Bruno Vitorino acusa o ministro de ter mentido no caso dos pagamentos à Rumo
Esta é uma situação que também atinge colaboradores, formandos e fornecedores, pois a instituição não consegue assegurar os pagamentos.
“Todos aqueles que dependem da Rumo, e são muitos, estão em risco de passar um Natal muito complicado, pois estão a enfrentar graves dificuldades financeiras. Quase uma centena de pessoas com salários em atraso há meses. São também dezenas de formandos, muitos deles carenciados, que não recebem, desde Outubro, a bolsa que lhes foi prometida e a que têm direito. Isto revela total insensibilidade social por parte do Governo”, disse o líder da distrital ´laranja' que é, também, vereador com pelouro na Câmara do Barreiro.
Aliás, O executivo municipal do Barreiro (PS) apresentou, no final do mês passado, uma moção “pela sobrevivência da Rumo” que exige ao Governo o pagamento de verbas em atraso à instituição. “A Câmara do Barreiro delibera exigir ao Governo o pagamento das verbas em atraso, que permitirão o normal funcionamento da instituição, o pagamento das suas obrigações ao Estado e o vencimento dos seus trabalhadores”, refere a proposta, aprovada por unanimidade.
O deputado do PSD, Bruno Vitorino, diz que o ministro do Planeamento e das Infra-estruturas, Pedro Marques, mentiu quando prometeu que os pagamentos em atraso à Cooperativa de Solidariedade Social Rumo, no Barreiro. relativamente a 2017, seriam regularizados no prazo de uma semana, pois tal ainda não aconteceu. “Passados mais de 20 dias da promessa feita pelo governante, a instituição Rumo continua à espera que sejam devolvidas essas verbas, alegadamente por questões burocráticas”, sublinha o social-democrata.
“O ministro mentiu. Mais uma vez a palavra dada não é honrada. Até agora não há uma resposta concreta sobre este assunto e a Rumo já alertou que não irá conseguir cumprir com as suas obrigações fiscais, nem executar as despesas dos projectos até ao dia 31 de Dezembro de 2017, o que pode colocar em causa o futuro da instituição”, acrescenta o deputado.Associação Rumo reclama verbas e atraso do estado |
Esta é uma situação que também atinge colaboradores, formandos e fornecedores, pois a instituição não consegue assegurar os pagamentos.
“Todos aqueles que dependem da Rumo, e são muitos, estão em risco de passar um Natal muito complicado, pois estão a enfrentar graves dificuldades financeiras. Quase uma centena de pessoas com salários em atraso há meses. São também dezenas de formandos, muitos deles carenciados, que não recebem, desde Outubro, a bolsa que lhes foi prometida e a que têm direito. Isto revela total insensibilidade social por parte do Governo”, disse o líder da distrital ´laranja' que é, também, vereador com pelouro na Câmara do Barreiro.
Aliás, O executivo municipal do Barreiro (PS) apresentou, no final do mês passado, uma moção “pela sobrevivência da Rumo” que exige ao Governo o pagamento de verbas em atraso à instituição. “A Câmara do Barreiro delibera exigir ao Governo o pagamento das verbas em atraso, que permitirão o normal funcionamento da instituição, o pagamento das suas obrigações ao Estado e o vencimento dos seus trabalhadores”, refere a proposta, aprovada por unanimidade.
O município expressou também solidariedade a toda a direcção, colaboradores e utentes da Rumo, “neste período difícil de incerteza face ao futuro da instituição”.
As justificações do Governo
Na altura, o Ministério do Planeamento e das Infra-estruturas disse, em comunicado, que estava a aguardar a apresentação de documentação relativa a despesas, que “serão pagas no prazo máximo de uma semana”. E lembrou que, entre reembolsos e adiantamentos, em 2016 e 2017, já pagou à associação 963 mil euros de fundos europeus.
Alegadamente, o montante que está em atraso é referente a um conjunto de projectos ligados ao Instituto do Emprego e Formação Profissional e à CCDR de Lisboa, nomeadamente ao projecto Formar (Medida de Qualificação Profissional para Pessoas com Deficiência e/ou Incapacidade) que tem como organismo intermédio o Instituto do Emprego e Formação Profissional e a entidade financiadora CCDR Lisboa.
