Fábrica de Palmela pode parar a 2 e 3 de Fevereiro
Primeiro, disse, o sindicato ainda não conhece a proposta votada em plenário. Depois, referiu que há uma reunião com a Comissão de Trabalhadores agendada para esta esta sexta-feira, seguindo-se outra com a administração da Autoeuropa no dia 9 de Janeiro. Até essa data, disse este responsável sindical, não haverá nenhuma decisão.
A fábrica de Palmela já teve uma greve a 30 de Agosto, convocada então pelo Site-sul, e na sequência do primeiro pré-acordo negociado entre a administração e a anterior Comissão de Trabalhadores, que já estava então demissionária. Posteriormente, o secretário-geral da UGT, Carlos Silva, afirmou que a estratégia do Site-Sul tinha sido de “uma enorme irresponsabilidade”.
A Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa foi, mais uma vez, contrariada pela vontade expressa da maioria dos trabalhadores: uma proposta surgida de um grupo de base foi aprovada em cinco dos seis plenários realizados durante o dia e noite de quarta-feira. Um primeiro plenário, com predominância dos trabalhadores de escritórios, rejeitou a proposta de dois dias de greve. Mas os restantes, realizados ao longo do dia, foram-na aprovando sempre com expressivas maiorias. Os plenários de ontem mandataram a Comissão de Trabalhadores para negociar com a Administração com base nesta proposta e marcaram um novo plenário para o dia 17 de Janeiro, com o intuito de avaliar o que entretanto tiver sucedido nas negociações. Decidiram também que, a manter-se a anunciada intenção da Administração, de impor unilateralmente os horários que pretende, o processo de luta contra essa imposição se iniciará com uma greve nos dias 2 e 3 de Fevereiro.
A proposta rejeita o plano da Administração, de impor o trabalho obrigatório aos fins de semana e prevê a criação de um turno especial que efectue esse trabalho e seja apenas constituído por trabalhadores voluntários para o efeito ou, na falta de um número suficiente de voluntários, por trabalhadores contratados para o efeito.
Segundo a proposta, os trabalhadores do turno de fins de semana deverão trabalhar 12 horas ao sábado e doze horas ao domingo, e só voltar a trabalhar no fim de semana seguinte.
Os plenários de quarta-feira mandataram a Comissão de Trabalhadores para negociar com a Administração com base nesta proposta e marcaram um novo plenário para o dia 17 de Janeiro, com o intuito de avaliar o que entretanto tiver sucedido nas negociações.
Decidiram também que, a manter-se a anunciada intenção da Administração, de impor unilateralmente os horários que pretende, o processo de luta contra essa imposição se iniciará com uma greve nos dias 2 e 3 de Fevereiro.
Depois de ver rejeitado por expressiva maioria, em votação secreta, o pré-acordo que assinara com a Administração, a Comissão de Trabalhadores anunciara que voltaria a negociar, tentando encontrar um consenso com a entidade patronal. Essas negociações, a reabrir entretanto, vêem-se agora condicionadas por um mandato imperativo dos plenários, que vincula a Comissão de Trabalhadores.
Sindicatos discutem greve
A Autoeuropa pode vir a confrontar-se com uma nova greve, depois de os trabalhadores da fábrica da fábrica de Palmela terem aprovado nos plenários uma proposta nesse sentido apresentada por um trabalhador. No entanto, para que tal se concretize, será necessário que a greve seja convocada pelos sindicatos, como o Site-Sul (afecto à CGTP e que está representado na Comissão de Trabalhadores) ou o Sindel (ligado à UGT).
“São os sindicatos que determinam agora se há ou não greve”, concretizou o responsável da Comissão de Trabalhadores, em declarações ao Dinheiro Vivo, que avançou com a notícia. A confirmar-se a greve, esta irá ocorrer a 2 e 3 de Fevereiro, período em que começam a vigorar as regras do novo modelo laboral, aplicado de forma unilateral pela administração após o chumbo de dois pré-acordos ligados ao novo esquema de trabalho previsto para responder às encomendas do modelo T-Roc.
