Solução formativa com uma taxa de sucesso que ronda os 80 por cento
Um workshop formativo direcionado a desempregados, realizado ao longo de três semanas, em Setúbal, despertou capacidades e impulsionou a autoestima de dezena e meia de pessoas para encontrarem novos rumos de empregabilidade. No workshop “Talentos em Livre Trânsito”, promovido pela organização Sapana, participaram homens e mulheres, de diferentes idades e distintas formações profissionais. Em comum, a situação de desemprego e a vontade de dar um novo rumo às vidas profissionais. “Este projeto tem uma importância muito grande e, entre as várias componentes, tem particular relevância na formação pessoal que é uma das questões mais relevantes e decisivas para as pessoas mudarem as suas vidas”, destacou o vereador da Câmara de Setúbal Carlos Rabaçal.
Este foi o denominador da ação realizada em Setúbal, organizada com o apoio da Câmara Municipal e integrada no Nosso Bairro, Nossa Cidade, com cerca de 50 por cento dos participantes provenientes de bairros da zona da Bela Vista, no qual incide o programa municipal.
Neste sentido, vincou Carlos Rabaçal, o “Talentos em Livre Trânsito” enquadra-se na lógica do Nosso Bairro, Nossa Cidade, uma vez que capacita as pessoas nos domínios da empregabilidade, autonomia e capacidade de viver os próprios horizontes, transversais ao programa em desenvolvimento desde 2012.
O autarca acrescentou que esta é uma solução formativa “muito interessante, diferente do habitual, com uma taxa de sucesso que ronda os 80 por cento, e que cria condições para cada um descobrir a sua solução de emprego e enfrentar a realidade do mercado de trabalho”.
O workshop, realizado ao longo de nove dias, em três semanas, no Centro Social Nossa Senhora da Paz da Cáritas, na Bela Vista, funcionou como um“espaço em que as pessoas trabalharam sobre elas próprias e ao nível do desenvolvimento pessoal”, explicou a formadora da Sapana Marta Horta.
A ação, que em Setúbal teve “um significado especial por ser a quinquagésima do programa Talentos em Livre Trânsito”, assinalou a formadora, teve como principal objetivo “capacitar as pessoas para encontrarem soluções de empregabilidade, seja criando os próprios negócios ou por conta de outrem”.
O workshop culminou na tarde de dia 8 na Casa da Baía com a sessão “Dolphin Tank”, em que os participantes fizeram uma pequena apresentação pessoal e deram a conhecer a um júri, composto por representantes de diversas entidades com atividade em Setúbal, objetivos, sonhos e ambições profissionais.
11 desempregados à procura dos sonhos
Isabel Quadros, da Junta de Freguesia de São Sebastião, Otília Dias, da Cáritas, Miguel Lopes, do Alegro Setúbal, Carla Tavares, da Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Setúbal, Margarida Ferreira, do ACES Arrábida, e Marta Bravo, ex-consultora financeira, compuseram o elenco do júri.
Juntos, deram feedback, apontaram pontos fortes e aspetos a melhorar aos 11 formandos que terminaram o workshop, sendo que, dos 18 inscritos iniciais, três arranjaram emprego na primeira semana e quatro acabaram por desistir da formação orientada pela equipa da Sapana.
Fernanda, cujo primeiro trabalho foi ser enfermeira, teve de abraçar as lides da cozinha quando se mudou para Portugal, por não ter conseguido a equivalência do curso. Agora, ambiciona um trabalho em que possa trabalhar em prol do bem-estar e novamente em contacto com as pessoas.
Já a jovem Alexandra, procura forma de financiar um trabalho de investigação, dando seguimento à licenciatura em Bioquímica e ao mestrado em Microbiologia, preferencialmente em Portugal. A isto, juntam-se as paixões pela maquilhagem e pela dança.
A criação do próprio negócio está no horizonte de Adelaide. Com formação técnica em organização de eventos, procura experiências que lhe permitam dar este salto e criar uma empresa dedicada à organização de pequenos eventos, mais direcionados para as necessidades pessoais de cada indivíduo.
Estas foram apenas alguns dos testemunhos dos 11 formandos que concluíram, em Setúbal, o workshop “Talentos em Livre Trânsito”, uma das ações da organização Sapana, palavra que em nepalês significa sonho.
Neste sentido, vincou Carlos Rabaçal, o “Talentos em Livre Trânsito” enquadra-se na lógica do Nosso Bairro, Nossa Cidade, uma vez que capacita as pessoas nos domínios da empregabilidade, autonomia e capacidade de viver os próprios horizontes, transversais ao programa em desenvolvimento desde 2012.
O autarca acrescentou que esta é uma solução formativa “muito interessante, diferente do habitual, com uma taxa de sucesso que ronda os 80 por cento, e que cria condições para cada um descobrir a sua solução de emprego e enfrentar a realidade do mercado de trabalho”.
O workshop, realizado ao longo de nove dias, em três semanas, no Centro Social Nossa Senhora da Paz da Cáritas, na Bela Vista, funcionou como um“espaço em que as pessoas trabalharam sobre elas próprias e ao nível do desenvolvimento pessoal”, explicou a formadora da Sapana Marta Horta.
A ação, que em Setúbal teve “um significado especial por ser a quinquagésima do programa Talentos em Livre Trânsito”, assinalou a formadora, teve como principal objetivo “capacitar as pessoas para encontrarem soluções de empregabilidade, seja criando os próprios negócios ou por conta de outrem”.
O workshop culminou na tarde de dia 8 na Casa da Baía com a sessão “Dolphin Tank”, em que os participantes fizeram uma pequena apresentação pessoal e deram a conhecer a um júri, composto por representantes de diversas entidades com atividade em Setúbal, objetivos, sonhos e ambições profissionais.
11 desempregados à procura dos sonhos
Isabel Quadros, da Junta de Freguesia de São Sebastião, Otília Dias, da Cáritas, Miguel Lopes, do Alegro Setúbal, Carla Tavares, da Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Setúbal, Margarida Ferreira, do ACES Arrábida, e Marta Bravo, ex-consultora financeira, compuseram o elenco do júri.
Juntos, deram feedback, apontaram pontos fortes e aspetos a melhorar aos 11 formandos que terminaram o workshop, sendo que, dos 18 inscritos iniciais, três arranjaram emprego na primeira semana e quatro acabaram por desistir da formação orientada pela equipa da Sapana.
Fernanda, cujo primeiro trabalho foi ser enfermeira, teve de abraçar as lides da cozinha quando se mudou para Portugal, por não ter conseguido a equivalência do curso. Agora, ambiciona um trabalho em que possa trabalhar em prol do bem-estar e novamente em contacto com as pessoas.
Já a jovem Alexandra, procura forma de financiar um trabalho de investigação, dando seguimento à licenciatura em Bioquímica e ao mestrado em Microbiologia, preferencialmente em Portugal. A isto, juntam-se as paixões pela maquilhagem e pela dança.
A criação do próprio negócio está no horizonte de Adelaide. Com formação técnica em organização de eventos, procura experiências que lhe permitam dar este salto e criar uma empresa dedicada à organização de pequenos eventos, mais direcionados para as necessidades pessoais de cada indivíduo.
Estas foram apenas alguns dos testemunhos dos 11 formandos que concluíram, em Setúbal, o workshop “Talentos em Livre Trânsito”, uma das ações da organização Sapana, palavra que em nepalês significa sonho.
Agência de Notícias com Câmara de Setúbal
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