ERS diz que unidade de saúde alentejana colocou em risco doente com queimaduras graves
Segundo a ERS - Entidade Reguladora da Saúde -, o transporte foi realizado “sem acompanhamento médico e/ou de enfermagem, sem interlocutores definidos no estabelecimento de origem e de destino e sem qualquer garantia de aceitação do utente pelo hospital de destino”.
O caso remonta a Maio de 2017 quando um homem de 45 anos sofreu queimaduras de terceiro grau na face, em Alcácer do Sal, e passou pelos hospitais de Santa Maria, em Lisboa, e São Bernardo, em Setúbal, antes de dar entrada na unidade de queimados de Coimbra.
A investigação concluiu que “o transporte do doente para o Hospital de Setúbal, em ambulância não medicalizada e sem acompanhamento especializado, colocou o doente em risco, uma vez que não foram, […] salvaguardadas as condições básicas de segurança” para o seu transporte.
A ERS sublinha que os procedimentos assistenciais empregues pela Unidade Local de Saúde Litoral Alentejano não garantiram “a proteção dos direitos e interesses legítimos do utente”, pelo qual emitiu uma instrução “de forma a obviar à repetição de situações futuras de índole idêntica à ocorrida”.
A ERS emitiu também uma ordem à Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano para que implemente imediatamente a ‘Triagem de Manchester’ em todas as unidades com serviços de urgência devido a “constrangimentos na prestação de cuidados de saúde de qualidade e segurança dos utentes no Serviço de Urgência”.
O regulador da saúde concluiu que a Unidade Local de Saúde Litoral Alentejano colocou um doente com queimaduras graves em risco ao transportá-lo sem acompanhamento médico e sem garantia de que iria ser aceite no hospital de destino. Após todas as diligências realizadas, constatou-se que “não foi garantida, de forma cabal, a continuidade dos cuidados prestados ao utente, por via dos concretos moldes em que a transferência foi operacionalizada”, refere uma deliberação da Entidade Reguladora da Saúde divulgada esta quarta-feira. Segundo a imprensa, a vítima deslocou-se por meios próprios ao centro de saúde de Alcácer do Sal de onde foi transportado para a unidade de queimados do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde não havia vagas. De seguida, foi levado para o Hospital de São Bernardo, em Setúbal, de onde foi transportado por helicóptero do INEM para o Hospital Universitário de Coimbra.
Doente foi transportado pelo INEM de Setúbal para Coimbra |
Segundo a ERS - Entidade Reguladora da Saúde -, o transporte foi realizado “sem acompanhamento médico e/ou de enfermagem, sem interlocutores definidos no estabelecimento de origem e de destino e sem qualquer garantia de aceitação do utente pelo hospital de destino”.
O caso remonta a Maio de 2017 quando um homem de 45 anos sofreu queimaduras de terceiro grau na face, em Alcácer do Sal, e passou pelos hospitais de Santa Maria, em Lisboa, e São Bernardo, em Setúbal, antes de dar entrada na unidade de queimados de Coimbra.
A investigação concluiu que “o transporte do doente para o Hospital de Setúbal, em ambulância não medicalizada e sem acompanhamento especializado, colocou o doente em risco, uma vez que não foram, […] salvaguardadas as condições básicas de segurança” para o seu transporte.
A ERS sublinha que os procedimentos assistenciais empregues pela Unidade Local de Saúde Litoral Alentejano não garantiram “a proteção dos direitos e interesses legítimos do utente”, pelo qual emitiu uma instrução “de forma a obviar à repetição de situações futuras de índole idêntica à ocorrida”.
A ERS emitiu também uma ordem à Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano para que implemente imediatamente a ‘Triagem de Manchester’ em todas as unidades com serviços de urgência devido a “constrangimentos na prestação de cuidados de saúde de qualidade e segurança dos utentes no Serviço de Urgência”.
Agência de Notícias com Lusa
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