Por parte do Sindel, um dos seus responsáveis, Isidoro Barradas, afirmou ao jornal Público que a convocação de uma greve (com a consequente entrega de um pré-aviso no Ministério do Trabalho) é algo que, neste momento, não faz parte dos planos do sindicato.
Já da parte do Site-sul, um dos seus dirigentes, Eduardo Florindo, explica que é preciso dar ainda alguns passos até que seja tomada uma decisão.Segundo a proposta, os trabalhadores do turno de fins de semana deverão trabalhar 12 horas ao sábado e doze horas ao domingo, e só voltar a trabalhar no fim de semana seguinte.
Os plenários de quarta-feira mandataram a Comissão de Trabalhadores para negociar com a Administração com base nesta proposta e marcaram um novo plenário para o dia 17 de Janeiro, com o intuito de avaliar o que entretanto tiver sucedido nas negociações.
Decidiram também que, a manter-se a anunciada intenção da Administração, de impor unilateralmente os horários que pretende, o processo de luta contra essa imposição se iniciará com uma greve nos dias 2 e 3 de Fevereiro.
Depois de ver rejeitado por expressiva maioria, em votação secreta, o pré-acordo que assinara com a Administração, a Comissão de Trabalhadores anunciara que voltaria a negociar, tentando encontrar um consenso com a entidade patronal. Essas negociações, a reabrir entretanto, vêem-se agora condicionadas por um mandato imperativo dos plenários, que vincula a Comissão de Trabalhadores.
Sindicatos discutem greve
A Autoeuropa pode vir a confrontar-se com uma nova greve, depois de os trabalhadores da fábrica da fábrica de Palmela terem aprovado nos plenários uma proposta nesse sentido apresentada por um trabalhador. No entanto, para que tal se concretize, será necessário que a greve seja convocada pelos sindicatos, como o Site-Sul (afecto à CGTP e que está representado na Comissão de Trabalhadores) ou o Sindel (ligado à UGT).
“São os sindicatos que determinam agora se há ou não greve”, concretizou o responsável da Comissão de Trabalhadores, em declarações ao Dinheiro Vivo, que avançou com a notícia. A confirmar-se a greve, esta irá ocorrer a 2 e 3 de Fevereiro, período em que começam a vigorar as regras do novo modelo laboral, aplicado de forma unilateral pela administração após o chumbo de dois pré-acordos ligados ao novo esquema de trabalho previsto para responder às encomendas do modelo T-Roc.
Por parte do Sindel, um dos seus responsáveis, Isidoro Barradas, afirmou ao jornal Público que a convocação de uma greve (com a consequente entrega de um pré-aviso no Ministério do Trabalho) é algo que, neste momento, não faz parte dos planos do sindicato.
Primeiro, disse, o sindicato ainda não conhece a proposta votada em plenário. Depois, referiu que há uma reunião com a Comissão de Trabalhadores agendada para esta esta sexta-feira, seguindo-se outra com a administração da Autoeuropa no dia 9 de Janeiro. Até essa data, disse este responsável sindical, não haverá nenhuma decisão.
Na semana passada, a direcção e os representantes da Autoeuropa estiveram reunidos com o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, mas as posições pareciam irredutíveis, com a Comissão de Trabalhadores a remeter para o plenário que se ia realizar e a gestão a dizer que o que poderia mudar era o modelo de trabalho do segundo semestre do ano que vem.
Em paralelo às movimentações ligadas ao novo modelo de trabalho, há também questões ligadas ao acordo laboral, com a Comissão de Trabalhadores a preparar o seu caderno reivindicativo. Os representantes dos trabalhadores defendem medidas como, segundo disse o responsável à Lusa, “prémios por objectivos, progressão nas carreiras, seguro de saúde, apoio escolar, bem como uma proposta de aumentos salariais de 6,5 por cento em 2018", reunidas num documento com 24 pontos.
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