Neste momento, a cooperativa atravessa uma situação de “estrangulamento de tesouraria” que dificulta o seu funcionamento normal e a impede de cumprir os seus compromissos para com colaboradores e fornecedores. A acrescentar a estas dificuldades, a Rumo já tornou público que, se a situação não se alterar, não terá condições de honrar compromissos legais também com a segurança social e com as finanças.
PSD diz que Rumo tem futuro incerto
Face às incertezas quanto ao futuro da instituição, o deputado do PSD já alertou para as consequências do encerramento da Rumo.
“O encerramento da sua actividade irá afectar mais de seis mil pessoas em situação de desvantagem ou exclusão, impedir o acompanhamento de 1500 pessoas por ano com incapacidade ou deficiência, bloqueando a formação e inserção no mercado de trabalho de mais de 300 pessoas. Também irá colocar em causa 78 postos de trabalho nos concelhos do Barreiro, Moita, Lisboa e Oeiras”, disse Bruno Vitorino.
Com actividade iniciada em 1981, a Rumo é uma cooperativa, sem fins lucrativos, sediada no Barreiro, que tem por objectivo fundamental a solidariedade social e o desenvolvimento de actividades de apoio em diferentes domínios de intervenção a pessoas em situação de desvantagem, visando a defesa dos seus direitos individuais e de cidadania, designadamente no quadro da promoção do direito à igualdade de oportunidades e à inclusão escolar, profissional e comunitária.
O trabalho desenvolvido por esta instituição estende-se a vários concelhos da Área Metropolitana de Lisboa, integrando vários projectos de apoio a pessoas na inclusão educativa, profissional e comunitária, na perspectiva do movimento de emprego apoiado.
As justificações do Governo
Na altura, o Ministério do Planeamento e das Infra-estruturas disse, em comunicado, que estava a aguardar a apresentação de documentação relativa a despesas, que “serão pagas no prazo máximo de uma semana”. E lembrou que, entre reembolsos e adiantamentos, em 2016 e 2017, já pagou à associação 963 mil euros de fundos europeus.
Alegadamente, o montante que está em atraso é referente a um conjunto de projectos ligados ao Instituto do Emprego e Formação Profissional e à CCDR de Lisboa, nomeadamente ao projecto Formar (Medida de Qualificação Profissional para Pessoas com Deficiência e/ou Incapacidade) que tem como organismo intermédio o Instituto do Emprego e Formação Profissional e a entidade financiadora CCDR Lisboa.
Neste momento, a cooperativa atravessa uma situação de “estrangulamento de tesouraria” que dificulta o seu funcionamento normal e a impede de cumprir os seus compromissos para com colaboradores e fornecedores. A acrescentar a estas dificuldades, a Rumo já tornou público que, se a situação não se alterar, não terá condições de honrar compromissos legais também com a segurança social e com as finanças.
PSD diz que Rumo tem futuro incerto
Face às incertezas quanto ao futuro da instituição, o deputado do PSD já alertou para as consequências do encerramento da Rumo.
“O encerramento da sua actividade irá afectar mais de seis mil pessoas em situação de desvantagem ou exclusão, impedir o acompanhamento de 1500 pessoas por ano com incapacidade ou deficiência, bloqueando a formação e inserção no mercado de trabalho de mais de 300 pessoas. Também irá colocar em causa 78 postos de trabalho nos concelhos do Barreiro, Moita, Lisboa e Oeiras”, disse Bruno Vitorino.
Com actividade iniciada em 1981, a Rumo é uma cooperativa, sem fins lucrativos, sediada no Barreiro, que tem por objectivo fundamental a solidariedade social e o desenvolvimento de actividades de apoio em diferentes domínios de intervenção a pessoas em situação de desvantagem, visando a defesa dos seus direitos individuais e de cidadania, designadamente no quadro da promoção do direito à igualdade de oportunidades e à inclusão escolar, profissional e comunitária.
O trabalho desenvolvido por esta instituição estende-se a vários concelhos da Área Metropolitana de Lisboa, integrando vários projectos de apoio a pessoas na inclusão educativa, profissional e comunitária, na perspectiva do movimento de emprego apoiado.
Agência de Notícias com Lusa
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