser transportado ao hospital. É a única “vítima”. De resto, todos estão bem e não há danos materiais a registar. O exercício acaba e todos regressam ordeiramente às salas de aula.
"A questão fundamental é as crianças perceberem qual o comportamento a adotar"
“A rotina funcionou bem, em algumas turmas, noutras, nem tanto, mas há sempre aspetos a melhorar. A questão fundamental é as crianças perceberem qual o comportamento a adotar, porque podem não ter, no dia do acidente real, o professor ou o auxiliar em condições de os mobilizar. Cada criança tem de ser autónoma”, sublinha o vereador Carlos Rabaçal.
O autarca recorda que este exercício integra o planeamento global da Proteção Civil municipal, cujo trabalho garantiu, há um mês, a Setúbal o estatuto de Município Resiliente, atribuído pela ONU. “Estamos num patamar muito elevado em termos de planeamento e preparação, intervenção e recuperação”.
O exercício foi repetido nos estabelecimentos de ensino com horário duplo, como a EB n.º 12 das Amoreiras.
Esta é a quinta edição da iniciativa “A Terra Treme”, organizada pela Autoridade Nacional de Proteção Civil em conjunto com a Direção-Geral de Educação, a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares e a Liga dos Bombeiros Portugueses, que visa capacitar a população para saber como agir antes, durante e depois de um sismo.
“A Terra Treme” coincide com o Dia Internacional para a Redução de Catástrofes, efeméride instituída em 1989 pelas Nações Unidas que, este ano, tem como tema central “Home Safe Home: Reducing Exposure, Reducing Displacement”.
O exercício “A Terra Treme”, de âmbito nacional, conduzido localmente pelo Serviço Municipal de Proteção Civil e Bombeiros de Setúbal, consiste no treino, com a duração de um minuto, das três medidas básicas de autoproteção – baixar, proteger e aguardar – e dos procedimentos de evacuação em caso de ocorrência de catástrofe.
Em Setúbal, o exercício decorreu em todas as escolas, mas o teatro de operações foi montado na EB n.º 12 das Amoreiras e teve o acompanhamento do vereador da Proteção Civil, Carlos Rabaçal.
“É um exercício muito relevante, pois permite introduzir na rotina das crianças, numa situação de risco real, o comportamento adequado”, sublinha o autarca.
Após se resguardarem debaixo das mesas e contarem sessenta segundos, que é o tempo de duração, por norma, de um sismo, alunos, professores e auxiliares saem ordeiramente do edifício da escola para o ponto de encontro, no campo de jogos, enquanto a coordenadora do estabelecimento chama os meios de socorro.
“Há uma criança ‘ferida’, o Gonçalo, do 4.º ano. Já chamei a ambulância”, diz Maria Henriqueta Melão para uma auxiliar.
No campo de jogos, os professores fazem a chamada e verificam que estão presentes todos os alunos e que se encontram bem, exceto o Gonçalo, que aguarda a chegada do socorro. “Onde te magoaste?”, pergunta a auxiliar. “Dói-me a perna”, responde Gonçalo, compenetrado no papel de vítima.
Os meios de socorro da Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal chegam poucos minutos depois, com uma viatura de combate a incêndios e uma ambulância, e inteiram-se da situação.
“Estamos quase todos no exterior do edifício, exceto um menino, que está ferido, e uma auxiliar que está a acompanhá-lo”, dá conta a coordenadora da escola à equipa de bombeiros.
Gonçalo é retirado para o exterior. A perna é imobilizada, mas o menino tem de ser transportado ao hospital. É a única “vítima”. De resto, todos estão bem e não há danos materiais a registar. O exercício acaba e todos regressam ordeiramente às salas de aula.
"A questão fundamental é as crianças perceberem qual o comportamento a adotar"
“A rotina funcionou bem, em algumas turmas, noutras, nem tanto, mas há sempre aspetos a melhorar. A questão fundamental é as crianças perceberem qual o comportamento a adotar, porque podem não ter, no dia do acidente real, o professor ou o auxiliar em condições de os mobilizar. Cada criança tem de ser autónoma”, sublinha o vereador Carlos Rabaçal.
O autarca recorda que este exercício integra o planeamento global da Proteção Civil municipal, cujo trabalho garantiu, há um mês, a Setúbal o estatuto de Município Resiliente, atribuído pela ONU. “Estamos num patamar muito elevado em termos de planeamento e preparação, intervenção e recuperação”.
O exercício foi repetido nos estabelecimentos de ensino com horário duplo, como a EB n.º 12 das Amoreiras.
Esta é a quinta edição da iniciativa “A Terra Treme”, organizada pela Autoridade Nacional de Proteção Civil em conjunto com a Direção-Geral de Educação, a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares e a Liga dos Bombeiros Portugueses, que visa capacitar a população para saber como agir antes, durante e depois de um sismo.
“A Terra Treme” coincide com o Dia Internacional para a Redução de Catástrofes, efeméride instituída em 1989 pelas Nações Unidas que, este ano, tem como tema central “Home Safe Home: Reducing Exposure, Reducing Displacement”.
Agência de Notícias com Câmara de Setúbal
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