"Um investimento de grande significado para o concelho e para a região"
O presidente da Câmara, Rui Garcia, considera tratar-se de um "investimento de grande significado, quer pelo prestígio da empresa, mas também pela confiança que a Riberalves revela nas potencialidades do concelho, quer pelo número de postos de trabalho que este investimento irá concretizar".
A Riberalves, líder do mercado nacional de bacalhau, vai investir quatro milhões de euros no aumento da capacidade produtiva da fábrica da Moita, no próximo ano. A empresa anunciou obras para 2018 e a intenção de contratar mais 30 trabalhadores. “Vamos investir no aumento de 20 por cento da capacidade produtiva e de armazenamento na fábrica da Moita”, afirmou o administrador da empresa, Ricardo Alves, à agência Lusa, no final do mês passado.
“Quanto mais tempo o bacalhau estiver em cura maior qualidade tem, por isso queremos investir no armazenamento”, justificou a empresa. Com a ampliação da unidade, cujas obras vão decorrer em várias fases durante o próximo ano, a empresa espera vir a contratar cerca de 30 trabalhadores, que se vão juntar aos 450 distribuídos entre as fábricas da Moita e de Torres Vedras.
A Câmara da Moita congratula-se com o anúncio da empresa Riberalves que vai investir quatro milhões de euros nas instalações sediadas na freguesia do Gaio Rosário. O anúncio, feito no final da semana passada, surge na sequência de vários contactos realizados pela autarquia com empresas na procura de novos investimentos para o concelho e na consolidação dos existentes, em linha com a atuação definida ao nível do desenvolvimento económico, em especial na criação de mais postos de trabalho, e de melhores condições para quem vive e trabalha no concelho.
O investimento da Riberalves, que deve ser concretizado no próximo ano, permite o alargamento das atuais instalações, representando um aumento de 20 por cento da capacidade produtiva e de armazenamento, daquela que é empresa líder no mercado nacional de bacalhau.Executivo da Câmara da Moita aplaude investimento no concelho |
O presidente da Câmara, Rui Garcia, considera tratar-se de um "investimento de grande significado, quer pelo prestígio da empresa, mas também pela confiança que a Riberalves revela nas potencialidades do concelho, quer pelo número de postos de trabalho que este investimento irá concretizar".
A Riberalves, líder do mercado nacional de bacalhau, vai investir quatro milhões de euros no aumento da capacidade produtiva da fábrica da Moita, no próximo ano. A empresa anunciou obras para 2018 e a intenção de contratar mais 30 trabalhadores. “Vamos investir no aumento de 20 por cento da capacidade produtiva e de armazenamento na fábrica da Moita”, afirmou o administrador da empresa, Ricardo Alves, à agência Lusa, no final do mês passado.
“Quanto mais tempo o bacalhau estiver em cura maior qualidade tem, por isso queremos investir no armazenamento”, justificou a empresa. Com a ampliação da unidade, cujas obras vão decorrer em várias fases durante o próximo ano, a empresa espera vir a contratar cerca de 30 trabalhadores, que se vão juntar aos 450 distribuídos entre as fábricas da Moita e de Torres Vedras.
A Riberalves espera encerrar 2017 em linha com 2016, com 144 milhões de euros facturados, a maioria dos quais são obtidos no mercado interno.
Metade da facturação é gerada nos últimos quatro meses do ano, face ao aumento de consumo durante o período do Natal.
Uma produção anual de 25 mil toneladas
Uma produção anual de 25 mil toneladas
Do volume total de negócios, 43 milhões de euros são oriundos das exportações para mais de 20 países, sendo o Brasil o principal mercado da Riberalves.
Nos próximos anos, a empresa pretende apostar num novo produto, o bacalhau sem espinhas e sem pele já processado para cozinhar, a pensar sobretudo nos EUA, um dos seus mercados emergentes onde “não se sabe comer peixe sem espinhas e sem pele, mas antes em filete”.
Nos próximos anos, a empresa pretende apostar num novo produto, o bacalhau sem espinhas e sem pele já processado para cozinhar, a pensar sobretudo nos EUA, um dos seus mercados emergentes onde “não se sabe comer peixe sem espinhas e sem pele, mas antes em filete”.
As vendas do bacalhau demolhado ultracongelado já ultrapassaram as do bacalhau tradicional seco e aumentaram o peso na facturação global de 55 em 2016 para 62 por cento este ano.
“Estamos a assistir a uma mudança nos hábitos de consumo e as pessoas preferem comprar o bacalhau demolhado ultracongelado, por estar pronto a cozinhar, em vez do bacalhau seco, uma vez que demora três dias a demolhar”, explicou.
A Ribeiralves tem uma produção anual de 25 mil toneladas. Estima-se que 88 por cento das famílias portuguesas consumam bacalhau pelo menos uma vez por ano, motivo pelo qual são processadas por ano em Portugal 40 mil toneladas, que correspondem a um volume de negócios de 400 milhões de euros, 100 dos quais no mercado externo, e dois mil postos de trabalho.
“Estamos a assistir a uma mudança nos hábitos de consumo e as pessoas preferem comprar o bacalhau demolhado ultracongelado, por estar pronto a cozinhar, em vez do bacalhau seco, uma vez que demora três dias a demolhar”, explicou.
A Ribeiralves tem uma produção anual de 25 mil toneladas. Estima-se que 88 por cento das famílias portuguesas consumam bacalhau pelo menos uma vez por ano, motivo pelo qual são processadas por ano em Portugal 40 mil toneladas, que correspondem a um volume de negócios de 400 milhões de euros, 100 dos quais no mercado externo, e dois mil postos de trabalho.
Agência de Notícias com Lusa
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